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4 de setembro de 2025
PIB cresce 0,4% no segundo trimestre, mostra IBGE...

Economia brasileira atinge maior patamar da série histórica O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou crescimento de 0,4% no segundo trimestre de …

Economia brasileira atinge maior patamar da série histórica

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou crescimento de 0,4% no segundo trimestre de 2025 ante o primeiro trimestre do ano. Com esse resultado, o PIB atingiu o maior patamar da série histórica, iniciada em 1996. 

Em relação ao segundo trimestre de 2024, a atividade econômica brasileira teve alta de 2,2%. No semestre e no acumulado em quatro trimestres, o PIB cresceu 2,5% e 3,2%, respectivamente.

O resultado do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) foi divulgado na manhã desta terça-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o instituto, o PIB brasileiro chega a R$ R$ 3,2 trilhões.

A variação positiva no trimestre ante trimestre é a 16ª seguida, ou seja, desde o segundo trimestre de 2021 (-0,6%).

Setores

O PIB pode ser calculado pela ótica da produção (análise do desempenho das atividades econômicas) ou do consumo (gastos e investimentos).

Pelo lado da oferta, as expansões dos serviços (0,6%) e da indústria (0,5%) compensaram o recuo da agropecuária (-0,1%). O consumo das famílias cresceu 0,5%, enquanto o consumo do governo caiu 0,6%, e investimentos tiveram perda de 2,2%.

Os serviços e consumo das famílias atingiram patamares recordes.

Em relação ao segundo semestre de 2024, a alta de 2,2% foi puxada pela agropecuária, que deu um salto de 10,1%, impulsionado pelo ganho de produtividade de alguns produtos da lavoura.

Freio dos juros

O resultado de 0,4% no trimestre é uma desaceleração, uma vez que no primeiro trimestre, houve alta de 1,3%.

A coordenadora da Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, a perda de ritmo de crescimento era esperada por causa da política monetária restritiva, ou seja, juros altos.

“As atividades indústrias de transformação e construção, que dependem de crédito, são mais afetadas nesse cenário”, avalia ela, acrescentando que os efeitos negativos na construção e na produção de bens de capital [máquinas e equipamentos] ajudam a explicar a queda nos investimentos.”

A pesquisadora explica que o setor de serviços é menos impactado por essa política restritiva.

“Foi uma alta disseminada pelo setor e puxada pelas atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados; informação e comunicação, impulsionado pelo desenvolvimento de software, e transporte, armazenagem e correio, puxado por transporte de passageiros”, descreve.

A escalada dos juros começou em setembro do ano passado, quando a taxa básica (Selic) saiu de 10,5% ao ano e, gradativamente, chegou aos atuais 15%, maior nível desde julho de 2006 (15,25%).

A taxa Selic é decidida a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e consiste na principal forma de a instituição fazer a inflação convergir para a meta estipulada pelo governo ─ de 3% ao ano com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Desde setembro de 2024, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está acima do teto da meta (4,5%).

Uma face do juro alto é o efeito contracionista, que combate a inflação. A elevação da taxa faz com que empréstimos fiquem mais caros – seja para pessoa física ou empresas ─ e desestimula investimentos, uma vez que pode valer mais a pena manter o dinheiro investido, rendendo juros altos, do que arriscar em atividades produtivas.

Esse conjunto de efeitos freia a economia. Daí vem o reflexo negativo: menos atividade tende a ser sinônimo de menos emprego e renda. De acordo com o Banco Central, o efeito da Selic na inflação leva de seis a nove meses para se tornar significativo.

Expectativa para 2025

Na segunda-feira (1º) o Banco Central divulgou o Boletim Focus, que traz expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Em relação ao PIB fechado de 2025, o mercado estima crescimento de 2,19%. 

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda calcula expansão de 2,5% em 2025, de acordo com a edição de julho do bimestral Boletim Macrofiscal.

Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%, quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando a economia cresceu 4,8%.

O que é o PIB

O Produto Interno Bruto (PIB) é o conjunto de todos os bens e serviços produzidos em uma localidade em determinado período. Com o dado, é possível traçar o comportamento da economia do país, estado ou cidade, assim como fazer comparações internacionais.

O PIB é calculado com o auxílio de diversas pesquisas setoriais, como comércio, serviços e indústria.

Durante o cálculo, há cuidados para não haver dupla contagem. Um exemplo: se um país produz R$ 100 de trigo, R$ 200 de farinha de trigo e R$ 300 de pão, seu PIB será de R$ 300, pois os valores da farinha e do trigo já estão embutidos no valor do pão.

Os bens e serviços finais que compõem o PIB são medidos no preço em que chegam ao consumidor. Dessa forma, levam em consideração também os impostos cobrados.

