CDL Recife entrega convite de comemoração dos 65 anos para parceiros

13 de junho de 2025

Em celebração ao novo marco da CDL Recife, Fred Leal, presidente da instituição, realizou, ao longo de 65 dias, a entrega do Troféu Comemorativo de 65 anos às instituições parceiras que contribuem ativamente para a trajetória da entidade, aos diretores da CDL e aos principais veículos de imprensa do Estado.

A ação representa o reconhecimento da CDL Recife ao papel fundamental desses parceiros no fortalecimento do comércio local e no desenvolvimento da cidade ao longo de mais de seis décadas.

 

Fred Leal com o prefeito do Recife, João Campos e o vice-prefeito Victor Marques.

 

Fred Leal, Francisco Cunha (Consultor) e Paulo Monteiro (Diretor Institucional CDL Recife) com a presidente da OAB PE, Ingrid Zanella.

 

Fred Leal e José Ramos de Andrade (Presidente da CDL Olinda), com a prefeita de Olinda, Mirella Almeida.

 

Fred Leal e Hugo Philippsen (Diretor executivo da CDL Recife), com Iuri Leite, diretor geral da Globo, Angélica Tasso, gerente de jornalismo, Manuela Lisboa, executiva comercial e Raoni Rodrigues, executivo de negócios.

 

Fred Leal, Hugo Philippsen (diretor executivo da CDL Recife) e Paulo Monteiro (diretor institucional da CDL Recife) com Vladimir Melo, superintendente do Sistema Jornal do Commercio.

 

Fred Leal e Hugo Philippsen com Sandro Krechowieki, superintendente da TV Guararapes.

 

Fred Leal com Alexandre Gabriel, superintendente da TV Tribuna.

 

Fred Leal e Eduardo Catão (presidente da FCDL PE) com Bernardo Peixoto, presidente da Fecomércio PE.

 

Fred Leal e Hugo Philippsen com Eduardo Monteiro, presidente da Folha de Pernambuco e Mariana Costa, vice-presidente do jornal.

 

Fred Leal com Davi Pereira, diretor da CBN Recife e Carla Ribeiro, diretora comercial.

 

Fred Leal com Paula Losada, do Diario de Pernambuco.

Fred Leal, diretores da CDL Recife, Francisco Cunha (Consultor) e Edilza Guimarães (Consultora).

CDL Recife participa de lançamento de operação para o reforço de policiamento

11 de junho de 2025

Visando a segurança do comércio no período do Dia dos Namorados e São João, o 16º batalhão da Polícia Militar de Pernambuco, reforçou o policiamento no bairro de São José, área Central da capital pernambucana.

O lançamento oficial da operação aconteceu na última terça-feira (10), na Praça Dom Vital e contou com a presença de Fred Leal, presidente da CDL Recife e Sindilojas, Paulo Monteiro e Ivson Barbosa, diretores da CDL Recife e o Major Daniel, representando a Tenente-Coronel Denize.

Banco Central anuncia Pix Automático este mês para tornar o pagamento de contas mais prático

9 de junho de 2025

A nova funcionalidade vai permitir a partir de 16 de junho pagamentos como de energia e condomínio sejam feitos automaticamente, trazendo praticidade para o dia a dia do consumidor

A partir do dia 16 de junho de 2025, o Pix Automático estará disponível para milhões de brasileiros e promete simplificar ainda mais o jeito de pagar contas e serviços. Com ele, você autoriza uma única vez e as cobranças periódicas são pagas automaticamente, sem precisar repetir o processo a cada novo vencimento. Mas você sabe como irá funcionar na prática? Selecionamos as principais informações para você ficar por dentro.

Como funciona o Pix Automático?

Imagine que você tem a conta de luz, o pagamento do condomínio ou aquela assinatura do jornal digital que você acompanha todo mês. Com o Pix Automático, essas empresas poderão oferecer essa forma de pagamento, que só precisa ser autorizada uma vez por você.

Depois disso, o banco agenda o pagamento conforme as regras que você definiu — como valor máximo ou uso de linha de crédito — e te avisa antes de cada débito. No dia do pagamento, tudo acontece automaticamente, na data certa, sem você precisar mexer mais no celular. Em 2022, o Brasil ocupou a segunda posição no ranking mundial de pagamentos instantâneos, ficando atrás apenas da Índia, com 29,2 bilhões de transações realizadas — o que representa 15% do total global, segundo dados do Banco Central do Brasil.

“O Brasil já é reconhecido internacionalmente por sua liderança em sistemas de pagamentos instantâneos. Agora, com o lançamento do Pix Automático, consolida sua posição de vanguarda ao permitir que pagamentos recorrentes sejam feitos de forma automática e segura, diretamente da conta bancária do consumidor, sem a necessidade de intermediários como cartões de crédito ou boletos bancários” José Barletta diretor técnico da Ingenico, líder global em soluções de aceitação de pagamentos.

Quais os benefícios para você?

· Praticidade e conveniência: nada de esquecer o pagamento ou perder tempo autorizando toda cobrança.

· Mais controle: você pode acompanhar, conferir e até cancelar os pagamentos direto pelo app do seu banco.

· Inclusão e economia: o Pix Automático é simples, barato e acessível para pessoas, empresas e governos.

· Segurança garantida: o Banco Central mantém rigorosos controles para proteger suas transações.

E para as empresas, quais as vantagens?

Além de facilitar o pagamento para os clientes, o Pix Automático ajuda a reduzir a inadimplência, pois as cobranças são feitas automaticamente e o aumento da base de clientes: mais de 160 milhões de usuários Pix.

É seguro usar o Pix Automático?

Sim! O Pix Automático conta com segurança reforçada, e o Banco Central monitora constantemente as operações para proteger os usuários. Caso aconteça algum problema, você pode recorrer ao Mecanismo Especial de Devolução (MED), que permite solicitar a devolução do dinheiro em duas situações principais:

· Golpe ou fraude: para pedir a devolução, é necessário que haja saldo na conta do recebedor, e o banco recebedor deve concordar que houve crime.

· Erro do banco pagador: situações como Pix Automático sem autorização, que não siga as regras definidas ou cuja autorização foi cancelada.

Impacto Global

A implementação do Pix Automático coloca o Brasil na vanguarda das inovações em pagamentos digitais, servindo como modelo para outros países que buscam soluções eficientes e inclusivas para pagamentos recorrentes.

Portanto, ao afirmar que o Brasil é pioneiro na implementação de pagamentos recorrentes automatizados por meio do Pix Automático, você está destacando uma realidade respaldada por dados e reconhecimentos internacionais.

