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19 de maio de 2025
Dívida dos brasileiros volta a subir e já corrói...

Trajetória de alta ficou mais clara a partir de dezembro de 2024, segundo dados do Banco Central (BC) A parcela …

Trajetória de alta ficou mais clara a partir de dezembro de 2024, segundo dados do Banco Central (BC)

A parcela do orçamento das famílias brasileiras comprometida com o pagamento de dívidas voltou a aumentar e já está em nível similar ao período do lançamento do programa Desenrola, criado pelo governo Lula em 2023 para estimular a renegociação de débitos e reduzir o elevado endividamento dos brasileiros.

A trajetória de alta ficou mais clara a partir de dezembro de 2024. Em fevereiro deste ano, último dado disponível, 27,2% da renda das famílias foi destinada ao pagamento de dívidas, segundo informações do Banco Central (BC). É o maior nível desde julho de 2023 (27,3%), quando foi lançada a primeira fase do Desenrola.

Sobra menos

Comprometimento da renda das famílias com dívidas voltou a subir e está no maior nível desde meados de 2023

Segundo economistas, a piora decorre principalmente do crescimento da concessão de empréstimos no segundo semestre de 2024 e do aumento da taxa básica de juros (Selic), que, em 12 meses, foi de 10,5% a 14,75% ao ano, um recorde em quase duas décadas. A desaceleração econômica esperada com alta dos juros também deve afetar o quadro.

Em um período de aperto monetário e endividamento em alta, os bancos tendem a restringir a oferta de empréstimos, e o que sobra para as famílias em dificuldades é recorrer a modalidades com juros mais altos, como o cheque especial, o rotativo do cartão e o crédito pessoal. Ou seja, a tendência é de aumento da contratação de dívidas mais caras, comprometendo fatia ainda maior do orçamento nos lares.

Inflação complica

A escalada dos juros reflete o esforço do BC para frear a inflação, outro fator que estrangula contas domiciliares. Mesmo com a desaceleração em abril, o IPCA acumulado em 12 meses ficou em 5,53%, acima da margem de tolerância (1,5 ponto percentual) da meta anual de 3%.

Entre os principais vilões estão alimentos e serviços como transporte, que afetam mais o bolso das famílias mais vulneráveis ao endividamento. Com parte do orçamento consumido por dívidas e gastos fixos, muitos responsáveis por domicílios são levados a novos empréstimos.

Viúva, a aposentada Maria Regina Cordeiro, de 72 anos, vive em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, com uma filha que trabalha como autônoma e tem dificuldades de ajudar nas despesas sem uma fonte fixa de renda.

Na prática, a aposentadoria e a pensão do marido — que somam pouco mais de R$ 3 mil — têm de dar conta de todas as contas da casa. Ela faz algum ganho extra com um pequeno comércio de bairro porque praticamente toda a sua renda fixa está comprometida com contas mensais e prestações de empréstimos: R$ 2.800.

— Está tudo caro demais. Gás, água e alimentação. Tenho de bancar tudo sozinha. Tento me organizar, mas nem sempre consigo. Meus dois salários mínimos vão praticamente todos para pagar dívida — diz Maria Regina, que se queixa também da alta do preço do café na padaria do bairro.

A lista de compromissos mensais dela é extensa. Ela destaca internet, contribuições previdenciárias da filha autônoma, um título de capitalização, seguros de cartão de crédito, alimentação, IPTU e gás de cozinha. Mas a principal preocupação da aposentada é escapar do cheque especial, cujos juros giram em torno de 130% ao ano, em média.

— Costumo sacar o dinheiro quando recebo, tenho a impressão de que tenho mais controle. Antes de chegar ao fim do mês, tento não usar o cartão de débito para evitar o cheque especial. Quando entro no especial, peço minha filha para fazer um Pix para sair dessa situação, mas nem sempre conseguimos — conta.

‘Aperta daqui, cobre dali’

Em Piedade, na Zona Norte do Rio, a copeira hospitalar Alexandra Gonçalves, de 49 anos, viu a parcela da renda familiar comprometida com dívidas engordar nos últimos meses. Ela divide o lar com o filho Alan, de 27 anos, gerente de uma pizzaria, e a neta Zoe, de 4, que tem autismo e recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

A renda familiar gira em torno de R$ 5.700. Em outubro do ano passado, Alexandra fez um empréstimo consignado vinculado ao benefício da neta, de R$ 14 mil, para arcar com despesas médicas. Desde então, parcelas descontadas e gastos fixos da família dão a impressão de que sobra pouco para consumo.

— Hoje, quase R$ 3 mil vão só para pagar aluguel, alimentação, cartão de crédito, empréstimo consignado e cuidados com minha neta, que tem plano de saúde e precisa de assistência contínua. Tem mês que a gente aperta daqui para cobrir dali — diz Alexandra.