O PIB ajuda a compreender a realidade de um país, mas não expressa fatores como distribuição de renda e condição de vida. É possível, por exemplo, um país ter PIB alto e padrão de vida relativamente baixo, assim como pode haver nação com PIB baixo e altíssima qualidade de vida.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

2 de setembro de 2025
PIB do 2º tri deve mostrar economia desacelerada,...

Indicadores antecedentes, incluindo dados mais fracos de produção, volume de serviços e índices de confiança, reforçam a visão de uma …

Indicadores antecedentes, incluindo dados mais fracos de produção, volume de serviços e índices de confiança, reforçam a visão de uma economia em trajetória mais moderada

A divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do 2º trimestre, nesta terça-feira (2), deve mostrar uma desaceleração significativa em relação ao desempenho forte do início do ano.

O quadro geral estimado por economistas e instituições financeiras é de que o freio dos juros altos, somado às incertezas globais com as tarifas recíprocas de Donald Trump, começam a repercutir na atividade econômica, reduzindo gradualmente o crescimento até o fim do ano.

As projeções apontam que o PIB do 2º trimestre terá alta de 0,3% sobre o trimestre anterior, e de 2,1% em relação ao mesmo período do ano passado, após avanço de 1,4% no 1º trimestre, de acordo com o ASA Investimentos e o Banco Pine. O Banco Daycoval estima crescimento de 0,5% e 2,4%.

“Todo o avanço da economia em 2025 deve ficar concentrado no primeiro semestre, diante do impacto prolongado das condições financeiras restritivas e do ambiente global mais incerto sobre a atividade doméstica”, avalia Cristiano Oliveira, diretor de pesquisa macroeconômica do Banco Pine.

A análise do Daycoval destaca um risco de baixa na indústria da transformação, que deve registrar atividade mais fraca, e no varejo, afetando o consumo das famílias.

Os riscos de alta vêm de uma possível resiliência do setor automotivo e dos efeitos indiretos da safra sobre os transportes e logística.

Oferta

Pelo lado da oferta, a agropecuária, que impulsionou o crescimento no início do ano com a supersafra de 2025, deve perder fôlego no 2° trimestre pela sazonalidade do efeito, avalia o economista Leonardo Costa, do ASA. “O quadro sugere que a economia entrou em trajetória mais moderada de crescimento após o impulso inicial da safra”, afirma.

O Banco Pine destaca que a agropecuária retraiu -1,7%, após registrar forte avanço trimestral no período anterior, com alta de 12,2%. Para o Departamento de Pesquisa Econômica do Daycoval, o agro deve trazer dados positivos, mas com viés de desaceleração.

Na indústria, Costa projeta desaceleração, como já mostraram os dados setoriais do IBGE. Em junho, a produção industrial teve alta de 0,1%, na comparação com o mês anterior e queda de 1,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Os números vieram abaixo da projeção, que era de 0,4% na base mensal e de 0,6% na base anual.

Indicadores antecedentes, incluindo dados mais fracos de produção, volume de serviços e índices de confiança, reforçam a visão de uma economia em trajetória mais moderada, de acordo com Oliveira.

Demanda

A ótica da demanda traz um destaque negativo para a formação bruta de capital fixo. A projeção do Banco Pine é de que os investimentos devem recuar 2,3% no trimestre — o primeiro recuo após seis trimestres consecutivos de expansão.

Essa queda está associada a uma taxa de juros real elevada e ao aumento das incertezas no cenário global, que desestimularam o investimento, avalia Oliveira.

O consumo das famílias, em especial nos bens sensíveis ao crédito, e os gastos do governo devem, por sua vez, continuar em leve crescimento – projetado em 0,3% –, acompanhado também por um recuo das importações (-1,8%) e uma pequena melhora nas exportações (0,7%), na projeção do Pine.

Projeções

De acordo com Oliveira, se as estimativas estiverem corretas, o carregamento estatístico para o restante do ano será de 2,4%.

No terceiro trimestre, a estimativa é de crescimento de 0,1% comparado ao segundo tri, projeta o Pine, que vê um fechamento gradual do hiato do produto devido à política monetária restritiva.

“A maior parte das simulações mostra que entre o 3T e 4T de 2026 o hiato estará próximo da neutralidade sem provocar retração severa da economia brasileira”, aponta o relatório do Pine.

Nas projeções do Daycoval, o PIB do terceiro trimestre deve fechar com alta de 0,1%, seguido por recuo -0,1% no quarto tri. A projeção anual é de PIB fechando 2025 em 2,2% 1,9% em 2026.

Para a instituição, o recuo no hiato do produto e nas expectativas de mercado para o IPCA abrem espaço para que o Comitê de Política Monetária (Copom) inicie o ciclo de corte de juros ainda no último trimestre de 2025.