Dia dos Namorados deve movimentar R$ 22 bilhões no comércio, aponta pesquisa CNDL/ SPC Brasil

2 de junho de 2025

57% os consumidores devem presentear na data. Roupas, cosméticos e calçados serão os principais presentes

O Dia dos Namorados deve levar 93 milhões de consumidores às compras, é o que aponta pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com a Offerwise Pesquisas. De acordo com o levantamento, 57% dos entrevistados pretendem presentear no Dia dos Namorados. A estimativa mostra uma queda numérica de 2,9 milhões em comparação com o ano passado.

Os esposos ou as esposas aparecem em primeiro lugar (58%) no ranking dos principais presenteados, enquanto 34% pretendem presentear os(as) namorados(as).

Entre os que não vão comprar presentes, 51% não têm namorado(a), noivo(a) ou cônjuge, 12% vão priorizar o pagamento de dívidas e 11% não tem dinheiro.

De acordo com o levantamento, 61% dos consumidores afirmam que devem comprar um único presente, enquanto 27% pretendem adquirir dois itens, sendo a média de 1,4 presentes.

“O Dia dos Namorados representa uma importante movimentação para o varejo, apesar da queda no número de pessoas que pretendem comprar presentes em comparação com o ano passado. Mesmo com as contas apertadas, o consumidor mantém a tradição de presentear e fazer alguma comemoração especial na data”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

Consumidores vão gastar em média R$ 238 com presentes. Roupas, perfumes, cosméticos e calçados lideram o ranking dos itens mais procurados

A pesquisa mostra que com relação às compras pretendidas, 38% esperam gastar o mesmo valor que o ano passado, 33% gastar mais e 16% gastar menos.
Entre as razões para gastar mais, 62% dos consumidores pretendem comprar um presente melhor, 35% dizem que os produtos estão mais caros e 35% tiveram melhoria da renda mensal.
Já entre os que pretendem gastar menos, 54% precisam economizar, 32% estão com o orçamento apertado e 25% precisam pagar dívidas em atraso.
Entre os entrevistados 59% consideram que os preços dos produtos este ano estão mais caros que no ano passado, 37% que estão na mesma faixa de preço e 4% que estão mais baratos.

De acordo com o levantamento, 76% pretendem fazer pesquisa de preço antes das compras, principalmente pela internet (86%).

Em média, o consumidor brasileiro deve desembolsar R$ 238 com os presentes do Dia dos Namorados. Com isso, estima-se movimentar R$ 22,14 bilhões no varejo e serviços.

A principal forma de pagamento será à vista (69%), principalmente no PIX (34%). 28% citam o pagamento à prazo, principalmente no cartão de crédito parcelado (22%). A média será de 3,5 prestações.

Os presentes mais procurados serão roupas (38%), perfumes, cosméticos e maquiagem (34%), calçados (20%), jantar (20%) e bombons e chocolates (18%).

Quanto às comemorações, 39% pretendem comemorar a data em casa, 31% em um restaurante e 8% num hotel / motel.

57% pretendem comprar a maioria dos presentes em lojas físicas

Na hora de escolher o local de compra, 57% pretendem fazer as compras em lojas físicas, principalmente no shopping center (21%), shopping popular (16%), lojas de departamento (7%) e lojas de rua (6%). Por outro lado, 36% farão pela internet. Questionados sobre o principal fator considerado na escolha do local de aquisição do presente, 28% relatam a qualidade, 19% o perfil do presenteado, 15% o desejo do presenteado e 11% o preço do presente.

Entre os que dizem que irão comprar pela internet, 73% pretendem comprar em aplicativos, 61% em sites e 22% pelo Instagram. Os tipos de sites / lojas online mais citados são de varejistas nacionais (57%), varejistas internacionais (56%), seguidos dos sites de compra e venda de produtos novos ou usados (43%) e sites de lojas de roupas (24%).

Considerando os que pretendem comprar presentes em sites ou aplicativos internacionais, as lojas mais citadas foram: Shopee (81%), Amazon (57%) e Shein (43%).

As principais justificativas dos que pretendem comprar em sites internacionais são: preços mais baixos (75%), variedade de produtos (55%), economia de gastos (39%) e qualidade dos produtos (38%).

31% pretendem comprar presentes mesmo com contas em atraso

Um dado preocupante da pesquisa diz respeito ao controle financeiro dos consumidores que pretendem comprar presentes no Dia dos Namorados. A pesquisa mostra que 31% dos entrevistados que pretendem comprar presentes irão às compras mesmo com contas em atraso, sendo que 71% estão com nome negativado.

Os dados revelam ainda que 28% reconhecem gastar mais do que podem na compra de presentes para o parceiro. Entre os principais motivos, 41% acreditam que o esposo(a)/namorado(a) merece, 22% querem agradar o parceiro(a), não se importando se vão gastar mais do que deveriam e 17% gostam de agradá-lo(a), não importando se irão fazer dívidas para isto.

“O país passa por um período de recorde no endividamento dos consumidores. É preciso, acima de tudo, ter disciplina para conter os gastos e usar a criatividade para comemorar a data. Não vale a pena colocar o orçamento em risco para impressionar o parceiro”, orienta a especialista em finanças da CNDL, Merula Borges.

METODOLOGIA

Público-alvo: consumidores das 27 capitais brasileiras, homens e mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos, de todas as classes econômicas (excluindo analfabetos) e que pretendem realizar compras para o dia dos namorados deste ano.

Método de coleta: pesquisa realizada pela web e pós-ponderada por sexo, idade, estado e renda.

Tamanho amostral da Pesquisa: 1032 casos em um primeiro levantamento para identificar o percentual de pessoas com intenção de comprar presentes para o Dia dos Namorados. Em seguida, continuaram a responder o questionário 607 casos, somente com os que tinham a intenção de compra para esta data. Resultando, respectivamente, uma margem de erro no geral de 3,0 p. p. e 3,9 p. p. para um intervalo de confiança a 95%.

Período da coleta dos dados: de 28 de abril a 07 de maio de 2025.

Fonte: Varejo S.A

Confiança no comércio cresce e varejistas retomam planos de contratação e investimento

30 de maio de 2025

O destaque foi para o subíndice de Expectativas, que subiu 2,3% no mês

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) registrou alta de 1,6% em maio, na comparação com abril, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). É o segundo mês consecutivo de avanço após quatro quedas seguidas. Apesar da melhora, o índice segue abaixo do patamar registrado no mesmo mês de 2024, com recuo de 5,8% na comparação anual.

Todos os componentes do índice avançaram em maio. O destaque foi para o subíndice de Expectativas, que subiu 2,3% no mês. Ainda assim, quando comparado com o desempenho de um ano atrás, o cenário continua desafiador. As expectativas dos empresários caíram 6,1% em relação a maio de 2024, com destaque para a percepção negativa sobre a economia nacional, que recuou 10%.

