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3 de fevereiro de 2025
5 dicas para organizar as finanças em 2025

Confira algumas ideias para mudar sua relação com o dinheiro, ajudando a alcançar metas e evitar sustos Cuidar do dinheiro …

Confira algumas ideias para mudar sua relação com o dinheiro, ajudando a alcançar metas e evitar sustos

Cuidar do dinheiro é essencial, faz parte de uma vida saudável e traz tranquilidade emocional. Por isso, a educação financeira oferece ferramentas essenciais para tomar decisões inteligentes, evitar dívidas desnecessárias e alcançar sonhos, como comprar um imóvel, investir em projetos pessoais ou garantir uma aposentadoria tranquila.

Pensando nisso, a fintech Koin traz 5 dicas práticas para ajudar você a controlar seus gastos, poupar dinheiro e garantir um ano mais tranquilo. “O começo de ano é fundamental, porque precisamos lidar com as despesas típicas do período e não podemos nos comprometer para o resto de 2025″, destaca Juana Angelin, Chief Operating Officer da fintech.

Ela lembra que há muitas contas nestes dois, três meses, como impostos (IPVA, IPTU), material escolar e as contas de fim de ano no cartão de crédito. “Agora é o momento ideal para reorganizar as finanças e se programar para comprar com planejamento e tranquilidade ao longo do ano”, diz.

Avalie sua situação financeira

Antes de qualquer decisão nova, é essencial entender como estão suas finanças. Liste seus ganhos e despesas, separando-as entre fixas (como aluguel e contas de casa) e variáveis (lazer e compras). Isso ajudará a identificar onde estão os gastos e a definir prioridades.

Crie um orçamento que funcione para você

Com base no diagnóstico financeiro, elabore um orçamento mensal realista. Priorize os gastos essenciais, defina limites para despesas extras e reserve uma parte da sua renda para poupança.

Construa uma reserva de emergência

Imprevistos acontecem – e estar preparado faz toda a diferença. Comece a guardar, mensalmente, uma quantia para formar uma reserva de emergência, idealmente capaz de cobrir de três a seis meses de despesas básicas.

Se programe para grandes despesas

Contas anuais, como impostos e seguros, podem pesar no orçamento se você não se planejar. Divida esses custos ao longo dos meses, reservando pequenas quantias com antecedência para evitar apertos no futuro.

Adote o consumo consciente

Antes de comprar algo, pergunte-se: “Eu realmente preciso disso?”, “Posso esperar por uma promoção?” ou “Esse gasto está alinhado com meus objetivos financeiros?”. Isso ajuda a evitar compras por impulso e economizar

31 de janeiro de 2025
Selic sobe para 13,25%; alta deve afetar tomador...

Novo índice foi definido em reunião do Copom, nesta quarta-feira (29) O Comitê da Política Monetária (Copom) definiu, durante reunião …

Novo índice foi definido em reunião do Copom, nesta quarta-feira (29)

O Comitê da Política Monetária (Copom) definiu, durante reunião nesta quarta-feira (29), o aumento de 1 ponto percentual (p.p) na taxa Selic. Com isso, a taxa básica de juros subiu de 12,25% para 13,25%. A decisão foi reflexo da pressão da alta do dólar e do preço dos alimentos. De acordo com o economista e planejador financeiro, Danilo Miranda, a alta deve afetar o tomador de juros e as empresas.
O economista aponta que com a taxa de juros mais alta, o “custo do dinheiro sobe” e acaba dificultando a vida financeira de quem utiliza crédito. “Quando vão tomar crédito ou algum tipo de empréstimo as pessoas e as pequenas empresas principalmente, sentem porque os juros tendem a subir, porque a taxa Selic é a taxa básica de juros, ela serve de referência para as demais taxas que são praticadas, principalmente pelos bancos”, aponta.
Ainda segundo ele, o cenário também tende a elevar a inadimplência. “Por exemplo, o consumidor que vai precisar financiar seu imóvel, ele acaba pagando mais juros até chegar a um ponto de não conseguir fazer aquele financiamento. Com isso, existe também um risco maior de inadimplência com juros mais altos”, reforça.

A reunião foi a primeira sob o comando do novo presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, que seguiu a decisão do Copom na última reunião, realizada em dezembro de 2024, que informou que elevaria os juros básicos em 1 ponto percentual nas reuniões de janeiro e de março. Segundo o comitê, a elevação das incertezas no cenário internacional, somada aos ruídos provocados pelo pacote fiscal do governo no fim do ano passado, justificam o aumento dos juros básicos no início de 2025.

Após atingir 10,5% ao ano, de junho a agosto do ano passado, a taxa começou a ser elevada em setembro do ano passado, com uma alta de 0,25 ponto, uma de 0,5 ponto e uma de 1 ponto percentual.
Danilo explica que a alta da taxa Selic é uma medida realizada como forma de conter a elevação da inflação. “A inflação bateu 4.83% nos últimos 12 meses, no caso do fechamento de dezembro de 2024. Quando a inflação passa do teto da meta, o BC precisa subir juros para conter a inflação, porque prejudica principalmente a população de baixa renda. A meta da inflação é 3% ao ano e o teto seria de 4,5%, mas quando ultrapassa esse teto há uma preocupação e o Banco Central já percebeu esse movimento”, explica.
O economista aponta que outro motivo para a elevação da Selic seria o problema fiscal do Brasil. “O governo não conseguiu trazer uma proposta consistente de corte de despesas públicas, pelo contrário, ele vem com essa fome de arrecadação. Porém, quando existem despesas maiores que receitas, acaba vindo uma pressão inflacionária também”, aponta.