Desenrola foi bem-sucedido, mas alívio parece ter ficado para trás

Segundo o economista Caio Napoleão, da consultoria MCM 4intelligence, o Desenrola foi bem-sucedido no plano de reduzir o comprometimento de renda da população. De julho de 2023 a fevereiro de 2025, o percentual mais baixo foi o de maio de 2024 (25,8%), justamente o último mês de vigência do programa federal.

O Desenrola incentivou a renegociação de dívidas contraídas até 2022 em bancos e outros setores, como varejistas e serviços públicos, mas o alívio nas famílias parece já ter sumido com novas dívidas e juros mais altos.

Desde maio de 2024, diz Napoleão, cerca de 70% do crescimento do comprometimento de renda é explicado pela amortização do montante principal das dívidas, principalmente por conta do aumento do crédito pessoal, do uso de cartões e do financiamento de veículos.

O restante da piora está relacionado ao pagamento de juros, natural diante do aumento da Selic. Mas a renda, outro componente da equação, ajudou: cresceu 9,5% entre maio de 2024 e fevereiro deste ano.

— A renda cresceu bem, mas as famílias tomaram crédito com ainda mais ímpeto enquanto o BC começou a subir juros — frisa Napoleão.

Crédito do Trabalhador

A expectativa do governo e de parte do mercado é de que a situação melhore com a migração de dívidas viabilizada pelo recém-lançado Crédito do Trabalhador, que ampliou o acesso ao consignado a todos os empregados com carteira assinada do país, mais de 40 milhões de pessoas. Mas isso depende de o novo modelo ser usado principalmente para renegociar dívidas mais caras.

Com o desconto das parcelas na folha de pagamentos, o consignado tem juros menores e prazos maiores porque o risco de inadimplência para os bancos é mais baixo. Antes dessa reformulação, a modalidade para trabalhadores do setor privado era restrita aos de grandes empresas, que faziam acordos com bancos. Agora uma plataforma dá acesso a todos os empregados formais.

Em pouco mais de um mês de operação, já foram concedidos R$ 10,1 bilhões em empréstimos consignados para 1,8 milhão de trabalhadores nessa nova modalidade, segundo o Ministério do Trabalho. Deste montante, R$ 2 bilhões são referentes à migração de dívidas antigas, mais caras, como o crédito pessoal.

Na avaliação da economista Isabela Tavares, da Tendências Consultoria, ao contrário do Desenrola, que foi um alívio para famílias com a “corda no pescoço”, o novo consignado é uma mudança estrutural no mercado de crédito, com maior acesso da população a empréstimos mais baratos.

Além da nova linha de crédito, a equipe econômica entende que, para combater o alto comprometimento de renda com dívidas, é necessário aumentar o que chama de cidadania financeira, considerando a forte inclusão bancária dos últimos anos. Isso envolve programas de educação financeira, mas também maior proteção ao consumidor de serviços bancários no Brasil.

Governo quer prevenção

A avaliação do governo é de que os bancos precisam se envolver mais nesse aspecto para evitar que as famílias se compliquem e tenham o orçamento consumido por dívidas. O secretário de Reformas Econômicas da Fazenda, Marcos Pinto, diz que, em países como EUA e Inglaterra, os bancos são obrigados a avaliar a situação financeira dos tomadores de crédito e a auxiliá-los a encontrar opções mais adequadas a seus perfis para evitar o endividamento elevado.

— No geral, o Brasil precisa ter um foco maior na proteção de consumidores de produtos financeiros. Já fizemos um trabalho de inclusão financeira e, agora, precisamos de um trabalho de cidadania financeira. Esse trabalho passa, por um lado, por educação e informação, mas também por proteção. Os países desenvolvidos têm isso — diz o secretário.

O Ministério da Fazenda diz estar trabalhando em uma agenda de reformas para melhorar o ambiente de negócios e reduzir o custo do crédito no país. Uma das ideias é reorganizar a regulação financeira, redividindo-a em duas dimensões: a prudencial, que zela pela solidez de instituições e do sistema, e a de proteção ao consumidor. Essa reformulação é prioridade da Fazenda neste ano, mas a proposta ainda não está finalizada.

O tema também está na agenda estratégica do novo presidente do BC, Gabriel Galípolo. Regulador do sistema bancário, o BC informou que tem fortalecido ações para promover a cidadania financeira no país. “A atuação da autarquia se dá junto à sociedade e junto às instituições financeiras; neste último, por meio de ações regulatórias e de supervisão de conduta”, diz o BC, em nota.

O texto cita, por exemplo, uma norma de 2021 que requer dos bancos a adequação dos produtos e serviços ofertados ou recomendados às necessidades, aos interesses e aos objetivos dos clientes e usuários. Também menciona a regra que limitou os juros no rotativo do cartão ao valor original da dívida e o teto de 8% ao mês no cheque especial.

16 de maio de 2025
7 pontos fundamentais para a digitalização dos...