A avaliação das Condições Atuais segue sendo o ponto mais fraco do levantamento. Mesmo com alta de 4,1% no mês, o subíndice amarga queda de 10,5% no comparativo anual, puxado principalmente pela piora na avaliação da economia (-18,6%). Esse componente registrou a menor pontuação geral: 59 pontos, em uma escala de 0 a 200.

“O índice dá sinais de recuperação, mas ainda reflete um cenário de juros altos e fragilidade econômica. O rumo da confiança dependerá do comportamento da inflação, da política monetária e da capacidade de consumo das famílias”, afirma José Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac.

Investimentos e contratações crescem

As intenções de investimento cresceram 0,9% em maio, embora estejam 1,5% abaixo dos níveis de 2024. Já a intenção de contratar funcionários teve a maior alta entre os subindicadores (+1,8%), mas também segue 1,0% abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado.

Segundo o economista da CNC, João Marcelo Costa, a melhora no acesso ao crédito ajudou a impulsionar o otimismo de curto prazo, o que também foi identificado na pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), que avançou 1,4% em maio. “Mas ainda há fatores estruturais limitando uma retomada mais robusta”, diz.

Setores reagem de forma desigual

Os setores do comércio vêm demonstrando níveis variados de confiança. Os empresários que atuam com bens duráveis, como eletrodomésticos, móveis e veículos, seguem sendo os mais pessimistas. Mesmo com alta de 1,2% no mês, a confiança do setor caiu 6,4% frente a maio de 2024. “A alta sensibilidade desse segmento aos juros explica a retração”, afirma Costa.

Na direção oposta, supermercados, farmácias e lojas de cosméticos apresentaram a maior alta mensal (1,9%) e voltaram ao campo otimista, com 100,2 pontos. Já o nicho de roupas, calçados e acessórios teve alta de 1,4% no mês e a menor queda anual (-4,8%). Neste grupo, a intenção de contratar funcionários é a única entre os subsetores que já supera os níveis de 2024, com avanço de 2,5%.

Recife foi a capital que mais criou empregos no Nordeste em abril, aponta Caged

29 de maio de 2025

Dados do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados nesta quarta (28), mostram que a cidade foi responsável por quase 70% dos postos de trabalho em Pernambuco no mês passado

Dados do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados nesta quarta (28), mostram que a cidade foi responsável por quase 70% dos postos de trabalho em Pernambuco no mês passado. Foi o melhor resultado para abril desde 2020, início da série histórica

O Recife foi a capital no Nordeste que mais gerou empregos com carteira assinada no mês de abril. É o que apontam os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados nesta quarta-feira (28).

No mês passado, o município registrou saldo positivo de 5.202 empregos formais, o maior percentual para abril desde o começo da série histórica, iniciada em 2020. Em todo o estado de Pernambuco, a cidade, sozinha, foi responsável por quase 70% dos vínculos empregatícios gerados no período. Desde 2021, a gestão João Campos é responsável pela criação de 109.243 empregos formais.

“Sem dúvida alguma um dos nossos melhores resultados e isso impulsiona a economia local e fortalece as políticas públicas municipais. Estamos sim caminhando na direção do aquecimento econômico relevante e animador”, pontua Carlos Andrade Lima, secretário de Desenvolvimento Econômico do Recife.

Com aumento de cerca de 47% a mais de empregos gerados em relação a abril do ano passado, o desempenho do Recife no mês passado foi resultado de 22.004 contratações e 16.802 demissões, fazendo com que a cidade expandisse o estoque ativo de empregos, subindo para 571.669.

Analisando por segmento econômico, o setor de Serviços foi o grande destaque de abril, com saldo de 4.229 empregos, resultado da diferença de 14.569 contratações com 10.340 desligamentos. A Construção Civil também apresentou desempenho positivo, com 658 vagas líquidas, seguida pelo Comércio (+208) e a Indústria (+112). A Agropecuária fechou o mês com uma redução líquida de 5 vagas.

Ao analisar a composição por gênero, os homens apresentaram o maior aumento, com 2.930 vagas criadas, enquanto as mulheres tiveram 2.272.

No acumulado dos últimos 12 meses – de março de 2024 a fevereiro de 2025 -, o Recife gerou 22.585 empregos formais, confirmando uma trajetória de crescimento consistente no mercado de trabalho local.

Fonte: Folha de Pernambuco

Confiança do Consumidor avança pelo terceiro mês, mostrando redução do pessimismo

27 de maio de 2025

Pelo terceiro mês consecutivo, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pelo FGV Ibre, registra avanço. Em maio, a alta foi de 1,9 ponto, o que elevou para 86,7 a pontuação. Os dados revelam um consumidor menos pessimista, lembrando que a virada para o otimismo é a marca de cem pontos. Na avaliação de Anna Carolina Gouveia, economista do FGV Ibre responsável pelo indicador, há sinais de uma tendência gradual de recuperação da confiança que sofreu um grande baque entre dezembro do ano passado e fevereiro. A economista chama a atenção que somente o indicador sobre as expectativas em relação à economia local futura está acima de 100 pontos nos últimos dois meses, mostrando um otimismo moderado dos consumidores para os próximos meses.

— Os dados sobre a situação financeira das famílias não estão no mesmo patamar, nenhum indicador de compras previstas. É preciso esperar para saber se de fato esse otimismo vai continuar e se também isso vai se concretizar para a percepção presente do consumidor. Na virada do ano, a previsão era de uma desaceleração da economia em 2025, mas os consumidores têm sentido que esse primeiro semestre vai ser melhor do que o previsto inicialmente, com a economia ainda resiliente, o mercado de trabalho forte, com renda. Isso levou a uma redução do pessimismo — explica Ana Carolina.

Chama atenção nos dados de maio o fato de a alta do indicador ter sido registrada em todas as faixas de renda, sendo o resultado puxado, principalmente, pela redução do pessimismo do indicador de situação financeira atual das famílias. A alta interrompe a sequência de cinco quedas na confiança dos consumidores que têm renda até R$ 2.100, que teve um modesto avanço.

— A melhora no indicador de situação financeira atual das famílias foi o que puxou o índice de confiança para cima, muito atrelado ao mercado de trabalho. O fato é que os consumidores continuam muito endividados e esse é um fator muito prejudicial. No entanto, a percepção dos consumidores sobre economia atual e futuro tem melhorado nos últimos quatro meses de forma gradual. A economia teve uma desaceleração menor do que estava se prevendo e a inflação, que se temia que explodisse, está acima da meta, mas longe de estar descontrolada — explica.

Fonte: Agência O Globo

Conheça as soluções do SPC Brasil que ajudam na proteção de fraudes nas empresas

26 de maio de 2025

A crescente evolução de fraudes exige soluções cada vez mais robustas e inteligentes

Com a digitalização dos negócios e o aumento das transações online, golpes e fraudes também evoluíram — e vêm exigindo atenção redobrada dos empresários. Estar um passo à frente dos fraudadores deixou de ser uma escolha e passou a ser uma necessidade.