Alta do dólar
Segundo o economista, quando os países têm um déficit alto e uma questão fiscal não resolvida, o investidor local investe menos em ativos de risco e o investidor externo tira o dinheiro do Brasil. “Isso traz uma outra consequência, que é o dólar subindo também. O dólar subiu bastante porque também essa questão fiscal atrapalhou e aí o investidor não percebe o Brasil com o risco aceitável. O dólar mais alto pressiona a inflação novamente porque impacta no IPCA e no IGP-M, que é o índice de preço de aluguel. Isso traz um ciclo que é ruim para economia, porque a inflação alta tem que subir juros de novo”, finaliza.
30 de janeiro de 2025
Pagamentos digitais: facilitações para o consumidor...

Os pagamentos digitais não são apenas uma tendência passageira, são o futuro do comércio. Imagine-se em uma fila interminável no …

Os pagamentos digitais não são apenas uma tendência passageira, são o futuro do comércio.

Imagine-se em uma fila interminável no supermercado, carteira em mãos, contando as moedas para pagar suas compras. Agora, pense em simplesmente aproximar seu smartphone de um terminal e… pronto! Compra realizada em segundos. Bem-vindo ao mundo dos pagamentos digitais, onde a conveniência reina suprema e a sua carteira física está se tornando tão obsoleta quanto uma máquina de escrever!

Nos últimos anos, houve uma verdadeira revolução na forma como lidamos com dinheiro. De acordo com um relatório da Statista, espera-se que as transações de pagamento digital atinjam US$ 16,59 trilhões em todo o mundo até 2028. Isso não é apenas um número impressionante; é um sinal claro de que estamos caminhando a passos largos para um futuro sem dinheiro físico. A evolução dos pagamentos digitais tem sido nada menos que espetacular:

  • Cartões de crédito/débito: o primeiro passo para nos livrar do dinheiro vivo.
  • Pagamentos online: comprar sem sair de casa.
  • Mobile wallets: seu smartphone agora é sua carteira.
  • Pagamentos contactless: aproxime e pague, a tecnologia favorável e agil.
  • Criptomoedas: o dinheiro do futuro? O tempo dirá!

Mais do que apenas conveniência

O varejo nunca mais será o mesmo, e isso é uma ótima notícia! Segundo pesquisa da KPMG, 58% dos consumidores globais consideram os métodos de pagamento oferecidos como um fator crucial na escolha de onde comprar. Isso significa que as lojas que abraçarem os pagamentos digitais não estão apenas facilitando a vida dos clientes, mas também ganhando uma vantagem competitiva significativa.

O futuro dos pagamentos é tão empolgante quanto um parque de diversões high-tech. Imagine pagar com um piscar de olhos (literalmente, com tecnologia de reconhecimento facial) ou fazer uma transferência bancária com um comando de voz. De acordo com um relatório da PwC, 86% dos bancos acreditam que as interfaces de usuário baseadas em voz se tornarão mainstream nos próximos cinco anos.

  • Filas mais rápidas: menos tempo de espera = clientes mais felizes
  • Dados valiosos: informações sobre hábitos de compra para personalizar ofertas
  • Redução de custos: menos manuseio de dinheiro = menos despesas operacionais
  • Aumento nas vendas: comprar ficou mais fácil.

Os pagamentos digitais não são apenas uma tendência passageira, são o futuro do comércio. Eles estão transformando a maneira como compramos, vendemos e interagimos com o dinheiro. À medida que avançamos para um mundo cada vez mais conectado, é crucial que consumidores e empresas abracem essa mudança.

Fonte: Varejo S.A

29 de janeiro de 2025
Engajamento de talentos precisa estar no planejamento...

O encantamento do cliente interno traz bons resultados junto ao cliente final, além de levar economia para o negócio Para …

O encantamento do cliente interno traz bons resultados junto ao cliente final, além de levar economia para o negócio

Para convencer o consumidor de que seu produto é bom, é preciso antes que você mesmo esteja convencido – e isso se estende a todo o time que forma um negócio. Por isso, trabalhar com a motivação e encantamento de seu cliente interno é tão importante e estratégico quanto a comunicação com o público final.

Em geral, é preciso focar no bem-estar e na valorização dos colaboradores, o que ajuda para a retenção de talentos e o crescimento sustentável das empresas. Com o avanço acelerado da tecnologia e um contexto mundial que tem impacto na mudança rápida de comportamento do consumidor, atrair e reter profissionais qualificados não é apenas uma questão de benefícios financeiros, mas de criar uma cultura organizacional que promova propósito, engajamento e reconhecimento.