O conceito de digitalização 360º surge como uma abordagem revolucionária para empresas A digitalização está transformando o mercado, e o …

O conceito de digitalização 360º surge como uma abordagem revolucionária para empresas

A digitalização está transformando o mercado, e o conceito de digitalização 360º surge como uma abordagem revolucionária para empresas que buscam uma transformação completa. Esse conceito vai além do simples e-commerce, envolvendo a integração total da tecnologia em todos os aspectos da operação empresarial.

Fábio Rogério, co-CEO da ALFA Consultoria, explica que a digitalização 360º é a integração total de tecnologias digitais em todos os aspectos da organização. “Isso visa transformar a empresa ao incorporar tecnologia em cada aspecto das operações, desde processos internos e marketing até atendimento ao cliente”, afirma.

Edison Tamascia, presidente da Febrafar e Farmarcas, destaca que a digitalização deve ser abrangente e não se limitar apenas à presença online. “Para realmente transformar uma empresa, é necessário considerar a digitalização em todos os aspectos da operação, desde a gestão interna até a experiência do cliente,” explica Edison.

Ou seja, apesar de o e-commerce ser uma parte importante da digitalização, o verdadeiro impacto ocorre quando a digitalização é aplicada de maneira holística a todos os processos da empresa.

Edison explica que “a digitalização 360º deve envolver a automação de processos internos e a adaptação às novas expectativas dos consumidores.” Para ele, a transformação digital deve ser pensada de forma a englobar todas as operações do varejo, possibilitando uma verdadeira integração e inovação.

Assim, segundo Edison Tamascia e Fábio Rogério, os principais componentes dessa abordagem incluem:

  • Integração total: a digitalização deve abranger todos os aspectos da organização, oferecendo uma visão unificada e eficiente dos processos. Isso inclui operações internas, marketing, vendas e atendimento ao cliente.
  • Automação: a automação de tarefas repetitivas melhora a eficiência operacional e reduz a necessidade de intervenção manual, liberando os colaboradores para atividades mais estratégicas.
  • Análise de dados: a coleta e interpretação de grandes volumes de dados permitem a tomada de decisões mais informadas e personalizadas, ajudando a identificar gargalos e otimizar recursos.
  • Experiência do cliente: a digitalização melhora a experiência do cliente por meio de interações mais rápidas e personalizadas, resultando em maior satisfação e fidelização.
  • Tecnologias emergentes: tecnologias como Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT) e blockchain fomentam a inovação e ajudam a empresa a se adaptar às mudanças do mercado.
  • Agilidade e flexibilidade: empresas digitalizadas podem se adaptar rapidamente às mudanças e às necessidades dos clientes, promovendo maior agilidade e flexibilidade.
  • Segurança: a proteção dos dados e a segurança cibernética são essenciais para garantir a conformidade e proteger informações sensíveis.

Desafios da digitalização

A integração de sistemas distintos é, sem dúvida, um dos maiores desafios no processo de digitalização 360º, especialmente para empresas que buscam uma transformação abrangente e eficiente. A complexidade aumenta quando consideramos a necessidade de conectar diferentes áreas e sistemas que, muitas vezes, operam de forma isolada, mas que devem se comunicar perfeitamente para garantir a eficiência de toda a operação.

A digitalização não se limita apenas a incorporar novas tecnologias ou plataformas, mas a criar uma rede integrada de soluções que conversem de maneira fluida e sem falhas.

Dentre os muitos pontos da integração entre as diversas áreas das empresas, um que se destaca é quando se pensa em e-commerce e logística. Fábio ressalta que “a integração de múltiplos canais de venda e sistemas de gerenciamento de armazéns (WMS) pode ser complexa devido a formatos de dados e fluxos de trabalho distintos.”

Gerenciar diferentes plataformas de vendas, fornecedores e transportadoras requer um sistema de gestão integrado para manter o controle sobre o estoque e os pedidos.

O futuro da digitalização e tendências emergentes

O futuro da digitalização é moldado por várias tendências emergentes e as principais delas são:

– Personalização: a IA e algoritmos avançados permitirão experiências de compra cada vez mais personalizadas, com recomendações de produtos e campanhas de marketing ajustadas aos históricos e preferências dos clientes.

– Automação e otimização: a gestão de estoque se tornará mais eficiente, com previsões de demanda e otimização dos níveis de estoque. A automação também melhora o atendimento ao cliente com chatbots e otimiza a cadeia de suprimentos.

– Decisões baseadas em dados: a análise avançada de dados permitirá prever tendências de mercado, ajustar preços em tempo real e planejar compras com maior precisão, maximizando vendas e rentabilidade.

Ou seja, a digitalização 360º representa uma abordagem completa e integrada que transforma todos os aspectos das operações empresariais. Integrando tecnologia em processos internos e externos, empresas podem alcançar maior eficiência, uma melhor experiência do cliente e uma vantagem competitiva significativa.

13 de maio de 2025
Presidente da CDL Recife se reúne com João Campos...