Para ajudar empresas a se protegerem nesse cenário, o SPC Brasil — referência nacional em análise de crédito e proteção de dados — oferece um conjunto de soluções antifraude que ajudam a identificar atividades suspeitas logo nos primeiros sinais. Além de trazer mais segurança para as operações, essas ferramentas reforçam a credibilidade das empresas junto aos clientes e ao mercado.

Confira abaixo três ferramentas práticas que podem fazer a diferença no dia a dia do seu negócio:

Alerta de identidade à fraude

• O que é: ferramenta que avalia se há suspeitas de fraude nos dados informados, indicando a necessidade de verificação de outros documentos além dos apresentados.

• Benefício: reduz o risco de aprovações de crédito baseadas em documentos fraudulentos logo no início do processo.

Score de similaridade cadastral

• O que é: análise que atribui uma nota de compatibilidade cadastral de 0 a 1000. Quanto maior a pontuação, maior a confiabilidade dos dados apresentados.

• Benefício: detecta divergências cadastrais com rapidez, oferecendo um indicador confiável para decisões de crédito seguras.

Alerta de CPF suspeito

• O que é: solução que indica se o CPF fornecido pertence de fato ao cliente ou se está sendo usado de forma indevida em transações suspeitas.

• Benefício: ajuda a evitar fraudes envolvendo o uso indevido de CPFs na abertura de contas ou transações.

Afinal, por que escolher as Soluções Antifraude do SPC Brasil?

Separamos alguns bons motivos para considerar essas ferramentas no seu dia a dia:

• Precisão: ferramentas desenvolvidas com tecnologia avançada para análises precisas.
• Praticidade: utilização simples para otimizar processos do dia a dia.
• Confiança: contar com o respaldo de quem é referência no mercado.

Quer saber mais? Acesse o site www.spcbrasil.org.br.

Fonte: Varejo S.A

CDL Recife completa 65 anos e conta, em entrevista, a história de pioneirismo da organização

21 de maio de 2025

A CDL Recife chega aos 65 anos de atividade, reconhecida pelas ações na operação do SPC (Sistema de Proteção ao Crédito) e pela defesa da revitalização do Centro da cidade. O presidente, Fred Leal, e o diretor institucional da organização, Paulo Monteiro, falam da história da entidade e das conquistas e desafios para restaurar o movimento da região central e impulsionar o varejo local.

A CDL Recife (Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife) comemora 65 anos e seu presidente, Frederico Leal, e o diretor institucional, Paulo Monteiro, fazem um balanço sobre a atuação da entidade nesta conversa com Cláudia Santos. Conhecida por seu pioneirismo, foi a primeira CDL do País a criar um sistema centralizado do SPC. Ao longo dos anos, a organização também tem uma atuação constante em prol da revitalização do Centro da cidade.

Ambos os assuntos são tratados na entrevista pelos dois empresários que defendem transformações estruturais na área central do Recife, como o incentivo à moradia, instalação de serviços, recuperação urbana das áreas e segurança para que o varejo volte a ser pujante na região. A ideia baseia-se também no conceito da “cidade de 15 minutos”, em que moradores tenham acesso a serviços, comércio, cultura e lazer, a uma distância máxima de 15 minutos a pé ou de bicicleta.

Que balanço vocês fazem dos 65 anos da CDL Recife?

Fred Leal – O balanço é muito bom. Hoje são quase duas mil CDLs em todo o Brasil e a do Recife foi uma das primeiras que surgiram. Sempre tivemos grande atuação, principalmente na relação com os poderes institucionais, federais, estaduais e municipais, logicamente mais fortemente na instância municipal.

Em relação aos 65 anos, é importante frisar a questão da credibilidade da CDL Recife enquanto uma instituição apolítica. Tivemos, pelo menos, 40 anos de relações com o poder público independentemente do partido que estivesse no poder. Ou seja, o partido da CDL é o lojista, é a cidade do Recife. A grande preocupação nossa não é somente com o comércio mas, também, com a cidade como um todo, pois se o cidadão recifense está bem, se tem sensação de segurança, vai comprar com mais tranquilidade e isso, consequentemente, favorece o comércio.

A ascensão da CDL Recife se deu a partir do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) que começou no Rio Grande do Sul e, depois, chegou ao Recife, mas temos orgulho de dizer que foi aqui que virou a chave para o SPC Brasil. Antes, cada cidade tinha seu sistema de SPC. Nós fomos o primeiro que interligou os dados de todas as cidades de Pernambuco e unificou no CDL Recife sendo os primeiros a migrar para o processamento central do SPC Brasil.

Qual a importância do Serviço de Proteção ao Crédito para o desenvolvimento da CDL e do comércio brasileiro?

Paulo Monteiro – Antigamente, a forma de saber se um consumidor pagava bem era ligando para outra empresa onde a pessoa comprava e perguntar: “fulano é bom pagador?” Não havia um banco de dados. Um dos fatores mais importantes para o crescimento de qualquer atividade de compra e venda, no Brasil, é o crédito. Ele é o grande impulsionador em todos os setores no mundo todo. A importância maior do SPC é que alguém chegou e disse: “vamos criar um sistema de ficha, para anotar: ‘fulano’ é bom pagador’”.

Diferente de outros países europeus, no Brasil vende-se muito de forma parcelada. O SPC entrou com muita força e, antigamente, era um sistema para cada estado. Então, há 20 anos, começamos a centralizar e hoje o SPC Brasil é uma empresa nacional (a CDL Recife é cotista dessa empresa), que faz mais de 400 milhões de consultas por ano. Somos um dos maiores bancos de dados de consumo da América Latina.

Por isso temos um convênio com a Serasa, que não é concorrente, na realidade é uma parceira. Hoje há cinco bancos de dados no Brasil, nós somos um deles. Esse negócio é regulamentado pelo Banco Central, são necessárias algumas premissas para existir um banco de dados, não é qualquer um que pode ser porque é necessária uma confiabilidade técnica.

Nós tínhamos três grandes linhas de atuação: a de negócio, a institucional e a linha social. A linha social era a Fundação de Amparo ao Menor, fundada há 30 anos para tirar os meninos da rua, foi evoluindo e hoje extinguiu-se.  Ainda temos algumas ações sociais, mas ficamos mais com o institucional e com o negócio, pois a CDL é um birô de crédito que faz consulta, faz a garantia de cheque, enfim, uma série de outras coisas, inerentes ao negócio da CDL. Mas vale ressaltar a importância da CDL, nesses 65 anos, em questões como a revitalização do Centro do Recife.

Como tem sido a participação da CDL Recife na revitalização do Centro? 