De acordo com Alexandre Slivnik, especialista em excelência de serviços, palestrante com mais de 20 anos de experiência e vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), estratégias de retenção de talentos, como programas de desenvolvimento contínuo, reconhecimento personalizado e ambientes que estimulem a inovação, são fundamentais. “Mais do que prevenir a rotatividade, essas práticas constroem equipes que entregam resultados superiores”, explica.

Colaborador feliz, cliente satisfeito

“Quando as empresas colocam os colaboradores no centro de suas estratégias, o impacto nos resultados é imediato. Funcionários engajados e reconhecidos não apenas permanecem na empresa, mas também transformam a experiência do cliente em algo memorável. Isso gera um ciclo de encantamento que beneficia todas as partes envolvidas”, destaca Alexandre.

Ele ressalta que investir na retenção de talentos também se traduz em economia para as empresas. Com a diminuição de custos relacionados a novas contratações e treinamentos para adaptação, as organizações podem concentrar esforços na inovação e na entrega de valor ao mercado e capacitação dos próprios funcionários. Além disso, colaboradores que se sentem parte do propósito organizacional tornam-se agentes ativos de fidelização de público, ajudando a construir marcas fortes e diferenciadas.

Em 2025, empresas que integram práticas de encantamento do cliente interno a seus pilares estratégicos estarão melhor posicionadas para enfrentar os desafios do mercado. “Retenção de talentos e foco no bem-estar dos colaboradores são tendências importantes e fatores essenciais para transformar organizações em protagonistas de excelência e crescimento sustentável”, conclui o especialista.

Fonte: Varejo S.A

28 de janeiro de 2025
Presidente da CDL Recife se reúne com Secretário...

Na tarde desta terça-feira (28), Fred Leal, presidente da CDL Recife, juntamente com os diretores Hugo Philipssen (Executivo) e Paulo …

Na tarde desta terça-feira (28), Fred Leal, presidente da CDL Recife, juntamente com os diretores Hugo Philipssen (Executivo) e Paulo Monteiro (Institucional), recebeu Guilherme Cavalcanti, secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco, na sede da instituição para debater estratégias de fomento ao comércio por parte do governo.

O encontro também contou com a presença de Fred Vasconcelos, secretário executivo de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco.

Omnichannel: integrando canais para potencializar...

Apesar dos benefícios evidentes, a implementação de uma estratégia omnichannel não é isenta de desafios No cenário atual do varejo, …

Apesar dos benefícios evidentes, a implementação de uma estratégia omnichannel não é isenta de desafios

No cenário atual do varejo, a integração de múltiplos canais de venda tornou-se não apenas uma tendência, mas uma necessidade vital para o sucesso das empresas. O conceito de omnichannel surge como uma estratégia revolucionária, prometendo transformar a experiência do consumidor e impulsionar as vendas de forma significativa.

Basicamente, o omnichannel refere-se à estratégia de integração seamless de todos os canais de venda e pontos de contato com o cliente, proporcionando uma experiência de compra unificada e consistente. Seja online, offline ou através de dispositivos móveis, o consumidor deve poder interagir com a marca de maneira fluida e sem barreiras. De acordo com uma pesquisa da Harvard Business Review, 73% dos consumidores utilizam múltiplos canais durante sua jornada de compra. Isso demonstra claramente a necessidade de uma presença omnichannel robusta para atender às expectativas dos clientes modernos.

Impacto nas vendas

A implementação de uma estratégia omnichannel pode ter um impacto direto e mensurável nas vendas. Um estudo da IDC Retail Insights revelou que os compradores omnichannel que têm a capacidade de converter em qualquer canal têm um valor de vida útil 30% maior.

Além disso, a satisfação do cliente tende a aumentar significativamente. Segundo o relatório “State of the Connected Customer” da Salesforce, 75% dos consumidores esperam uma experiência consistente, independentemente de onde interajam com uma marca (redes sociais, atendimento ao cliente, website, etc.).

Casos de sucesso

No Brasil, temos exemplos notáveis de varejistas que abraçaram o conceito omnichannel com resultados impressionantes. A Magazine Luiza, por exemplo, em 2019 reportou um aumento de 56% nas vendas online, “coincidentemente” após integração de lojas físicas, e-commerce e marketplace, que faz parte de uma estratégia omnichannel.

Outro caso de sucesso é o da Riachuelo, em 2020, que viu suas vendas digitais crescerem 380% após investir em uma plataforma omnichannel robusta, permitindo que os clientes comprem online e retirem nas lojas físicas, entre outras opções.

Desafios na implementação do omnichannel

Apesar dos benefícios evidentes, a implementação de uma estratégia omnichannel não é isenta de desafios. Uma pesquisa da Retail Systems Research mostrou que 54% dos varejistas citam a dificuldade em integrar sistemas back-end como o principal obstáculo para uma verdadeira experiência omnichannel.