Fred Leal, presidente da CDL Recife e do Sindilojas, compareceu à Prefeitura do Recife para se reunir com o prefeito João …

Fred Leal, presidente da CDL Recife e do Sindilojas, compareceu à Prefeitura do Recife para se reunir com o prefeito João Campos e debater estratégias para o fortalecimento da economia da cidade.

O encontro foi marcado pela assinatura de dois decretos que vão beneficiar atividades econômicas com a dispensa das licenças urbanística, ambiental e sanitária junto aos órgãos municipais competentes.

Ao todo, os decretos beneficiam 851 tipos de empreendimentos listados nas Classificações Nacionais de Atividades Econômicas (CNAEs). Uma iniciativa que fortalece as articulações comerciais do Recife.

Foto: Edson Holanda | Prefeitura do Recife

Varejo deve movimentar R$ 16 bilhões, diz Alckmin...

Ele afirma que a reforma tributária vai gerar “justiça tributária” O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio …

Ele afirma que a reforma tributária vai gerar “justiça tributária”

O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou hoje (12), em São Paulo, que a estimativa é de que o comércio varejista movimente R$ 16 bilhões este ano. A projeção foi anunciada durante o Apas Show, festival de alimentos e bebidas que termina na próxima quinta-feira (15).

“No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu forte, 3,4%, e os supermercados [se expandiram] 6,5%. Um setor campeão de empregos e renda”, destacou durante a jornalistas na Expo Center Norte.

Alckmin disse, ainda, que a reforma tributária proporciona “justiça tributária” e que, ao lado de ferramentas oferecidas por entidades como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), mesmo as empresas de menor porte terão mais condições de melhorar seus negócios.

Ele frisou que agora o Brasil está finalmente se direcionando para um lado em que outros países já se encontram há muito tempo em relação a impostos que incidem sobre o setor.

O modelo do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), conforme explicou, unifica o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), Imposto sobre Serviços (ISS), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

Avanço

Ele afirmou, ainda, que sua implementação é um avanço na comparação com o governo Bolsonaro, “que queria criar mais um imposto”.

“O mundo já fez isso 30 anos atrás. Nós estamos 30 anos atrasados”, afirmou. “Desonera investimento e exportação, o que acaba com a cumulatividade de crédito.”

Geraldo Alckmin ressaltou que há estudos – como os do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) – que mostram que os frutos da reforma tributária chegarão gradualmente. “É melhor fazer aos poucos do que não fazer,” finalizou.

O Apas Show reuniu, em 2024, mais de 141 mil visitantes. Ao todo, participaram do festival 850 expositores, sendo 200 internacionais.

Fonte: Agência Brasil

7 de maio de 2025
Recifenses vão às lojas comprar presentes para...

Pesquisa da UNIFAFIRE em parceria com a CDL Recife mostra aumento de 32% na intenção de compra para o Dia …

Pesquisa da UNIFAFIRE em parceria com a CDL Recife mostra aumento de 32% na intenção de compra para o Dia das Mães em 2025

A segunda data mais importante do ano para o varejo projeta um aumento significativo no comércio em relação ao mesmo período do ano passado. Alguns recifenses já compraram o presente do Dia das Mães antecipadamente, mas sempre há quem deixe para a última hora, e é esse público que garante ao comércio lucros que superam as previsões do mercado, segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Recife).

“A pesquisa, realizada em parceria com a UNIFAFIRE, foi desenvolvida de forma estratégica para entender o perfil que o consumidor recifense adotou neste ano. O resultado foi extraordinário para o comércio, que, com esses dados, consegue prever os interesses dos recifenses para o Dia das Mães”, destacou Fred Leal, presidente da CDL Recife.

Levantamento de inteligência de mercado para o dia das mães

Em parceria com a CDL Recife, a UNIFAFIRE realizou uma pesquisa de inteligência de mercado que mostra que 75,57% dos entrevistados pretendem presentear as mães este ano, e que 43,07% planejam gastar mais de R$ 100,00 em itens ligados à moda, como roupas e calçados. Em seguida, aparecem os produtos de beleza (22,37%), eletrodomésticos (9,52%), itens de decoração (5,84%), celulares e acessórios (5,01%) e itens de supermercado (1,34%).

Já 23,28% dos entrevistados afirmaram que não pretendem comprar nenhum presente, enquanto 1,15% não souberam responder. Conforme o estudo, houve um crescimento de 32% na intenção de compra em relação a 2024. O Dia das Mães é a segunda data que mais movimenta o varejo, ficando atrás apenas do Natal.

Projeção econômica nacional para o dia das mães

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) divulgou a previsão de movimentação econômica nacional de R$ 37,75 bilhões para o comércio. O levantamento, realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com a Offerwise Pesquisas, aponta que 78% dos consumidores entrevistados pretendem presentear neste Dia das Mães.

6 de maio de 2025
Dia das Mães: varejo físico ainda tem preferência...