FONTE: InfoManey

26 de agosto de 2025
Reincidência na inadimplência atinge 83,16%

Reincidência na inadimplência atinge 83,16% e recuperação de crédito sofre queda mais acentuada em julho, aponta CNDL / SPC Brasil …

Reincidência na inadimplência atinge 83,16% e recuperação de crédito sofre queda mais acentuada em julho, aponta CNDL / SPC Brasil

Em julho de 2025, do total de negativações, 83,16% foram de devedores reincidentes

O cenário do endividamento no Brasil continua a demonstrar desafios persistentes, com a proporção de devedores reincidentes mantendo-se em patamares elevados e a recuperação de crédito registrando uma queda ainda mais acentuada. Em julho de 2025, o Indicador de Reincidência de Pessoas Físicas, apurado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), revelou que a grande maioria dos consumidores negativados já havia figurado nas listas de inadimplentes. Em julho de 2025, do total de negativações, 83,16% foram de devedores reincidentes, ou seja, consumidores que já tinham aparecido no cadastro de inadimplentes nos últimos 12 meses.

Dentro do universo de reincidência de julho, a maior parte, 61,58%, ainda não havia quitado as pendências antigas e foi negativada novamente. Outros 21,58% tinham saído do cadastro de devedores nos últimos 12 meses, mas retornaram. Apenas 16,84% dos negativados em julho não estiveram com restrições no CPF ao longo do último ano.

Um dado de atenção é o tempo médio decorrido entre o vencimento de uma dívida e o vencimento de demais pendências para a reincidência: em julho, esse período foi de 74,4 dias. Isso significa que, em média, após cerca de 2,5 meses do vencimento de uma dívida negativada, outra dívida já vence.

Os dados do indicador mostram que, nos últimos 12 meses encerrados em julho de 2025, houve um crescimento de 1,33% no número de devedores reincidentes, aqueles que já tinham aparecido no cadastro de inadimplentes no período analisado. A comparação é com os 12 meses anteriores.

José César da Costa, presidente da CNDL, destaca a persistência do ciclo de endividamento. “O ciclo de endividamento no Brasil é profundamente complexo, o percentual de mais de 83% ainda é alarmante e demonstra que a maioria dos brasileiros que caem na inadimplência tem grande dificuldade em sair dela permanentemente. As condições econômicas, como a alta taxa de juros e a dificuldade de acesso a crédito mais justo, perpetuam um cenário onde quitar uma dívida muitas vezes não impede que outra se forme rapidamente. É fundamental que as políticas de educação financeira e renegociação sejam cada vez mais eficientes e acessíveis para quebrar esse ciclo vicioso e promover uma recuperação financeira mais duradoura para as famílias.”, destaca Costa.

Perfil dos devedores reincidentes

A análise do perfil dos devedores reincidentes em julho de 2025 aponta que a faixa etária de 30 a 39 anos continua sendo a mais representativa, com 25,36% do total. Quanto à participação por sexo, a distribuição se mantém equilibrada: 52,97% mulheres e 47,03% homens.

O Indicador de Recuperação de Crédito de Pessoas Físicas do SPC Brasil mostra a evolução do número de consumidores que deixaram os cadastros de inadimplentes por terem realizado o pagamento das suas dívidas em atraso. São utilizadas as informações de saídas de CPFs das bases às quais o SPC Brasil tem acesso. Em conjunto com os dados de reincidência, esses dados permitem melhor monitoramento da inadimplência no país, que atinge cerca de 42,91% da população adulta.

Recuperação de Crédito piora e queda se concentra em dívidas de longo prazo

Paralelamente à alta reincidência, o Indicador de Recuperação de Crédito de Pessoas Físicas, que acompanha o número de consumidores que conseguiram sair dos cadastros de inadimplentes, registrou uma queda ainda mais acentuada. Nos 12 meses encerrados em julho de 2025, houve uma redução de 12,61% no número de consumidores que limparam o nome, em comparação com os 12 meses anteriores. Este dado representa uma piora em relação à queda de -12,57% observada em junho para o mesmo período.

Reincidência na inadimplência atinge 83,16% e recuperação de crédito sofre queda mais acentuada em julho, aponta CNDL / SPC Brasil
Em julho de 2025, do total de negativações, 83,16% foram de devedores reincidentes

DESTAQUE, PESQUISAS 22 de agosto de 2025 por Marina Barbosa

Indicador de Reincidência aponta que 83,48% dos que atrasaram contas em maio retornaram para a negativação, diz indicador da CNDL/SPC Brasil
O cenário do endividamento no Brasil continua a demonstrar desafios persistentes, com a proporção de devedores reincidentes mantendo-se em patamares elevados e a recuperação de crédito registrando uma queda ainda mais acentuada. Em julho de 2025, o Indicador de Reincidência de Pessoas Físicas, apurado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), revelou que a grande maioria dos consumidores negativados já havia figurado nas listas de inadimplentes. Em julho de 2025, do total de negativações, 83,16% foram de devedores reincidentes, ou seja, consumidores que já tinham aparecido no cadastro de inadimplentes nos últimos 12 meses.

