Abrir um negócio é uma tarefa desafiadora, especialmente quando pensamos nos recursos para iniciar as operações
De acordo com o relatório da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2022, realizado pelo Sebrae e pela Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas (Anegepe), 60% dos entrevistados citaram ter uma empresa como um dos maiores desejos.
“Abrir um negócio é uma tarefa desafiadora, especialmente quando pensamos nos recursos para iniciar as operações”, diz Paco Fazito, Consultor Financeiro, Mestre em Administração de Empresas e Embaixador da S.I.N. Implant System. “As linhas de crédito existem para ajudar tanto no início como na expansão dos empreendimentos, mas é fundamental que o empreendedor saiba escolher a modalidade que efetivamente se encaixe no fluxo de caixa projetado para o negócio”, completa.
Esta não é uma análise simples e vários aspectos devem ser levados em conta, como prazo do empréstimo, custo efetivo total da operação, taxa de juros, carência, entre outros. Para ajudar a descomplicar a tarefa, confira cinco dicas valiosas do especialista:
- Antes de fazer o empréstimo: o empreendedor deve fazer uma análise minuciosa de seu fluxo de caixa projetado, antes de partir para a contratação de crédito. “Isso significa basicamente ter uma estimativa das entradas e saídas de dinheiro do caixa da empresa durante determinado período”, explica Fazito. “O empréstimo deve estar em sinergia com as projeções realizadas”, completa.
- Buscando as opções mais favoráveis no mercado: segundo o consultor financeiro, os empréstimos subsidiados por agências de fomento, como o BNDES (empresa federal) e o BDMG (empresa estadual, de Minas Gerais), por exemplo, devem ser considerados primordialmente. “Estas são linhas com custos mais atrativos e baixas garantias envolvidas”, diz Paco. “E, portanto, atendem o empreendedor, que geralmente não tem um score de crédito considerável e tem grande dificuldade de conseguir empréstimos de qualidade com taxas mais baixas”, completa.
- Cuidado com as tributações extras: seguros, tributos e taxas de registros aumentam o custo efetivo total do empréstimo e o empreendedor deve estar atento a estes pontos. “É importante reforçar que o empréstimo precisa caber no fluxo de caixa projetado para o empreendimento e estes itens elevam consideravelmente o valor das parcelas”, destaca Paco.
- Atenção ao prazo: o especialista explica que empréstimos com prazos curtos são perigosos, já que podem comprometer o empreendedor logo em seu início. Portanto, o ideal é que o empréstimo seja de médio ou longo prazo – justamente para o empresário conquistar fôlego financeiro. Outra dica é tentar apostar em empréstimos que tenham carência (onde o primeiro vencimento aconteça dali a seis meses, por exemplo). Isso, segundo o consultor, contribui para a organização financeira do empreendimento.
- Tenha a ajuda de um consultor especializado: ao contratar um empréstimo, o empreendedor tem que ter a segurança e certeza de que o valor da parcela não irá onerá-lo ainda mais. Nesse sentido, a ajuda de um consultor financeiro é valiosa – este profissional irá ajudar em todas as etapas do processo, desde selecionar as melhores opções até fazer uma análise detalhada e assertiva dos contratos de empréstimo, garantindo que o empresário faça a melhor escolha.
Fonte: Varejo S.A