80% dos consumidores brasileiros continuam optando pelo varejo físico na hora de escolher e levar o presente A pesquisa inédita …

80% dos consumidores brasileiros continuam optando pelo varejo físico na hora de escolher e levar o presente

A pesquisa inédita da CNDL sobre “Intenção de Compras para o Dia das Mães” revela que, mesmo com o avanço do comércio eletrônico, 80% dos consumidores brasileiros continuam optando pelo varejo físico na hora de escolher e levar o presente. Esse comportamento, que contrasta com as vendas online (cresceu 8 pontos percentuais, agora em 45%), escancara a importância da experiência tátil, do atendimento personalizado e da conveniência imediata — elementos que ainda fazem diferença na decisão de compra.

Como observa Rafael Reolon, diretor de Retail da Linx, sobre o papel das lojas físicas nas vendas. “Apesar do crescimento do e-commerce ao longo dos anos, as lojas físicas ainda têm enorme importância para a experiência do consumidor, principalmente em datas comemorativas como o Dia das Mães”, diz. Ele ainda ressalta que os clientes gostam de ver os produtos pessoalmente e tocá-los, para entender se realmente é o que buscam. “Além disso, ao comprar na loja física, o consumidor já sai com o item em mãos e isso é muito valorizado quando se trata de presentear alguém”, destaca.

O “apelo” do contato direto

Testar um perfume, provar uma peça de roupa ou sentir a textura de um acessório são experiências insubstituíveis. Na pesquisa da CNDL, 40% dos entrevistados afirmaram que a exposição dos produtos em vitrines influencia diretamente suas escolhas. Além disso, a desconfiança em relação a fretes — embora 27% considerem o frete grátis um atrativo — faz muita gente preferir levar o presente na hora, sem riscos de atraso ou extravio.

Para aproveitar esse potencial, explica Reolon, as lojas físicas podem apostar em atendimento personalizado, entendendo o que o consumidor gosta e procura. Também é fundamental oferecer espaços com demonstrações de produtos para atrair a atenção do cliente. E, sobre as vitrines, ele completa. “A disposição pode ser otimizada ao alinhar os produtos expostos com os itens mais buscados online, criando uma conexão entre os canais e reforçando tendências de consumo identificadas por meio da análise de dados. Vitrines dinâmicas, com elementos digitais — como telas interativas ou QR Codes que levem o consumidor a conteúdos personalizados, promoções exclusivas ou avaliações de outros clientes — agregam ainda mais valor à exposição tradicional”, exemplica o diretor de retail da Linx.

Segmentos e perfis que mantêm o físico na liderança

Dentro desse universo, existem nuances importantes de perfil e localização. 32% dos consumidores preferem shoppings de alto padrão — sobretudo nas classes A e B — em busca de conforto, estacionamento e mix de marcas consolidadas. Nas classes C, D e E, os 19% que optam por shoppings populares valorizam preços mais acessíveis e promoções. Lojas de departamento (17%) são procuradas por quem percebe que os valores subiram (69% perceberam alta de preços em relação a 2024) e busca descontos, enquanto as lojas de rua (11%) mantêm apelo pela relação de proximidade e pela chance de incentivar a economia local.

“Os shoppings atraem consumidores em busca de conveniência, conforto e variedade, muitas vezes com ações especiais para datas comemorativas, como decoração temática e sorteios, o que impulsiona as vendas. Já as lojas populares se destacam pelo apelo ao preço, atendendo quem já tem o orçamento definido e busca boas ofertas em segmentos como moda, acessórios e cosméticos”, destaca Rafael Reolon.

Inovar para fidelizar

Para não perder terreno, o varejo físico precisa combinar tradição e tecnologia. “O omnichannel permite que a experiência de consumo seja mais fluida. No Dia das Mães, muitos consumidores pesquisam produtos online e compram na loja física, ou veem um item na vitrine e finalizam a compra pelo e-commerce”, ressalta Reolon. “Esse novo comportamento exige que o varejo tenha conexão de estoques entre a loja física e digital, além de oferecer promoções e atendimento personalizado nos dois canais. Tudo isso facilita a compra, aumentando a taxa de conversão e a fidelização”, aponta.

Além disso, o diretor da Linx lembra que o uso inteligente de dados possibilita personalizar ofertas e destacar produtos com maior apelo naquele momento. “É possível combinar essas informações com ações promocionais nas lojas físicas, como descontos progressivos, brindes para compras acima de determinado valor ou combos de presentes. Tudo para aumentar o ticket médio e incentivar a decisão de compra”, finaliza.

No Dia das Mães 2025, o varejo físico prova que não está obsoleto: quem combinar experiência sensorial, tecnologia integrada e ofertas personalizadas vai conquistar os 80% de brasileiros que ainda valorizam o “ver, tocar e levar” para celebrar a data.

5 de maio de 2025
O papel do varejo na valorização das economias...