Outros desafios incluem:

  • Gerenciamento de estoque em tempo real.
  • Treinamento de equipe para atendimento consistente em todos os canais.
  • Personalização da experiência do cliente em escala.
  • Estratégias para uma implementação bem-sucedida.
  • Investimento em tecnologia, com plataformas de gerenciamento de relacionamento com o cliente (CRM) e sistemas de gestão empresarial (ERP) que permitam uma visão unificada do cliente e do estoque.
  • Foco na experiência do cliente, com jornadas de compra fluidas e personalizadas, independentemente do canal escolhido pelo consumidor.
  • Análise de dados, com big data e análise preditiva para entender o comportamento do consumidor e otimizar a oferta de produtos e serviços.
  • Capacitação da equipe, por meio de treinamento contínuo dos colaboradores para garantir um atendimento de qualidade em todos os pontos de contato.
  • Logística integrada, na implemente sistemas de logística que suportem opções como “compre online, retire na loja” e devolução em qualquer canal.

O futuro

À medida que avançamos, espera-se que o omnichannel evolua ainda mais com a incorporação de tecnologias emergentes. A realidade aumentada (AR) e a inteligência artificial (AI) prometem elevar a experiência omnichannel a novos patamares, permitindo experiências de compra ainda mais imersivas e personalizadas.

A 25ª edição do relatório Accenture Technology Vision 2025 revela que a inteligência artificial (IA) está inaugurando uma nova era de autonomia para empresas. O relatório aponta que 69% dos executivos acreditam que a IA está acelerando a reinvenção empresarial, enquanto 77% afirmam que seus benefícios só serão plenamente alcançados com sistemas baseados em confiança

A estratégia omnichannel não é apenas uma opção, mas uma necessidade imperativa para os varejistas que desejam se manter competitivos no mercado atual. Ao integrar efetivamente todos os canais de venda e pontos de contato, as empresas podem oferecer uma experiência superior ao cliente, aumentar a fidelidade e, consequentemente, impulsionar as vendas.

Para o varejo brasileiro, abraçar o omnichannel representa uma oportunidade de ouro para se destacar em um mercado cada vez mais disputado. As empresas que conseguirem implementar com sucesso essa estratégia estarão bem posicionadas para prosperar na era do comércio unificado, onde as fronteiras entre o físico e o digital se tornam cada vez mais tênues.

27 de janeiro de 2025
Recife registrou 66 mil famílias inadimplentes...

De acordo com dados da Fecomércio-PE, de janeiro de 2023 a dezembro de 2024, a capital registrou uma queda de …

De acordo com dados da Fecomércio-PE, de janeiro de 2023 a dezembro de 2024, a capital registrou uma queda de 16,5% na inadimplência, que passou de 79 mil para 66 mil famílias no mesmo período

O Recife ainda tem 66 mil famílias que estão inadimplentes e em dezembro de 2024 registrou 82% no índice de famílias endividadas. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (24), no recorte local realizado pela Fecomércio-PE, da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), feita pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Segundo o levantamento da Fecomércio-PE, entre janeiro de 2023 e dezembro de 2024 foi marcado por melhorias no mercado de trabalho e mudanças no perfil do endividamento. No período, o índice de famílias endividadas apresentou estabilidade, de 83% em janeiro de 2023 para 82% em dezembro de 2024.
De acordo com o economista David Batista, essa estabilidade no percentual de famílias endividadas pode indicar uma série de fatores. “Por um lado, pode indicar que as famílias estão se adaptando à sua situação financeira, talvez priorizando pagamentos de dívidas ou ajustando também o orçamento. Por outro lado, isso pode sugerir que a economia está em estado de estagnação, porque a gente tem uma alta taxa de juros e uma estagnação econômica, onde as melhorias de fato são mais lentas e as famílias continuam enfrentando dificuldades para sair do ciclo de endividamento”, destaca.
Inadimplência recuou 16,5%
Apesar da estabilidade no endividamento, foi registrada uma queda de 16,5% na inadimplência, que passou de 79 mil para 66 mil famílias no mesmo período. A expectativa de inadimplência também diminuiu, passando de 155 mil para 137 mil famílias, o menor nível em dois anos.
Essas mudanças ocorreram em paralelo à redução da taxa de desocupação em Pernambuco, que caiu de 14,1% no primeiro trimestre de 2023 para 10,5% no terceiro trimestre de 2024. Ainda diante desse cenário, a informalidade cresceu no estado, passando de 48,9% para 50% no mesmo período.
Mesmo com mais pessoas ocupando postos de trabalho no estado, o alto número de inadimplentes ainda se destaca na capital. Para o economista é importante verificar a realidade das condições de trabalho no Recife.
“Embora mais pessoas estejam empregadas, é essencial considerar também a qualidade desses empregos, por exemplo, os salários que são oferecidos para eles. Por exemplo, existem empregos que pagam salários mais adequados e oferecem certa segurança jurídica para a família. Isso é fundamental para que as famílias consigam se manter em dia com suas obrigações financeiras”, aponta David.
Ainda de acordo com ele, a alta da inflação também acaba afetando a população, aumentando o custo de vida e a dificuldade da população de equilibrar suas finanças.
Cartão de crédito é o principal vilão
Entre as principais modalidades de dívida, o cartão de crédito consolidou sua posição como a mais utilizada pelas famílias, subindo de 89,7% em 2023 para 93% em 2024. O carnê, tradicionalmente associado ao varejo, caiu de 30,7% para 28,6%, enquanto o crédito pessoal aumentou de 5,2% para 5,7%.
David Batista explica ainda que o aumento das dívidas dos recifenses nessa modalidade de pagamento ocorre devido à facilidade do acesso ao crédito. “A população tem dificuldade de acesso a crédito junto aos bancos, para que as pessoas possam refinanciar suas dívidas já pelo seu próprio endividamento. Com isso, muitas pessoas acabam recorrendo ao cartão com uma solução rápida para poder cobrir despesas inesperadas, ou até mesmo necessidades diárias. A falta de planejamento financeiro e a percepção de que o crédito é um recurso ilimitado pode levar a um acúmulo de dívidas, especialmente com as altas taxas de juros que os cartões geralmente apresentam”, disse.
23 de janeiro de 2025
Volta às aulas impulsiona vendas e aquece economia...