Fred Leal – Começou com o projeto Reviver Recife Centro da CDL, que surgiu para promover a revitalização e a recuperação da região central da cidade. Mas, antes desse projeto, o então prefeito Gilberto Marques Paulo queria fechar a Rua da Imperatriz. Os lojistas queriam tirar os camelôs da Rua Nova, da Imperatriz e da Duque de Caxias. Nós nos reunimos com os lojistas e montamos uma operação com o secretário na época e dissemos: “vocês vão ter que passar quatro dias com as lojas fechadas”. Montamos um esquema, instalamos grades, ajeitamos a rua. Depois, esse projeto começou a ser implementado, passando máquinas, trocando pedra portuguesa por tijolo intertravado e evoluiu.

A partir daí, começamos a fazer uma série de ações, e quem deu o apoio muito grande foi João Paulo, como prefeito, depois veio o João da Costa, que foi um desastre, em seguida, Geraldo Júlio, foi um bom prefeito, mas não deu aquele apoio que queríamos. Porque, na realidade, não é só tirar camelôs e pedras, era preciso dar continuidade em outros processos, ter alguém ou um órgão que cuide do Centro, que olhe a região 24 horas. Assim, no fim do primeiro ano de mandato de João Campos, cumprindo promessa de campanha, ele criou o Gabinete do Centro (Recentro) com algumas premissas que evoluíram, como o Plano do Centro. Então, surgiu o Reviver Recife Centro com parceria da CDL Recife, no sentido de revitalizar o Centro.

Quais os resultados dessas ações e como a CDL vem contribuindo na revitalização do Centro do Recife? 

Fred Leal – Houve avanços como melhoria da limpeza, mais segurança e organização. Sabemos que é preciso melhorar ainda mais, mas houve avanços. Há muitas coisas em andamento, temos um projeto, apoiado pelo BNDES, para revitalizar a Avenida Guararapes; tem o Novotel; a recuperação da Ponte Giratória e do Mercado São José. Temos agora o projeto no [Cais José] Estelita, que foi uma luta nossa fazer a Dantas Barreto chegar à bacia do Pina, que é o Parque das Águas, para evitar que aquela área fique deserta.

A organização do camelódromo também foi sugestão nossa. Para além dessas questões, o grande avanço do projeto Reviver Recife Centro foi entender que o processo é maior, não é um processo pontual. Para além da revitalização das praças, é preciso pensar no macro, por exemplo, olhar para a questão de moradia, há uma grande quantidade de metro quadrado vazio, mas fazer retrofit é caro e requer tempo. Entretanto, a Rua da Imperatriz já tem dois proprietários com um projeto pronto de moradia com loja embaixo, entramos para ajudá-los com questões junto ao Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Ou seja, o processo é lento.

Paulo Monteiro – Essa ideia de governança para o Centro do Recife partiu da CDL que, a partir de 2016, começou a realizar uma série de seminários, chamando várias instituições, universidades, OAB, Iphan, a prefeitura. Essa ideia foi tomando uma dimensão e chegou como um produto da necessidade do Centro ter uma governança própria. Mas, existem questões que precisam melhorar. Por exemplo, entre o Novotel e o Mercado São José, existe uma mancha que é o Mercado de Santa Rita, que está abandonado e precisa de um grande projeto de reurbanização para que as pessoas que estão hospedadas lá possam se sentir seguras para atravessar a rua e conhecer o comércio da região.

Mas o comércio dali resiste. A Rua das Calçadas é impressionante, vende mercadorias que só tem lá a um preço acessível como produtos para festa, para fantasia de Carnaval, brindes. Outro lugar de destaque é Av. Conde da Boa Vista, que foi revitalizada, tem grandes lojas e a grande âncora é o shopping. Este, aliás, foi um dos motivos do fechamento de lojas na Imperatriz. Antigamente você pegava um ônibus e comprava no varejo da Imperatriz, hoje compra-se na Conde da Boa Vista.

Fred Leal – Outro problema é a segurança do Centro. Primeiro existe uma coisa chamada sentimento de segurança, depois tem a segurança em si. Ou seja, não adianta apenas transferir o batalhão da polícia de uma rua para outra. Isso não aumenta o movimento, é preciso que os clientes tenham também o sentimento de segurança.  E segurança é uma coisa que só vem com gente, quanto mais gente tiver na rua, mais segurança haverá.

Além da questão da segurança, que outros problemas podem prejudicar o comércio no Centro?

Paulo Monteiro – Há outros problemas como a mobilidade. Tivemos, inclusive, uma reunião com o presidente do Consórcio Grande Recife sugerindo um estudo para tentar colocar um transporte popular, de menor tamanho, que possa circular mais pelo Centro, pela Guararapes e Dantas Barreto. Isso porque, foram retiradas várias linhas de ônibus que vêm, por exemplo, de Vasco da Gama, Nova Descoberta. Hoje, essas linhas passam pela Av. Norte, Cruz Cabugá, 13 de Maio, Princesa Isabel, mas não atravessam para o bairro de Santo Antônio. Além disso, a mobilidade está diretamente relacionada à segurança e isso foi colocado pelos próprios lojistas, é uma necessidade principalmente para as mulheres.

Fred Leal – Outro problema é arborização. Para que as pessoas circulem com mais conforto e tranquilidade é preciso calçadas e árvores. Se não tem calçada, não tem árvore, ninguém circula, ninguém anda, é como a Av. Conselheiro Aguiar, em Boa Viagem, que não tem calçada acessível, arborizada, você não vê uma pessoa andando. Em relação ao problema do transporte, recentemente foi noticiado um estudo do VLT. Seria maravilhoso!

Paulo Monteiro – O Rio de Janeiro tem e funciona muito bem.

Em se tratando da iniciativa privada, o projeto do Cais José Estelita pode trazer benefícios?  

Fred Leal – Demais. Vai criar uma porta de entrada e conectar todo aquele negócio moderno com a Dantas Barreto, vai fazer uma conexão. É uma briga nossa de 50 anos que agora parece que vai resolver. Vai mudar a Avenida Dantas Barreto. É o grande mote do consultor Francisco Cunha e que já discutimos em seminários nossos, onde identificamos a necessidade de dar evidência à Ilha de Antônio Vaz, que o arquiteto Roberto Montezuma denominou de “a ilha de todos os tempos”. A ideia é transformar a Dantas Barreto num grande boulevard, ela começa no Palácio do Campo das Princesas, ali é um momento da história, depois você tem a igreja de Santo Antônio, que é outro momento da história, a aí vai até chegar o Século 21 com a avenida descarregando na lâmina d’água ali no Estelita. Então, foi justamente aí que surgiu essa ideia.

Voltando à questão do comércio, quais as tendências no setor e como os lojistas devem se atualizar?