As pequenas empresas locais são responsáveis ​​por uma parcela significativa dos investimentos em muitas comunidades O varejo desempenha um papel …

As pequenas empresas locais são responsáveis ​​por uma parcela significativa dos investimentos em muitas comunidades

O varejo desempenha um papel fundamental na valorização das economias locais, promovendo desenvolvimento econômico, geração de empregos e fortalecimento comunitário. Ao incentivar o comércio regional, os benefícios se estendem por diversas áreas, impactando positivamente a comunidade como um todo.

As pequenas empresas locais são responsáveis ​​por uma parcela significativa dos investimentos em muitas comunidades. Ao valorizar o comércio local, há uma manutenção e potencial aumento dessas oportunidades de trabalho, contribuindo para a estabilidade econômica da região.

Desenvolvimento econômico regional

Quando os consumidores optam por comprar em estabelecimentos locais, o dinheiro permanece na comunidade, estimulando o desenvolvimento econômico. De acorco com pesquisa feita pela Social Miner com a Opinion Box, aponta que 54% das pessoas pretendem dar preferência a pequenos produtores e marcas locais, enquanto 73% devem consumir de forma mais consciente, apontando cada vez mais para a humanização das experiências entre marcas e pessoas. Essa circulação financeira local pode levar a um aumento de investimentos na região, fortalecendo a economia local.

Apoiar o comércio local também fortalece os laços sociais e culturais da comunidade. Empreendedores locais refletem a identidade e os valores da região, promovendo um senso de pertencimento entre os moradores. Além disso, essas empresas tendem a ser mais sensíveis às questões locais, contribuindo para a preservação da cultura e história da comunidade.

Priorizar o comércio local permite que os consumidores conheçam melhor a origem dos produtos adquiridos, promovendo práticas de consumo mais conscientes e sustentáveis. Essa proximidade reduz a necessidade de longos transportes, evitando a pegada de carbono associada.

Segundo levantamento realizado pela CNDL, SPC Brasil e Sebrae, o público com 55 anos ou mais tem a maior fidelidade ao comércio local perto de casa (82,4% fazem a maioria das compras dessa forma) e perto do trabalho (9,3%). Já o perfil de consumidor que prefere sites de lojas virtuais é o de 18 a 34 anos (8,4% nessa faixa etária adquirem a maior parte dos produtos e serviços de tal modo).

Desafios e oportunidades

Apesar dos benefícios, o comércio local enfrenta desafios como a concorrência com grandes redes e a necessidade de adaptação às novas tecnologias. No entanto, estratégias como a oferta de produtos exclusivos, atendimento personalizado e engajamento com a comunidade podem diferenciar os negócios locais e atrair consumidores que buscam experiências de compra mais autênticas.

De acordo com a pesquisa já mencionada, os principais motivos para comprar perto de casa são:

  • Conforto, comodidade: 20%
  • Agilidade, facilidade: 20%
  • Localização, acessibilidade: 17,4%
  • Costume: 15,3%
  • Preço: 9,1%

Ou seja, o varejo local é um pilar essencial para a valorização das economias regionais. Ao cultivar o comércio regional, não apenas se promove o desenvolvimento econômico, mas também se fortalece o tecido social e cultural das comunidades, criando um ciclo virtuoso de crescimento e bem-estar coletivo.

30 de abril de 2025
CDL Recife participa de Mutirão promovido pelo...

Na manhã desta quarta-feira (30), a equipe comercial da CDL Recife participou do Mutirão Acredita, realizado pelo Sebrae. O evento …

Na manhã desta quarta-feira (30), a equipe comercial da CDL Recife participou do Mutirão Acredita, realizado pelo Sebrae.

O evento é uma iniciativa do Sebrae em parceria com a CDL e instituições financeiras para realizar atendimento aos pequenos negócios que buscam crédito ou renegociação de dívidas. A CDL realizou consultas do SPC Brasil no Mutirão.

Estiveram presentes os diretores da entidade Paulo Monteiro (Institucional) e Hugo Philippsen (Executivo), além do presidente Fred Leal.

Veja o funcionamento do comércio do Recife no...

Comércio abre facultativo e shoppings funcionarão com horário especial No feriado de 1º de Maio, Dia do Trabalhador, o comércio …

Comércio abre facultativo e shoppings funcionarão com horário especial

No feriado de 1º de Maio, Dia do Trabalhador, o comércio do Recife vai abrir de maneira facultativa, incluindo o Centro e bairros. Ou seja: fica a critério de cada estabelecimento definir se vai abrir ou não e seu horário de funcionamento. Já shopping Centers da Região Metropolitana do Recife estarão com horário especial.

“Nós fizemos uma convenção coletiva com sindicatos dos comerciários e os lojistas estão autorizados a abrir, desde que cumpram tudo o que foi acertado”, adiantou Fred Leal, presidente da CDL Recife. Ele informou que, na sexta-feira (02/05) e no sábado (03/05), o comércio vai abrir normalmente.