Setores como papelaria, vestuário e eletrônicos registram aumento na procura com a chegada do novo ano letivo A aproximação do …

Setores como papelaria, vestuário e eletrônicos registram aumento na procura com a chegada do novo ano letivo

A aproximação do início das aulas tem gerado um movimento intenso no comércio do Recife, especialmente nos segmentos de papelaria, vestuário, calçados e eletrônicos. Pais e responsáveis correm para garantir o material escolar, com destaque para itens como livros, cadernos, mochilas, canetas e artigos de papelaria. Para muitos, é o momento de completar as compras iniciadas com antecedência. Além disso, a demanda por roupas e calçados, essenciais para o retorno às aulas, também impulsiona as vendas na cidade.

No Centro do Recife, o fluxo de consumidores tem sido notável. O diretor institucional da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL Recife), Paulo Monteiro, destaca que a volta às aulas traz um impacto positivo ao comércio local. “A retomada das aulas reflete de maneira favorável ao comércio, animando os negócios do varejo no início do ano. Nossa expectativa com relação às vendas neste período de volta às aulas, no início do ano, é positiva”, afirmou Monteiro. Além disso, ele observa que a crescente adoção de aulas híbridas e o uso de tecnologias no ensino têm gerado uma demanda crescente por produtos tecnológicos, como notebooks, tablets e acessórios.

Outro reflexo da transformação no cenário educacional é o aumento da busca por eletrônicos. Com o ensino cada vez mais digital, a procura por dispositivos que atendam às novas exigências de estudo se intensifica. “A diversificação no formato de ensino, como o crescimento das aulas híbridas e a utilização de tecnologias no ensino, trouxe a busca por itens tecnológicos, como notebooks, tablets e acessórios”, complementou Monteiro. Esse cenário reforça a necessidade de adaptação do comércio às novas demandas dos consumidores.

Para quem busca economizar durante as compras, o diretor da CDL Recife sugere algumas estratégias. “Os pais e consumidores devem fazer pesquisas, procurar nas redes sociais e nas lojas, verificar quais são aquelas que estão oferecendo condições mais atrativas, não só de preço, mas até de parcelamento dos produtos”, orienta. Uma alternativa para reduzir os gastos é reutilizar materiais de anos anteriores, caso estejam em boas condições. Assim, é possível equilibrar o orçamento sem comprometer a qualidade das compras para o novo ano letivo.

Fonte: Algo Mais

22 de janeiro de 2025
Panorama do Comércio: projeções para 2025

A edição de janeiro do Panorama do Comércio, publicado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), já está disponível A …

A edição de janeiro do Panorama do Comércio, publicado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), já está disponível

A edição de janeiro de 2025 do Panorama do Comércio, publicado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), já está disponível. As projeções iniciais para 2025 indicam um crescimento econômico moderado de 2,0% e uma inflação de 5,0%, novamente acima da meta estabelecida. Os dados revelam a evolução recente das expectativas e destacam os obstáculos que o setor precisará enfrentar nos próximos meses.

Ainda que as projeções sejam preliminares, já se observa um ambiente macroeconômico mais pressionado, especialmente devido à escalada da taxa de juros. O Banco Central sinalizou novas altas da SELIC, que, segundo o Boletim Focus, pode encerrar 2025 em 15,0% ao ano, um patamar consideravelmente superior ao esperado. Além disso, a cotação do dólar deve permanecer elevada, com projeções indicando uma taxa de R$ 6,00, reforçando o impacto das incertezas externas e internas na economia brasileira.

Os principais desafios para o próximo ano se concentram em dois eixos: o ambiente externo e a questão fiscal. No cenário internacional, as decisões de política econômica dos Estados Unidos desempenham um papel crucial. A adoção de medidas expansionistas pelo governo norte-americano pode pressionar ainda mais a inflação global e, consequentemente, a taxa de câmbio no Brasil.

Já no ambiente doméstico, as preocupações fiscais persistem, exigindo do governo ações concretas para garantir a sustentabilidade das contas públicas. A credibilidade fiscal será um fator determinante para reduzir as incertezas e criar um ambiente mais previsível para o setor produtivo.

Desempenho do comércio em 2024

Em relação ao desempenho do comércio em 2024, o mês de novembro trouxe uma surpresa negativa. De acordo com o IBGE, as vendas do varejo registraram uma queda em comparação com outubro, mesmo com o impulso da Black Friday. No entanto, no acumulado de janeiro a novembro, o setor manteve um crescimento expressivo, refletindo a resiliência do consumo ao longo do ano.