Fred Leal – O comércio vem evoluindo no sentido de uma descentralização. Fisicamente, antes, ele se restringia ao Centro da cidade, aí surgiram os shopping centers que, por si, já são uma disrupção, e o comércio de bairro também cresceu. A tendência é que as lojas físicas continuem. Os shoppings centers deram uma virada, antigamente quem sustentava esses centros eram as lojas satélite. Hoje inverteu, e esse suporte é proveniente do relacionamento com o cliente, da gastronomia, de serviços (hospitais, academia etc.) e compras.

Outra tendência é o comércio eletrônico. Agora, a gente precisa entender o comércio eletrônico como um composto. A loja física, por exemplo, terá outro perfil, vai ter que ser também um hub de entrega, ou seja, você olha o preço na internet e vai pegar a mercadoria na loja física. É a estratégia do ominichanel.  Por isso, a loja física tem que ter muito mais interação com o cliente, proporcionar mais experiência. Ela é um ponto de um processo que vai do comércio eletrônico, do relacionamento e da experiência em loja.

Estivemos recentemente numa feira em Nova York em que se falava da importância dessa experiência. Outra questão é a inteligência artificial, não sabemos exatamente as consequências que vai causar porque essa tecnologia pode identificar exatamente o que o cliente gosta, a hora em que ele sairá de casa, tudo isso é uma pressão.

Dentro dessa perspectiva, como os senhores avaliam o atendimento nas lojas físicas?

Paulo Monteiro – Acho que tem melhorado, mas ainda não se tem a consciência de que é preciso conquistar o cliente.  Mas tem havido mudanças. Você vai, por exemplo, numa loja de eletrodomésticos no shopping center, e o vendedor, muitas vezes, ajuda o cliente a comprar pela internet. Outra coisa, há um incentivo para que os próprios vendedores das lojas façam a sua rede de relacionamento, informando, por exemplo, sobre a chegada de um novo produto ao cliente pelas redes sociais.

A loja física hoje é um ponto de um processo de experiência, de atendimento, de acolhimento, de relacionamento. Não é só esperar que o cliente venha, porque ele pode não vir e loja precisa sobreviver. O varejo vai ser isso com um desenvolvimento absurdo do comércio eletrônico, mas não vai acabar com o comércio físico desde que ele mude.

Paulo Monteiro – Há também a nova geração de jovens consumidores. Muito deles nunca foram ao Centro do Recife porque compram pela internet, por isso a loja física precisa proporcionar uma experiência. Então, é um conjunto, o proprietário da loja de roupa no shopping não pode, por exemplo, ficar só esperando o cliente, precisa conquistar, interagir, falar sobre novidades, oferecer um cafezinho, desenvolver relacionamento.

Fred Leal – Quanto ao Centro, é preciso compreender que o comércio não é indutor, ele não sai na frente. A não ser que seja um shopping center. O Centro tem que descobrir sua vocação. A tendência é que cresça cada vez mais o comércio dos bairros, dentro de um conceito chamado “cidade de 15 minutos” (A ideia é que os moradores possam caminhar ou pedalar para os locais de compras, lazer e trabalho em cerca de 15 minutos, trazendo mais qualidade de vida). Por isso que as lojas de hortifrúti cresceram tanto, mesmo se o preço for um pouco mais alto. Não por acaso, o Pão de Açúcar criou as unidades Minuto Pão de Açúcar nos bairros. Por isso, o Centro do Recife precisa ser um novo bairro para o seu varejo prosperar. Tem que ser ocupado com moradia e serviços, além do comércio.

Fonte: Revista AlgoMais

 

CDL Recife anuncia programação de 65 anos de fundação

20 de maio de 2025

A data será marcada por uma série de ações voltadas ao fortalecimento do comércio local, com eventos, campanhas promocionais

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do Recife anunciou, nesta segunda (19), a celebração dos seus 65 anos de fundação.

A data será marcada por uma série de ações voltadas ao fortalecimento do comércio local, com eventos, campanhas promocionais e parcerias institucionais.

Também nesta segunda, uma comitiva da entidade fez uma visita ao Diartio de Pernambuco.

O presidente da CDL Recife, Fred Leal, entregou o convite para a diretora de Jornalismo, Paula Losada.

Criada em 4 de junho de 1960, a CDL Recife é uma das mais antigas associações de classe do Brasil.

Desde sua origem, tem atuado na articulação com o poder público e na defesa dos interesses do setor varejista.

Entre as ações planejadas para este ano estão o apoio direto aos lojistas, incentivo à modernização do varejo, articulação com outras entidades comerciais e promoção de campanhas como o Liquida Grande Recife, que envolve mais de oito mil estabelecimentos da capital e da Região Metropolitana.

A entidade também mantém parcerias com a gestão municipal, por meio do Recentro iniciativa da Prefeitura do Recife voltada à requalificação da área central da cidade, e com a Polícia Militar, para reforçar a segurança no comércio de rua.

Futuro
Entre os focos da CDL está a adaptação do comércio às novas dinâmicas do consumo, especialmente após a pandemia. A entidade tem investido em eventos que discutem tendências do setor, como o Pós NRF, que traz ao Recife debates baseados no maior encontro global do varejo realizado anualmente em Nova York.

Além das campanhas promocionais e ações institucionais, a CDL reforça a importância de repensar o centro urbano, defendendo a ocupação com moradias, repartições públicas e serviços, como forma de revitalizar o comércio e manter o fluxo constante de pessoas na região.

Pioneirismo 

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Recife) foi uma das primeiras que surgiram no Brasil. É pioneira no País a criar um sistema centralizado, unificando os dados de Pernambuco para migrar ao processamento central do SPC Brasil.

Antes desse sistema informatizado, para saber informações sobre o consumidor e se era bom pagador, uma empresa ligava para outra. E aí surgiram as fichas de consulta no papel. Não havia ainda um banco de dados nacional. Hoje, é regulamentado pelo Banco Central e realiza mais de 400 milhões de consultas no país por ano.

Fonte: Diário de Pernambuco

Dívida dos brasileiros volta a subir e já corrói 27% da renda

19 de maio de 2025

Trajetória de alta ficou mais clara a partir de dezembro de 2024, segundo dados do Banco Central (BC)

A parcela do orçamento das famílias brasileiras comprometida com o pagamento de dívidas voltou a aumentar e já está em nível similar ao período do lançamento do programa Desenrola, criado pelo governo Lula em 2023 para estimular a renegociação de débitos e reduzir o elevado endividamento dos brasileiros.

A trajetória de alta ficou mais clara a partir de dezembro de 2024. Em fevereiro deste ano, último dado disponível, 27,2% da renda das famílias foi destinada ao pagamento de dívidas, segundo informações do Banco Central (BC). É o maior nível desde julho de 2023 (27,3%), quando foi lançada a primeira fase do Desenrola.