Confira abaixo o horário de funcionamento do comércio do Recife para o feriado de 1º de Maio:

Recife

Centro do Recife e bairros – facultativo

Shopping Recife – das 12h às 21h

RioMar Recife – das 12h às 21h

Shopping Boa Vista – das 10h às 19h

Shopping Tacaruna – das 12h às 21h

Plaza Shopping – das 12h às 21h

Shopping ETC – fechado

Shopping de Afogados – das 9h às 18h

Olinda

Shopping Patteo Olinda – das 12h às 21h

 

Paulista

Paulista North Way Shopping – das 12h às 21h

 

Camaragibe

Camará Shopping – das 12h às 21h

 

Jaboatão

Shopping Guararapes – das 12h às 21h

Cabo de Santo Agostinho

Shopping Costa Dourada – das 8h às 20h;

Igarassu

Shopping Igarassu – das 12h às 20h

Moreno

Recife Outlet – das 9h às 21h

29 de abril de 2025
Confiança do comércio mantém estabilidade em...

Baixo otimismo com as condições econômicas e redução nas intenções de investimento impactam confiança do setor O Índice de Confiança …

Baixo otimismo com as condições econômicas e redução nas intenções de investimento impactam confiança do setor

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) registrou estabilidade em abril, em relação a março, permanecendo em 101,7 pontos, considerando os ajustes sazonais. No comparativo anual, houve queda de 8,2%, puxada principalmente pela redução no otimismo com as Condições Atuais da Economia, cujo subindicador caiu 24,8% em relação a abril de 2024.

Entre os componentes, houve alta mensal nas condições atuais gerais (0,8%) e nas intenções de investimento (0,1%), mas o movimento não foi suficiente para alterar a percepção de cautela dos empresários.

“Os avanços pontuais não têm sido suficientes para compensar as perdas acumuladas, principalmente entre os comerciantes de bens duráveis, mais sensíveis ao aumento dos juros. Eles têm enfrentado maiores dificuldades, o que se reflete na redução de investimentos e na postura conservadora quanto à expansão dos negócios. O momento reforça a importância de medidas que incentivem o consumo e reduzam as incertezas”, afirmou o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros.

Mesmo com variações positivas no mês, as intenções de investimento recuaram 2,4% em comparação com abril do ano anterior. A projeção de contratação de funcionários e o investimento em estoques também registraram quedas de 2,4% e 1,1%, respectivamente, no comparativo anual.

As expectativas para os próximos meses retraíram 0,5% no mês e 8,9% no ano, embora permaneçam em nível considerado otimista, com 128,4 pontos. Segundo o levantamento, os empresários demonstram maior preocupação com a situação atual do que com o futuro.

“O encarecimento do crédito e a perda de dinamismo do mercado de trabalho afetam diretamente a disposição do varejo em expandir. Isso pode ser explicado porque o comércio tem reagido fortemente, já no curto prazo, às condições que impactam negativamente os negócios em médio prazo”, explicou o economista da CNC João Marcelo Costa.

A queda na confiança foi mais expressiva entre os empresários de comércio de bens duráveis, que registraram retração de 10,2% no índice geral e 14,8% nas condições atuais. Supermercados, farmácias e lojas de cosméticos também apresentaram recuo, operando abaixo do nível de otimismo, com 97,8 pontos.

28 de abril de 2025
Ranking mostra principais queixas dos consumidores...

Estudo revela as causas de insatisfação dos consumidores e destaca o que as empresas precisam fazer para oferecer experiências mais …

Estudo revela as causas de insatisfação dos consumidores e destaca o que as empresas precisam fazer para oferecer experiências mais satisfatórias

Problemas como atrasos em entregas, propaganda enganosa e atendimento insatisfatório estão entre as principais razões de insatisfação dos consumidores em suas experiências de compra. É o que mostra o estudo CX Trends 2025, realizado pela Octadesk, plataforma de atendimento da LWSA, em parceria com o Opinion Box.

De acordo com o levantamento, os principais problemas relatados pelos consumidores incluem produtos ou serviços com qualidade abaixo do esperado (26%), entregas atrasadas (24%) ou não realizadas (21%), propaganda enganosa (24%), problemas no atendimento (20%) e falta de retorno sobre reclamações e solicitações (18%).

“A pesquisa deixa claro que os consumidores estão cada vez mais exigentes e atentos à qualidade dos produtos e serviços. Para as empresas, esses dados são um alerta: melhorar a experiência do cliente não é mais uma opção, mas uma necessidade competitiva”, afirma Rodrigo Ricco, fundador e diretor da Octadesk. “Monitorar essas dores permite agir de forma proativa, corrigindo falhas no atendimento, na logística e na comunicação para garantir um relacionamento mais sólido e confiável com o público”, acrescenta.

O estudo também revelou que os consumidores esperam ações claras por parte das marcas para melhorar suas experiências, como a resolução rápida de problemas (37%), ampliação das opções de frete (37%), cupons de descontos em compras futuras (33%) e redução do tempo de entrega (32%).

“O consumidor brasileiro deixou claro o que ele espera: agilidade, clareza e um atendimento empático. Para as marcas, isso é uma oportunidade de se destacar, não apenas pelo que vendem, mas pela maneira como atende e se conectam com seus clientes”, diz.