Outro ponto de destaque foi o mercado de trabalho, que continuou aquecido. O comércio registrou um aumento na criação de vagas em novembro, acompanhando a tendência de expansão sazonal típica do fim de ano.

No entanto, os desafios para o consumidor permanecem. O levantamento da CNDL e do SPC Brasil aponta que o número de brasileiros inadimplentes chegou a 68,5 milhões, evidenciando a necessidade de uma gestão mais eficiente das finanças pessoais. O início do ano será uma oportunidade importante para renegociações, revisão de políticas de crédito e reestruturação do orçamento familiar.

O que esperar para 2025

Com um quadro quase completo de 2024, os desafios para 2025 já começam a se delinear. A expectativa de juros mais altos e um dólar valorizado exigirá cautela por parte dos empresários, que precisarão ajustar suas estratégias para um cenário de menor crescimento e maior custo de capital.

Assista também ao vídeo abaixo com a especialista em Finanças da CNDL, Merula Borges, com a análise do Panorama do Comércio deste mês.

Fonte: Varejo S.A

21 de janeiro de 2025
CDL Recife promove reunião com lojistas

Hoje pela manhã, a CDL Recife promoveu uma reunião com o tema “Centro do Recife – Desafios, soluções e seus …

Hoje pela manhã, a CDL Recife promoveu uma reunião com o tema “Centro do Recife – Desafios, soluções e seus impactos no comércio”.

O evento foi coordenado pelo consultor Francisco Cunha e reuniu lojistas da área central da capital pernambucana, além da diretoria da CDL Recife, e o presidente da entidade, Fred Leal.

Cinco tendências fora do radar das empresas para...

Especialistas em inovação da The Bakery compartilham apostas e análises Tendências amplamente discutidas, como inteligência artificial (IA), automação, hiperpersonalização do …

Especialistas em inovação da The Bakery compartilham apostas e análises

Tendências amplamente discutidas, como inteligência artificial (IA), automação, hiperpersonalização do atendimento, aproveitamento dos dados proprietários e estratégias de descarbonização permanecem em destaque nas estratégias empresariais e continuam a moldar o mercado, exigindo atenção das lideranças e redefinindo paradigmas de mercado. No entanto, tão importante quanto acompanhar as tendências já definidas é olhar além do óbvio e identificar novas fronteiras de inovação para aproveitar melhor as oportunidades de crescimento.

“O desafio central para os próximos anos será equilibrar a sofisticação tecnológica com a simplicidade operacional, enquanto se explora o potencial de novas economias”, diz Felipe Novaes, CGO (Chief Growth Officer) e fundador da The Bakery Brasil. A escassez de recursos e a crescente demanda por soluções em energia renovável exigem que as empresas adotem práticas de maior eficiência e sustentabilidade. Essa análise busca iluminar o caminho de quem está preparado para liderar, não apenas para seguir os movimentos de transformação, construindo um cenário onde a inovação, eficiência e responsabilidade ambiental são indissociáveis”, diz o executivo.

Para atender a esta demanda, a The Bakery, referência global em inovação corporativa, compartilha uma visão completa para o próximo ano, o Radar The Bakery: O que só nossos especialistas antecipam para 2025. O material analisa as tendências em voga no mercado e traz apostas que estão fora do radar das grandes empresas, mas que podem redefinir o mercado e surpreender muitas lideranças . Confira os destaques abaixo.

Redes sociais: o novo valor das conexões

A forma como a sociedade gera e troca valor está em transformação. Redes sociais e comunidades online já não são apenas espaços de interação, estão se tornando o cerne de novas economias. Conforme as pessoas trabalham e colaboram de qualquer lugar, as conexões pessoais e profissionais ganham um novo significado.

A economia não será mais medida apenas por capital financeiro, mas também por “capital de relacionamento”. O valor econômico passará a ser construído com base em como cada negócio se conecta com seu público alvo e o mercado. Esse movimento vai muito além das grandes plataformas. Novos ecossistemas digitais vão surgir, criando formas alternativas de monetizar e gerar valor. Corporações que souberem se posicionar nessa nova economia – criando hubs de relacionamento e plataformas de interação – terão um diferencial competitivo.

Minimalismo digital

A cada dia, novas ferramentas de IA, aplicativos e plataformas surgem, prometendo melhorar a produtividade e transformar a maneira como trabalhamos e nos comunicamos. É uma verdadeira explosão de soluções digitais, mas essa avalanche tecnológica está criando um efeito colateral: saturação. Em 2025, a The Bakery prevê um movimento inverso ganhando força: o minimalismo digital. A busca será por menos, mas melhores soluções.

Empresas e consumidores vão procurar simplificar suas vidas digitais, escolhendo as poucas tecnologias que realmente agreguem valor. Um exemplo disso é o banco Magie, integrado a plataformas de mensagens instantâneas, onde os clientes podem gerenciar suas finanças sem precisar de um aplicativo adicional. Esse tipo de abordagem mais focada e simplificada se tornará um diferencial.