Dentro do universo de reincidência de julho, a maior parte, 61,58%, ainda não havia quitado as pendências antigas e foi negativada novamente. Outros 21,58% tinham saído do cadastro de devedores nos últimos 12 meses, mas retornaram. Apenas 16,84% dos negativados em julho não estiveram com restrições no CPF ao longo do último ano.

Um dado de atenção é o tempo médio decorrido entre o vencimento de uma dívida e o vencimento de demais pendências para a reincidência: em julho, esse período foi de 74,4 dias. Isso significa que, em média, após cerca de 2,5 meses do vencimento de uma dívida negativada, outra dívida já vence.

Os dados do indicador mostram que, nos últimos 12 meses encerrados em julho de 2025, houve um crescimento de 1,33% no número de devedores reincidentes, aqueles que já tinham aparecido no cadastro de inadimplentes no período analisado. A comparação é com os 12 meses anteriores.

José César da Costa, presidente da CNDL, destaca a persistência do ciclo de endividamento. “O ciclo de endividamento no Brasil é profundamente complexo, o percentual de mais de 83% ainda é alarmante e demonstra que a maioria dos brasileiros que caem na inadimplência tem grande dificuldade em sair dela permanentemente. As condições econômicas, como a alta taxa de juros e a dificuldade de acesso a crédito mais justo, perpetuam um cenário onde quitar uma dívida muitas vezes não impede que outra se forme rapidamente. É fundamental que as políticas de educação financeira e renegociação sejam cada vez mais eficientes e acessíveis para quebrar esse ciclo vicioso e promover uma recuperação financeira mais duradoura para as famílias.”, destaca Costa.

Perfil dos devedores reincidentes

A análise do perfil dos devedores reincidentes em julho de 2025 aponta que a faixa etária de 30 a 39 anos continua sendo a mais representativa, com 25,36% do total. Quanto à participação por sexo, a distribuição se mantém equilibrada: 52,97% mulheres e 47,03% homens.

Reincidência na inadimplência atinge 83,16% e recuperação de crédito sofre queda mais acentuada em julho, aponta CNDL / SPC Brasil

O Indicador de Recuperação de Crédito de Pessoas Físicas do SPC Brasil mostra a evolução do número de consumidores que deixaram os cadastros de inadimplentes por terem realizado o pagamento das suas dívidas em atraso. São utilizadas as informações de saídas de CPFs das bases às quais o SPC Brasil tem acesso. Em conjunto com os dados de reincidência, esses dados permitem melhor monitoramento da inadimplência no país, que atinge cerca de 42,91% da população adulta.

Recuperação de Crédito piora e queda se concentra em dívidas de longo prazo

Paralelamente à alta reincidência, o Indicador de Recuperação de Crédito de Pessoas Físicas, que acompanha o número de consumidores que conseguiram sair dos cadastros de inadimplentes, registrou uma queda ainda mais acentuada. Nos 12 meses encerrados em julho de 2025, houve uma redução de 12,61% no número de consumidores que limparam o nome, em comparação com os 12 meses anteriores. Este dado representa uma piora em relação à queda de -12,57% observada em junho para o mesmo período.

Reincidência na inadimplência atinge 83,16% e recuperação de crédito sofre queda mais acentuada em julho, aponta CNDL / SPC Brasil

A queda do indicador acumulado em 12 meses se concentrou na diminuição da recuperação de consumidores que levaram de 4 a 5 anos (‐20,96%) para efetuarem o pagamento de todas suas dívidas.

Em junho, a queda nessa mesma faixa (4 a 5 anos) era de -17,80%. O aprofundamento dessa queda na faixa mais longa indica uma dificuldade crescente e prolongada para resolver dívidas mais antigas e complexas. O tempo médio para pagamento das dívidas, para aqueles que recuperaram o crédito, foi de 9,5 meses em julho.

Ao observar o perfil dos consumidores que efetivamente recuperaram o crédito em julho, a faixa etária de 50 a 64 anos teve a maior participação, com 23,92% do total. A idade média dos consumidores recuperados em julho foi de 47 anos. A participação por sexo segue a tendência geral, com 51,72% de mulheres e 48,28% de homens entre os que quitaram suas dívidas.

O valor médio pago por consumidor recuperado em julho de 2025 foi de R$ 2.295,63 na soma de todas as dívidas que tinha. Os dados ainda mostram que 60,68% pagaram até R$ 500 nas dívidas que possuíam.