Sobra menos

Comprometimento da renda das famílias com dívidas voltou a subir e está no maior nível desde meados de 2023

Segundo economistas, a piora decorre principalmente do crescimento da concessão de empréstimos no segundo semestre de 2024 e do aumento da taxa básica de juros (Selic), que, em 12 meses, foi de 10,5% a 14,75% ao ano, um recorde em quase duas décadas. A desaceleração econômica esperada com alta dos juros também deve afetar o quadro.

Em um período de aperto monetário e endividamento em alta, os bancos tendem a restringir a oferta de empréstimos, e o que sobra para as famílias em dificuldades é recorrer a modalidades com juros mais altos, como o cheque especial, o rotativo do cartão e o crédito pessoal. Ou seja, a tendência é de aumento da contratação de dívidas mais caras, comprometendo fatia ainda maior do orçamento nos lares.

Inflação complica

A escalada dos juros reflete o esforço do BC para frear a inflação, outro fator que estrangula contas domiciliares. Mesmo com a desaceleração em abril, o IPCA acumulado em 12 meses ficou em 5,53%, acima da margem de tolerância (1,5 ponto percentual) da meta anual de 3%.

Entre os principais vilões estão alimentos e serviços como transporte, que afetam mais o bolso das famílias mais vulneráveis ao endividamento. Com parte do orçamento consumido por dívidas e gastos fixos, muitos responsáveis por domicílios são levados a novos empréstimos.

Viúva, a aposentada Maria Regina Cordeiro, de 72 anos, vive em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, com uma filha que trabalha como autônoma e tem dificuldades de ajudar nas despesas sem uma fonte fixa de renda.

Na prática, a aposentadoria e a pensão do marido — que somam pouco mais de R$ 3 mil — têm de dar conta de todas as contas da casa. Ela faz algum ganho extra com um pequeno comércio de bairro porque praticamente toda a sua renda fixa está comprometida com contas mensais e prestações de empréstimos: R$ 2.800.

— Está tudo caro demais. Gás, água e alimentação. Tenho de bancar tudo sozinha. Tento me organizar, mas nem sempre consigo. Meus dois salários mínimos vão praticamente todos para pagar dívida — diz Maria Regina, que se queixa também da alta do preço do café na padaria do bairro.

A lista de compromissos mensais dela é extensa. Ela destaca internet, contribuições previdenciárias da filha autônoma, um título de capitalização, seguros de cartão de crédito, alimentação, IPTU e gás de cozinha. Mas a principal preocupação da aposentada é escapar do cheque especial, cujos juros giram em torno de 130% ao ano, em média.

— Costumo sacar o dinheiro quando recebo, tenho a impressão de que tenho mais controle. Antes de chegar ao fim do mês, tento não usar o cartão de débito para evitar o cheque especial. Quando entro no especial, peço minha filha para fazer um Pix para sair dessa situação, mas nem sempre conseguimos — conta.

‘Aperta daqui, cobre dali’

Em Piedade, na Zona Norte do Rio, a copeira hospitalar Alexandra Gonçalves, de 49 anos, viu a parcela da renda familiar comprometida com dívidas engordar nos últimos meses. Ela divide o lar com o filho Alan, de 27 anos, gerente de uma pizzaria, e a neta Zoe, de 4, que tem autismo e recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

A renda familiar gira em torno de R$ 5.700. Em outubro do ano passado, Alexandra fez um empréstimo consignado vinculado ao benefício da neta, de R$ 14 mil, para arcar com despesas médicas. Desde então, parcelas descontadas e gastos fixos da família dão a impressão de que sobra pouco para consumo.

— Hoje, quase R$ 3 mil vão só para pagar aluguel, alimentação, cartão de crédito, empréstimo consignado e cuidados com minha neta, que tem plano de saúde e precisa de assistência contínua. Tem mês que a gente aperta daqui para cobrir dali — diz Alexandra.

Desenrola foi bem-sucedido, mas alívio parece ter ficado para trás

Segundo o economista Caio Napoleão, da consultoria MCM 4intelligence, o Desenrola foi bem-sucedido no plano de reduzir o comprometimento de renda da população. De julho de 2023 a fevereiro de 2025, o percentual mais baixo foi o de maio de 2024 (25,8%), justamente o último mês de vigência do programa federal.

O Desenrola incentivou a renegociação de dívidas contraídas até 2022 em bancos e outros setores, como varejistas e serviços públicos, mas o alívio nas famílias parece já ter sumido com novas dívidas e juros mais altos.

Desde maio de 2024, diz Napoleão, cerca de 70% do crescimento do comprometimento de renda é explicado pela amortização do montante principal das dívidas, principalmente por conta do aumento do crédito pessoal, do uso de cartões e do financiamento de veículos.

O restante da piora está relacionado ao pagamento de juros, natural diante do aumento da Selic. Mas a renda, outro componente da equação, ajudou: cresceu 9,5% entre maio de 2024 e fevereiro deste ano.

— A renda cresceu bem, mas as famílias tomaram crédito com ainda mais ímpeto enquanto o BC começou a subir juros — frisa Napoleão.

Crédito do Trabalhador

A expectativa do governo e de parte do mercado é de que a situação melhore com a migração de dívidas viabilizada pelo recém-lançado Crédito do Trabalhador, que ampliou o acesso ao consignado a todos os empregados com carteira assinada do país, mais de 40 milhões de pessoas. Mas isso depende de o novo modelo ser usado principalmente para renegociar dívidas mais caras.

Com o desconto das parcelas na folha de pagamentos, o consignado tem juros menores e prazos maiores porque o risco de inadimplência para os bancos é mais baixo. Antes dessa reformulação, a modalidade para trabalhadores do setor privado era restrita aos de grandes empresas, que faziam acordos com bancos. Agora uma plataforma dá acesso a todos os empregados formais.

Em pouco mais de um mês de operação, já foram concedidos R$ 10,1 bilhões em empréstimos consignados para 1,8 milhão de trabalhadores nessa nova modalidade, segundo o Ministério do Trabalho. Deste montante, R$ 2 bilhões são referentes à migração de dívidas antigas, mais caras, como o crédito pessoal.

Na avaliação da economista Isabela Tavares, da Tendências Consultoria, ao contrário do Desenrola, que foi um alívio para famílias com a “corda no pescoço”, o novo consignado é uma mudança estrutural no mercado de crédito, com maior acesso da população a empréstimos mais baratos.

Além da nova linha de crédito, a equipe econômica entende que, para combater o alto comprometimento de renda com dívidas, é necessário aumentar o que chama de cidadania financeira, considerando a forte inclusão bancária dos últimos anos. Isso envolve programas de educação financeira, mas também maior proteção ao consumidor de serviços bancários no Brasil.