Setor imobiliário

O setor imobiliário sempre foi tradicional e resistente a mudanças tecnológicas rápidas, mas isso está prestes a mudar. Para 2025, é esperado um grande crescimento no setor impulsionado por novas construções e a adoção de tecnologias como automação, IoT e realidade aumentada para a gestão de propriedades.

No entanto, o setor ainda sofre com processos complexos e burocráticos, além de uma alta dependência de intermediários. Isso cria uma janela de oportunidade para novas soluções que simplifiquem as transações, reduzam custos e aumentem a transparência no mercado. Plataformas que digitalizam o processo de compra e venda de imóveis, por exemplo, têm um potencial imenso para transformar o mercado.

Metaverso deixa de ser apenas hype

Alguns anos atrás, o metaverso surgiu como uma grande promessa de transformação digital, mas logo perdeu destaque, sendo visto como algo distante e futurista demais. Porém, com o avanço da tecnologia e a integração com outras inovações, seu potencial começa a ser visto de uma forma diferente. Em vez de apenas um espaço virtual para socializar, o metaverso pode se tornar um novo canal de negócios e relacionamento.

Reuniões corporativas em ambientes virtuais imersivos, clientes experimentando produtos de forma interativa antes de comprar, ou gêmeos digitais (“clones digitais” que simulam o comportamento e o desempenho de seus equivalentes reais, permitindo uma melhor compreensão, análise e otimização) vão se tornando cenários próximos. Integrado ao cotidiano das empresas, o metaverso pode oferecer experiências inéditas para consumidores e criar novas oportunidades de receita.

Um dos grandes desafios para o metaverso foi a criação de ambientes e conteúdos 3D. Mas a inteligência artificial generativa está mudando esse cenário, facilitando o desenvolvimento de experiências 3D e tornando essas ferramentas mais acessíveis, que antes exigiam conhecimentos avançados.

Embora os investimentos em Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR) tenham caído significativamente em 2024, essa mudança pode ser vista como uma fase de “rebranding”. O mercado está redefinindo o que realmente importa. Especialistas agora enxergam as tecnologias por trás do metaverso – como IA Generativa, AR, VR e Web3 – como a base para o futuro da experiência digital. O que se espera para 2025 é um metaverso menos focado no hype passado e mais voltado para aplicações práticas e transformadoras.

Concorrência redefinida

Há uma década, identificar concorrentes era simples: bastava olhar para empresas que vendiam produtos similares no mesmo mercado, porém, com a transformação digital e a diversificação dos negócios, essas fronteiras se tornaram cada vez mais nebulosas – e essa tendência só deve crescer em 2025.

Hoje, ter sucesso no mercado exige equilibrar o fortalecimento do core business com a criação de novas avenidas de crescimento. Apostar tudo em uma única área é arriscado, já que as maiores disrupções não vêm apenas de rivais tradicionais, mas de setores e players inesperados. Por exemplo, para uma empresa de beleza, a concorrência já não é apenas outra marca de cosméticos, mas também plataformas como o Mercado Livre, que oferecem uma experiência integrada que inclui desde compras até serviços financeiros.

Esse cenário é um reflexo da “concorrência transversal”, no qual o desafio é não apenas liderar em um setor, mas expandir sua presença na jornada do consumidor e criar valor de maneiras inovadoras. Gigantes como Alibaba exemplificam bem essa tendência: ao perceber a falta de infraestrutura financeira para suas operações, lançaram o Alipay, um banco digital. Essa estratégia de diversificação transformou a Alibaba de um e-commerce para um ecossistema completo que abrange finanças, tecnologia e logística. Para as grandes empresas, a mensagem é clara: diversificar deixou de ser apenas explorar novas oportunidades – agora é uma questão de se proteger contra surpresas do mercado.

Fonte: Varejo S.A

20 de janeiro de 2025
Inadimplência tem pequena queda e atinge 68,49...

  Indicador aponta que 41,51% da população adulta do país está inadimplente. Em dezembro de 2024, cada consumidor negativado devia, …

 

Indicador aponta que 41,51% da população adulta do país está inadimplente.
Em dezembro de 2024, cada consumidor negativado devia, em média, R$ 4.432,05

O Indicador de Inadimplência realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que quatro em cada dez brasileiros adultos (41,51%) estavam negativados em dezembro de 2024, o que representa 68,49 milhões de consumidores. Em comparação com dezembro de 2023, o percentual de inadimplentes do Brasil teve crescimento de 1,92% em dezembro de 2024. Na passagem de novembro para dezembro, o número de devedores caiu ‐0,27%.

A partir dos dados disponíveis em sua base, que abrangem informações de capitais e interior de todos os 26 Estados da federação, além do Distrito Federal, a CNDL e o SPC Brasil registram que a variação anual observada em dezembro deste ano ficou acima da observada no mês anterior.