“O problema financeiro da população brasileira não está, majoritariamente, nas grandes dívidas, mas sim na incapacidade de lidar com pequenas pendências. Quase 31% das dívidas em atraso não ultrapassam R$ 500, e 43,42% ficam abaixo de R$ 1.000, valores que, somados a juros altos e falta de planejamento, tornam-se impagáveis. Entre os que conseguiram se recuperar, 60,68% quitaram dívidas de até R$ 500, em um processo que levou, em média, 9,5 meses. Isto mostra que até pequenos débitos exigem esforço prolongado para serem resolvidos. A queda de 20,96% na recuperação de consumidores com dívidas entre 4 e 5 anos indica desistência ou exclusão permanente. A reincidência e o abandono do processo de regularização são sintomas de um sistema de crédito desajustado, em que o brasileiro é empurrado ao endividamento crônico, muitas vezes sem instrumentos para sair dele com dignidade e estabilidade”, alerta o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior.

Fonte: Varejo S.A.

22 de agosto de 2025
CDL Recife participa no 2° Encontro de Entidades...

CDL Recife marcou presença no 2° Encontro de Entidades Estratégicas do SPC Brasil, representada por Dayanne Dinoá (Gerente Comercial) e …

CDL Recife marcou presença no 2° Encontro de Entidades Estratégicas do SPC Brasil, representada por Dayanne Dinoá (Gerente Comercial) e Márcia Gonçalves (Gerente de Recuperação de Crédito).

O evento faz parte do calendário de imersões estratégicas do SPC Brasil, que tem como objetivo promover o intercâmbio de soluções inovadoras para sua atuação em todo o território nacional, com base em novas tecnologias aplicáveis ao contexto do varejo.

CDL recife promove Devolutiva do Seminário Sobre...

A CDL Recife, em parceria com a OAB-PE, promoveu a devolutiva do Seminário Pessoas em Situação de Rua no Centro …

A CDL Recife, em parceria com a OAB-PE, promoveu a devolutiva do Seminário Pessoas em Situação de Rua no Centro do Recife: Problemas e Soluções”, realizado na sede da Ordem.

O encontro reuniu Governo do Estado, Prefeitura do Recife, Guarda Municipal, representantes do Judiciário, comerciantes e organizações sociais para debater soluções coletivas para os desafios entorno da população de rua no centro do Recife.

Foram discutidas questões como moradia, segurança alimentar, saúde mental, empregabilidade e integração de políticas públicas, resultando em propostas de acolhimento humanizado, capacitação profissional, parcerias empresariais e campanhas educativas contra o preconceito.

No evento, foi proposta a criação de um Conselho/Comitê de Governança, liderado pela CDL Recife e pela OAB-PE, com a missão de articular e acompanhar o Plano de Ação que transformará os debates em resultados práticos para a cidade.

18 de agosto de 2025
37% dos inadimplentes não fazem controle das...

A inadimplência dos consumidores do Brasil atingiu patamares recorde, o que evidencia a dificuldade do brasileiro em manter suas contas …

A inadimplência dos consumidores do Brasil atingiu patamares recorde, o que evidencia a dificuldade do brasileiro em manter suas contas em dia. O cenário de juros elevados e de renda baixa são desafios do poder público, mas a falta de educação financeira dos consumidores também é um componente importante neste contexto. De acordo com uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas, realizada com consumidores com contas em atraso há pelo menos três meses, 37% dos inadimplentes residentes nas capitais do país admitem que não fazem gestão dos próprios ganhos e gastos, sobretudo porque fazem o controle de cabeça (17%).

As principais razões da falta de controle orçamentário citadas pelos inadimplentes sugerem que a resistência ao controle financeiro não ocorre apenas pela falta de interesse, mas também por experiências frustrantes e por desafios estruturais relacionados à instabilidade da renda: 16% afirmaram que já observaram seus gastos, mas não observaram resultados significativos, o que os desmotivou a persistir na prática. Além disso, 15% atribuem a falta de controle à ausência de disciplina para gerenciar as despesas. Já 14% destacam a dificuldade de manter um rendimento fixo ou o desconhecimento exato de seus ganhos monetários.

“É preocupante que um percentual tão expressivo da população não utilize um método sistemático para organizar seu orçamento. Não importa a ferramenta, o importante é que o consumidor não se desorganize financeiramente. O fundamental é sempre registrar tudo o que se ganha e se gasta, e jamais confiar na memória porque ela falha”, alerta o presidente da CNDL, José César da Costa.

O levantamento mostra ainda que 63% dos consumidores fazem o controle do orçamento, principalmente usando o caderno de anotações (27%) e planilha no computador (23%).

Entre os que controlam seu orçamento, a maior parte das anotações refere-se às despesas essenciais como mantimentos, produtos de higiene, luz, água, aluguel, condomínio, mensalidades de escolas (85%).