Governo quer prevenção

A avaliação do governo é de que os bancos precisam se envolver mais nesse aspecto para evitar que as famílias se compliquem e tenham o orçamento consumido por dívidas. O secretário de Reformas Econômicas da Fazenda, Marcos Pinto, diz que, em países como EUA e Inglaterra, os bancos são obrigados a avaliar a situação financeira dos tomadores de crédito e a auxiliá-los a encontrar opções mais adequadas a seus perfis para evitar o endividamento elevado.

— No geral, o Brasil precisa ter um foco maior na proteção de consumidores de produtos financeiros. Já fizemos um trabalho de inclusão financeira e, agora, precisamos de um trabalho de cidadania financeira. Esse trabalho passa, por um lado, por educação e informação, mas também por proteção. Os países desenvolvidos têm isso — diz o secretário.

O Ministério da Fazenda diz estar trabalhando em uma agenda de reformas para melhorar o ambiente de negócios e reduzir o custo do crédito no país. Uma das ideias é reorganizar a regulação financeira, redividindo-a em duas dimensões: a prudencial, que zela pela solidez de instituições e do sistema, e a de proteção ao consumidor. Essa reformulação é prioridade da Fazenda neste ano, mas a proposta ainda não está finalizada.

O tema também está na agenda estratégica do novo presidente do BC, Gabriel Galípolo. Regulador do sistema bancário, o BC informou que tem fortalecido ações para promover a cidadania financeira no país. “A atuação da autarquia se dá junto à sociedade e junto às instituições financeiras; neste último, por meio de ações regulatórias e de supervisão de conduta”, diz o BC, em nota.

O texto cita, por exemplo, uma norma de 2021 que requer dos bancos a adequação dos produtos e serviços ofertados ou recomendados às necessidades, aos interesses e aos objetivos dos clientes e usuários. Também menciona a regra que limitou os juros no rotativo do cartão ao valor original da dívida e o teto de 8% ao mês no cheque especial.

7 pontos fundamentais para a digitalização dos varejos

16 de maio de 2025

O conceito de digitalização 360º surge como uma abordagem revolucionária para empresas

A digitalização está transformando o mercado, e o conceito de digitalização 360º surge como uma abordagem revolucionária para empresas que buscam uma transformação completa. Esse conceito vai além do simples e-commerce, envolvendo a integração total da tecnologia em todos os aspectos da operação empresarial.

Fábio Rogério, co-CEO da ALFA Consultoria, explica que a digitalização 360º é a integração total de tecnologias digitais em todos os aspectos da organização. “Isso visa transformar a empresa ao incorporar tecnologia em cada aspecto das operações, desde processos internos e marketing até atendimento ao cliente”, afirma.

Edison Tamascia, presidente da Febrafar e Farmarcas, destaca que a digitalização deve ser abrangente e não se limitar apenas à presença online. “Para realmente transformar uma empresa, é necessário considerar a digitalização em todos os aspectos da operação, desde a gestão interna até a experiência do cliente,” explica Edison.

Ou seja, apesar de o e-commerce ser uma parte importante da digitalização, o verdadeiro impacto ocorre quando a digitalização é aplicada de maneira holística a todos os processos da empresa.

Edison explica que “a digitalização 360º deve envolver a automação de processos internos e a adaptação às novas expectativas dos consumidores.” Para ele, a transformação digital deve ser pensada de forma a englobar todas as operações do varejo, possibilitando uma verdadeira integração e inovação.

Assim, segundo Edison Tamascia e Fábio Rogério, os principais componentes dessa abordagem incluem:

  • Integração total: a digitalização deve abranger todos os aspectos da organização, oferecendo uma visão unificada e eficiente dos processos. Isso inclui operações internas, marketing, vendas e atendimento ao cliente.
  • Automação: a automação de tarefas repetitivas melhora a eficiência operacional e reduz a necessidade de intervenção manual, liberando os colaboradores para atividades mais estratégicas.
  • Análise de dados: a coleta e interpretação de grandes volumes de dados permitem a tomada de decisões mais informadas e personalizadas, ajudando a identificar gargalos e otimizar recursos.
  • Experiência do cliente: a digitalização melhora a experiência do cliente por meio de interações mais rápidas e personalizadas, resultando em maior satisfação e fidelização.
  • Tecnologias emergentes: tecnologias como Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT) e blockchain fomentam a inovação e ajudam a empresa a se adaptar às mudanças do mercado.
  • Agilidade e flexibilidade: empresas digitalizadas podem se adaptar rapidamente às mudanças e às necessidades dos clientes, promovendo maior agilidade e flexibilidade.
  • Segurança: a proteção dos dados e a segurança cibernética são essenciais para garantir a conformidade e proteger informações sensíveis.

Desafios da digitalização

A integração de sistemas distintos é, sem dúvida, um dos maiores desafios no processo de digitalização 360º, especialmente para empresas que buscam uma transformação abrangente e eficiente. A complexidade aumenta quando consideramos a necessidade de conectar diferentes áreas e sistemas que, muitas vezes, operam de forma isolada, mas que devem se comunicar perfeitamente para garantir a eficiência de toda a operação.

A digitalização não se limita apenas a incorporar novas tecnologias ou plataformas, mas a criar uma rede integrada de soluções que conversem de maneira fluida e sem falhas.

Dentre os muitos pontos da integração entre as diversas áreas das empresas, um que se destaca é quando se pensa em e-commerce e logística. Fábio ressalta que “a integração de múltiplos canais de venda e sistemas de gerenciamento de armazéns (WMS) pode ser complexa devido a formatos de dados e fluxos de trabalho distintos.”

Gerenciar diferentes plataformas de vendas, fornecedores e transportadoras requer um sistema de gestão integrado para manter o controle sobre o estoque e os pedidos.

O futuro da digitalização e tendências emergentes

O futuro da digitalização é moldado por várias tendências emergentes e as principais delas são:

– Personalização: a IA e algoritmos avançados permitirão experiências de compra cada vez mais personalizadas, com recomendações de produtos e campanhas de marketing ajustadas aos históricos e preferências dos clientes.

– Automação e otimização: a gestão de estoque se tornará mais eficiente, com previsões de demanda e otimização dos níveis de estoque. A automação também melhora o atendimento ao cliente com chatbots e otimiza a cadeia de suprimentos.

– Decisões baseadas em dados: a análise avançada de dados permitirá prever tendências de mercado, ajustar preços em tempo real e planejar compras com maior precisão, maximizando vendas e rentabilidade.

Ou seja, a digitalização 360º representa uma abordagem completa e integrada que transforma todos os aspectos das operações empresariais. Integrando tecnologia em processos internos e externos, empresas podem alcançar maior eficiência, uma melhor experiência do cliente e uma vantagem competitiva significativa.