NÚMERO DE PESSOAS INADIMPLENTES
“A inadimplência se mantém em patamares altos, o que reflete a dificuldade dos consumidores em manter todas as contas com o pagamento em dia. Chama a atenção o endividamento com os setores de bancos, que concentram 64,62% das dívidas. Esta dinâmica sugere que o planejamento financeiro de 2025 deve priorizar a renegociação de dívidas, especialmente aquelas com altas taxas de juros, além da construção de um fundo de emergência”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.
NÚMERO DE PESSOAS INADIMPLENTES POR TEMPO DE ATRASO
O crescimento do indicador anual se concentrou no aumento de inclusões de devedores com tempo de inadimplência de 3 a 4 anos (36,32%).

O número de devedores com participação mais expressiva em dezembro está na faixa etária de 30 a 39 anos (23,64%). De acordo com a estimativa, são 16,90 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores nesta faixa, ou seja, metade (49,76%) dos brasileiros desse grupo etário estão negativados. A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 51,16% mulheres e 48,84% homens.

NÚMERO DE PESSOAS INADIMPLENTES POR FAIXA ETÁRIA E SEXO
ESTIMATIVA DE INADIMPLENTES POR FAIXA ETÁRIA
CADA NEGATIVADO DEVE, EM MÉDIA, R$ 4.432,05. MAIOR PARTE DAS DÍVIDAS SÃO COM BANCOS
Em dezembro de 2024, cada consumidor negativado devia, em média, R$ 4.432,05 na soma de todas as dívidas. Além disso, cada inadimplente devia, em média, para 2,10 empresas credoras, considerando todas essas dívidas.
NÚMERO DE PESSOAS INADIMPLENTES POR VALOR TOTAL DAS DÍVIDAS
Os dados ainda mostram que quase três em cada dez consumidores (31,09%) tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 44,86% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.

Em dezembro de 2024, o número de dívidas em atraso no Brasil teve crescimento de 2,87% em relação ao mesmo período de 2023. O dado observado em dezembro deste ano ficou acima da variação anual observada no mês anterior. Na passagem de novembro para dezembro, o número de dívidas apresentou recuo de ‐0,71%.

NÚMERO DE DÍVIDAS EM ATRASO
Abrindo a evolução do número de dívidas por setor credor, destacou‐se a evolução das dívidas com o setor de Bancos com crescimento de 5,08%. Em outra direção, as dívidas com o setor credor de Comércio (‐6,19%), Água e Luz (‐5,61%) e Comunicação (‐3,32%) apresentaram queda no total de dívidas em atraso.

“Diante do um cenário de altas taxas de juros, e com mais dois aumentos previstos, a dificuldade do consumidor em colocar as contas em dia deve aumentar, já que os encargos tendem a dificultar a regularização financeira. O momento é de cautela e de priorizar o pagamento das contas antes de fazer novas dívidas”, destaca o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior.

NÚMERO DE DÍVIDAS EM ATRASO POR SETOR CREDOR
Em termos de participação, o setor credor que concentra a maior parte das dívidas é o de Bancos, com 64,62% do total. Na sequência, aparece Água e Luz (10,87%), o setor de Comércio com 10,32% e Outros com 8,24% do total de dívidas.

Na abertura por região em relação ao número de dívidas, a maior alta veio da região Centro‐Oeste (7,55%), seguida pelo Sudeste (2,16%), Nordeste (1,93%) e Norte (1,57%). Por outro lado, o Sul (‐0,85%) mostrou queda no número de dívidas na comparação anual.

Em termos regionais, o maior percentual de inadimplentes está na região Centro‐Oeste, onde 44,82% da população adulta está incluída em cadastros de devedores. Por outro lado, na região Sul, a proporção de negativados equivale a 37,00% da população adulta.
Para todos os indicadores, considera-se que uma dívida é a relação de um credor com um devedor, mesmo que esse credor tenha incluído vários registros desse devedor junto ao SPC Brasil. Ou seja, mesmo que um devedor tenha quatro registros de um mesmo credor, assume-se que esse consumidor tem apenas uma dívida.
Sobre a CNDL – Criada em 1960, a CNDL é formada por Federações de Câmaras de Dirigentes Lojistas nos estados (FCDLs), Câmaras de Dirigentes Lojistas nos municípios (CDLs), SPC Brasil e CDL Jovem, entidades que, em conjunto, compõem o Sistema CNDL. É a principal rede representativa do varejo no país e tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Atua institucionalmente em nome de mais de 500 mil empresas, que juntas representam mais de 5% do PIB brasileiro, geram 4,6 milhões de empregos e movimentam R$ 340 bilhões por ano.
SPC Brasil – Há mais de 60 anos no mercado, o SPC Brasil é um dos mais tradicionais bureaux de crédito da América Latina, com uma robusta base de dados com informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas. É a plataforma de inovação do Sistema CNDL para apoiar empresas em conhecimento e inteligência para crédito, identidade digital e soluções de negócios. Possui 232 milhões de CPFs no seu banco de dados, 57 milhões de CNPJs cadastrados e 120 milhões de consultas por mês. Oferece serviços que geram benefícios compartilhados para sociedade, ao auxiliar na tomada de decisão e fomentar o acesso ao crédito. É também referência em pesquisas, análises e indicadores que mapeiam o comportamento do mercado, de consumidores e empresários brasileiros, contribuindo para o desenvolvimento da economia do país.

Texto de Marina Barbosa