Já 77% controlam os rendimentos considerando a soma de todo dinheiro que recebem como salário, mesadas, aluguéis, ajuda de familiares, “bicos”, pensão, aposentadoria. Em seguida, 75% monitoram as prestações de compras de itens como roupas, imóvel, carro etc., enquanto 70% controlam os gastos não essenciais, como salão de beleza, lazer, saídas a bares e restaurantes, lanches, estacionamentos, taxi, roupa e presentes.

35% dos inadimplentes estão esperando ganhar mais dinheiro para começar a organizar a vida financeira

Para quase metade dos entrevistados (47%), a inadimplência foi um episódio isolado, uma vez que enfrentaram essa dificuldade financeira pela primeira vez. Em contrapartida, 26% afirmaram que essa situação se repetiu, caracterizando uma segunda ocorrência, enquanto 17% afirmaram que a inadimplência é um acontecimento recorrente.

Para entender melhor a forma como os consumidores percebem sua vida financeira, a pesquisa investigou afirmações que mais faziam sentido para os entrevistados, revelando padrões de comportamento, desafios enfrentados e mudanças na gestão do orçamento, sendo as de maior concordância: 41% buscam o melhor custo benefício em todas as compras, 35% estão esperando ganhar mais dinheiro para começar a organizar a minha vida financeira, 29% buscam estar sempre informado sobre finanças, organização e educação financeira e 28% admitem que às vezes se descontrolam e gastam mais do que deveriam.

Apesar das dificuldades financeiras, a autopercepção dos inadimplentes sobre a gestão do orçamento é bastante diversificada evidenciando a diferença entre conhecimento e execução do controle dos gastos. 41% avaliam seu conhecimento ótimo ou bom, enquanto 39% o classificam como regular e 18% como ruim ou péssimo.

“Os dados indicam que, para muitos, a gestão de dívidas se torna um desafio contínuo. Embora uma parte significativa das pessoas experimente a inadimplência como um evento isolado, muitas dificuldades recorrentes como instabilidade de renda, falta de planejamento financeiro e controle dos gastos eficaz dificultam os consumidores de saírem da inadimplência”, destaca Costa.

Metodologia

Público-alvo: consumidores com contas em atraso há mais de 3 meses, de todas as capitais brasileiras, homens e mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos, de todas as classes econômicas.

Método de coleta: pesquisa realizada via web e pós-ponderada por sexo, idade, estado, renda e escolaridade.

Tamanho amostral da Pesquisa: 600 casos, gerando uma margem de erro no geral de 4 p. p. para um intervalo de confiança a 95%.

Data de coleta dos dados: 22 a 30 de janeiro de 2025.

Fonte: CNDL e SPC Brasil

15 de agosto de 2025
CBMPE apresenta Plano de Ação para Combate a...

Na sede da CDL Recife, foi apresentado o Plano de Ação para Combate a Incêndios no Centro do Recife, reunindo …

Na sede da CDL Recife, foi apresentado o Plano de Ação para Combate a Incêndios no Centro do Recife, reunindo autoridades e parceiros para discutir medidas de prevenção e resposta rápida.

Entre as ações em andamento, está sendo realizado o levantamento da Reserva Técnica de Incêndio (RTI) das edificações e as vistorias de orientação (incluindo emissão de AVCB e análise de projetos), com 33 prédios já vistoriados e 10 em conformidade.

No curto prazo, o plano prevê o reconhecimento do terreno e testes de uso dos hidrantes com viaturas, além da promoção de palestras sobre o uso de extintores para lojistas, com apoio da CDL Recife oferecendo espaço e equipamentos.

Já no médio prazo, destaca-se a proposta de construção de reservatórios de 50 mil litros para uso exclusivo em casos de incêndio, incluindo o projeto do reservatório no CMAN (Porto) e a busca de orçamentos e parcerias de financiamento.

A reunião contou com a presença do Corpo de Bombeiros de Pernambuco, dos diretores da CDL Recife, Paulo Monteiro e Ivson Barbosa, e da chefe do Gabinete do Centro (Recentro), Ana Paula Vilaça, além de reforçar o compromisso conjunto em tornar o centro da cidade mais seguro e preparado para emergências.

CDL Recife entrega homenagem ao RECENTRO

Em um gesto de agradecimento às parcerias que fortalecem o centro do Recife, o presidente da CDL Recife, Fred Leal, …

Em um gesto de agradecimento às parcerias que fortalecem o centro do Recife, o presidente da CDL Recife, Fred Leal, recebeu na sede da instituição a chefe do Gabinete do Centro (Recentro), Ana Paula Vilaça, para a entrega de um quadro de homenagem. A iniciativa celebra o compromisso e os resultados alcançados em prol do desenvolvimento da área central da cidade.

O momento reuniu a equipe do Recentro, o consultor da CDL Recife, Francisco Cunha, o vice-presidente do Sindilojas, Mário Mawad, e os diretores Paulo Monteiro, Hugo Phillipsen e Ivson Barbosa, reforçando que é com união e parcerias estratégicas que se constrói um centro mais seguro, atrativo e pulsante.