O impacto do crescimento das vendas online no comportamento do consumidor

O estudo também evidencia a forte presença do comércio eletrônico no Brasil. Nos últimos 12 meses, 77% dos consumidores brasileiros realizaram compras tanto online quanto em lojas físicas, reforçando o comportamento híbrido de consumo.

Entre os fatores mais influentes na decisão de compra estão frete grátis (62%), qualidade do produto ou serviço (56%) e preço competitivo (53%) — os mesmos itens que, quando mal gerenciados, lideram as causas de insatisfação.

Os principais canais de compra incluem lojas online (68%), marketplaces (66%) e lojas físicas (64%). Além disso, plataformas como WhatsApp (30%) e Instagram (28%) destacam-se cada vez mais no processo de decisão, mostrando a importância crescente das redes sociais no comércio brasileiro. “O estudo comprova que redes sociais têm avançado do lugar de publicidade para se tornar uma opção de canal de compra para os consumidores, muito por conta da oferta por pequenos empreendedores. O WhatsApp se destaca neste sentido, tendo forte crescimento, com quatro pontos percentuais a mais em comparação com o ano passado”, destaca o diretor da Octadesk.

25 de abril de 2025
Compreender o conceito de “vender” é o primeiro...

Os principais vendedores de uma empresa devem ser os diretores, que precisam estar na linha de frente e influenciar a …

Os principais vendedores de uma empresa devem ser os diretores, que precisam estar na linha de frente e influenciar a equipe

Para marcas que desejam crescer rapidamente, o sucesso empresarial passa por uma estratégia bem estruturada em vendas. Esse caminho, no entanto, não é livre de desafios. A pressão constante da concorrência e a dificuldade em atrair leads qualificados são obstáculos comuns. Sem uma estratégia comercial eficaz, esses problemas são o suficiente para bloquear uma jornada de desenvolvimento.

Dados da pesquisa Panorama de Vendas, realizada em 2022 pela RD Station, revelam que um grande número de empresas ainda subestima o investimento necessário no setor comercial. Apenas 34% contam com uma pessoa ou equipe dedicada à análise de dados, enquanto 42% sequer revisam regularmente seus processos de vendas.

De acordo com Jhonny Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas, a habilidade de vender é fundamental para o sucesso de qualquer empresa. “Essa mentalidade deve partir da liderança. O primeiro e mais importante vendedor de uma empresa é o próprio dono, que deve estar na linha de frente e entender o valor dessa competência para impulsionar o negócio”, afirma.

Segundo o executivo, o empreendedor precisa adotar uma mentalidade voltada para vendas desde o início do negócio. “No SERAC, temos um exemplo claro. Nossos pais sempre foram bons vendedores, antes mesmo de se tornarem empresários. Esse conceito deve estar na essência de qualquer empresa”, avalia.

Jhonny acredita que, ao priorizar as vendas, o dono de uma empresa naturalmente investe nos elementos necessários para fortalecer a área comercial. “Crescer rapidamente exige mais do que depender de uma única pessoa ou canal. O ideal é construir uma equipe capacitada, capaz de multiplicar conhecimento, agregar valor aos clientes e destacar os diferenciais do negócio”, explica.

O executivo destaca que o fundador da empresa deve focar na construção de estratégias, no fechamento de contratos, no fortalecimento do relacionamento com clientes e na busca por novas oportunidades de mercado. “É preciso lembrar, porém, que mesmo que o dono tenha habilidade em vendas e inspire a equipe, ele precisará de uma equipe bem treinada. É essencial que o fundador compreenda a importância das vendas para o sucesso do negócio. Quem ignora isso tende a subestimar os investimentos necessários na área”, afirma.

Para Jhonny Martins, a área de vendas pode atuar em diversos canais, como redes sociais, eventos e indicações dentro da própria base de clientes. Ele reforça, no entanto, que qualquer tática é mais eficaz quando há uma base sólida. “Isso envolve ter consciência comercial, investir em treinamentos de qualidade e contar com uma equipe de vendas bem preparada. Esse esforço deve partir do dono da empresa e se refletir em todo o time”, finaliza.

Confira quatro maneiras sugeridas por Jhonny Martins para desenvolver uma mentalidade focada em vendas:

  • Estabeleça metas bem definidas: é preciso que a empresa tenha objetivos específicos, mensuráveis e alcançáveis para curto e longo prazo.
  • Invista em capacitação: vender é algo que pode ser aprendido ao longo do tempo, por isso a educação contínua é a chave para superar desafios.
  • Ouça as demandas do cliente: bons vendedores costumam ser bons ouvintes. Afinal, ao entender a dor do cliente, é possível oferecer soluções customizadas para resolvê-la.
  • Utilize tecnologia para automatizar e analisar: desde redes sociais até ferramentas como CRM (Customer Relationship Management), há muitas possibilidades para analisar interações e oferecer soluções customizadas.