11 de agosto de 2025
Especialista aponta como empreendedores digitais...

Jhonny Martins aponta os principais entraves fiscais do setor e estratégias para garantir conformidade e competitividade O crescimento do e-commerce …

Jhonny Martins aponta os principais entraves fiscais do setor e estratégias para garantir conformidade e competitividade

O crescimento do e-commerce no Brasil tem sido impulsionado por mudanças no comportamento do consumidor e pelo avanço das tecnologias digitais. Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o setor faturou R$ 185,7 bilhões em 2023, um crescimento de 9,5% em relação ao ano anterior. No entanto, esse avanço também trouxe desafios tributários significativos para empreendedores digitais, que precisam lidar com uma legislação complexa, insegurança jurídica e custos elevados para manter a conformidade fiscal.

De acordo com Jhonny Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas envolvendo áreas contábil, jurídica, educacional e de tecnologia, a carga tributária do setor é um dos principais obstáculos para o crescimento sustentável do e-commerce. “O comércio eletrônico opera em um ambiente dinâmico, mas ainda enfrenta barreiras burocráticas que dificultam a competitividade. A falta de padronização na tributação interestadual e as mudanças frequentes nas regras fiscais geram insegurança para os empreendedores”, afirma

Os principais desafios tributários do e-commerce são marcados por uma série de complexidades que impactam desde pequenas lojas online até grandes marketplaces. Entre os principais desafios, destacam-se a tributação de produtos digitais, que compreende em de serviços de streaming, cursos online e softwares enfrentam regras distintas de incidência de ISS (Imposto Sobre Serviços) e ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), o que pode gerar dupla tributação e custos elevados.

A emissão de notas fiscais eletrônicas também é uma obrigação para cada transação. “Por isso, é preciso que as empresas adotem soluções automatizadas para evitar falhas e garantir conformidade”, alerta Jhonny.

Realizar a substituição tributária e diferencial de alíquotas (DIFAL), ou seja, o cálculo correto dos impostos estaduais em vendas para consumidores de outros estados é um dos maiores desafios do e-commerce, principalmente para pequenos e médios empresários, aponta o especialista. “O cumprimento de declarações fiscais estaduais e federais pode consumir tempo e recursos, dificultando a escalabilidade dos negócios”, aponta.

Além da tributação, os e-commerces precisam garantir que suas práticas estejam alinhadas à LGPD, protegendo dados de clientes e evitando penalidades.

Para Jhonny Martins, a falta de uma reforma tributária que simplifique as regras do setor torna o ambiente de negócios ainda mais desafiador. “Hoje, um pequeno empresário que deseja vender online precisa lidar com diferentes tributações estaduais, regimes de substituição tributária e regras que mudam constantemente. Isso gera insegurança jurídica e altos custos operacionais”, explica.

Como garantir a conformidade fiscal no e-commerce

Diante desse cenário, Martins recomenda que os empreendedores digitais adotem estratégias para garantir a regularidade tributária e evitar autuações. Algumas das melhores práticas incluem:

Escolher o regime tributário adequado: Optar entre Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real conforme o faturamento e a atividade da empresa pode reduzir custos tributários.
Investir em tecnologia fiscal: Softwares de automação tributária auxiliam na emissão de notas fiscais, cálculo de impostos e acompanhamento de obrigações fiscais.
Acompanhar mudanças na legislação: Manter-se atualizado sobre novas regras e buscar assessoria especializada são fundamentais para evitar penalidades.
Implementar boas práticas de governança tributária: Criar processos internos para gestão fiscal melhora a transparência e reduz riscos jurídicos.
O futuro do e-commerce e a necessidade de simplificação tributária

Com o avanço do digital, a necessidade de um sistema tributário mais eficiente se torna urgente. A reforma tributária, atualmente em discussão, promete reduzir a burocracia e trazer mais clareza para os empreendedores. “Um sistema tributário mais simplificado e previsível permitiria que o setor de e-commerce crescesse ainda mais, gerando empregos e fortalecendo a economia”, destaca.

Enquanto mudanças estruturais não acontecem, cabe aos empreendedores se adaptarem, investirem em tecnologia e adotarem boas práticas de compliance tributário para garantir a sustentabilidade e o crescimento do negócio digital.

7 de agosto de 2025
Presidente da CDL Recife entrega homenagem à...

Em reconhecimento às parcerias estratégicas construídas ao longo dos seus 65 anos de história, a CDL Recife realizou mais um …

Em reconhecimento às parcerias estratégicas construídas ao longo dos seus 65 anos de história, a CDL Recife realizou mais um gesto simbólico de gratidão. O presidente da instituição, Fred Leal, acompanhado pelos diretores Paulo Monteiro, Hugo Philippsen e Ivson Barbosa, entregou ao comandante-geral da PMPE, Cel. Torres, um dos quadros de homenagem especialmente produzidos para marcar a data comemorativa. Também estiveram presentes o subcomandante, Cel. Lopes, e demais oficiais do Estado-Maior da corporação.

A iniciativa teve como objetivo valorizar a atuação da corporação, que desempenha um papel fundamental na promoção da segurança pública, especialmente no centro do Recife, área de intensa movimentação comercial. Os esforços da Polícia Militar têm sido essenciais para garantir a tranquilidade de comerciantes, consumidores e trabalhadores da região, reforçando a importância da cooperação entre instituições públicas e privadas para o desenvolvimento da cidade.

Com essa homenagem, a CDL Recife reafirma seu compromisso com o fortalecimento de parcerias que contribuem para um ambiente urbano mais seguro, justo e próspero para todos.

6 de agosto de 2025
12,9 milhões de consumidores devem ir às compras...

Faltando pouco dias para o Dia dos Pais, o comércio deve ficar movimentado com os consumidores que deixaram para comprar …

Faltando pouco dias para o Dia dos Pais, o comércio deve ficar movimentado com os consumidores que deixaram para comprar os presentes na última hora. De acordo um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise, 12,9 milhões de consumidores devem comprar os presentes nestes dias que antecedem a data.

De acordo com o levantamento, 38% dos consumidores pretendem comprar o(s) presente(s) na primeira semana de agosto e 35% no mês de julho, enquanto 12% comprarão apenas nas vésperas do Dia dos Pais. No total, a data deve levar 106,3 milhões de brasileiros às compras, com uma movimentação de R$ 27,13 bilhões no comércio e serviços.
O presidente da CNDL, José César da Costa, alerta sobre os riscos ao orçamento ao deixar as compras para a última hora.

“Na última hora o consumidor encontra lojas mais cheias, o que dificulta as negociações e também o processo de pesquisa de preços. O recomendado é, mesmo na pressa, estabelecer um limite de gastos para não atrapalhar o orçamento”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

Metodologia

Público-alvo: consumidores das 27 capitais brasileiras, homens e mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos, de todas as classes econômicas (excluindo analfabetos) e que pretendem realizar compras para o dia dos Pais deste ano.

Método de coleta: pesquisa realizada pela web e pós-ponderada por sexo, idade, estado e renda.

Tamanho amostral da Pesquisa: 910 casos em um primeiro levantamento para identificar o percentual de pessoas com intenção de comprar presentes para o Dia dos Pais. Em seguida, continuaram a responder o questionário 600 casos, somente com os que tinham a intenção de compra para esta data. Resultando, respectivamente, uma margem de erro no geral de 3,3 p. p. e 4,0 p. p. para um intervalo de confiança a 95%.

Período da coleta dos dados: De 30 de junho a 07 de julho de 2025.

FONTE: SPC BRASIL

5 de agosto de 2025
Recife gera quase 60% do saldo de empregos criados...

Recife continua na dianteira na geração de empregos em Pernambuco. No primeiro semestre de 2025, a capital pernambucana foi a …

Recife continua na dianteira na geração de empregos em Pernambuco. No primeiro semestre de 2025, a capital pernambucana foi a responsável pela geração de quase 60% dos empregos formais celebrados durante o período em todo o estado.

Os dados

Os dados foram apresentados pelo Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). De janeiro a junho, o Recife registrou saldo positivo de 14.990 empregos formais com carteira assinada, frente a 25.366 contratações líquidas de Pernambuco.

Carteira assinada

Um semestre inteiro impulsionando os empregos com carteira assinada em todo estado. O saldo das contratações no Recife em 2025 foi 18,2% acima do mesmo período de 2024. O saldo das contratações que aconteceram no Recife foram geradas, sobretudo, pelos setores de Serviços e Comércio, dois importantes ativos da economia recifense.

Seis primeiros meses

Durante os seis primeiros meses de 2025, o setor de Serviços teve 14.048 de saldo positivo, que corresponde a 93,7% do saldo para o período. Neste setor o destaque ficou por conta das contratações geradas pelos segmentos de Informação, Comunicação, Atividades Financeiras, Imobiliárias, profissionais e administrativas que, juntos, resultaram no saldo de 7.358. A Construção Civil teve saldo de 2.210, e a Indústria de 491.

“A economia é um processo dinâmico e nosso papel enquanto gestão pública é de trabalhar na arquitetura da geração das oportunidades observando os cenários e atuando de maneira estratégica, sobretudo na desburocratização e na atração de novos investimentos. Foi um semestre positivo e este potencial é fonte primária para o trabalho que desenvolvemos, de maneira transversal, aqui na Prefeitura do Recife”, explica o secretário de Desenvolvimento Econômico, Carlos Andrade Lima.

FONTE: JORNAL O PODER