Meios de pagamento e tendências globais são destaques em evento gratuito no Recife

27 de outubro de 2025

Como os meios de pagamento, como o PIX, estão transformando a experiência de compra e quais tendências globais podem impactar o comércio local serão temas de debate nesta sexta-feira (24), em Boa Viagem. O evento gratuito Pós NRF Ásia Europa – Recife Globalizada reunirá mais de 200 empresários no auditório do Mar Hotel Conventions, a partir das 8h.

Parceria e público-alvo

Promovido pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Recife) em parceria com Apesce, Aloshop PE e Sindilojas Recife, o encontro vai reunir varejistas de micro, médias e grandes empresas. “O evento vai trazer aos empresários as novidades da NRF Ásia – Europa 2025, que aborda boas práticas, tendências e insights na Ásia e Europa, assim como também existe edição realizada com o mesmo foco, nos Estados Unidos”, destaca Fred Leal, presidente da CDL Recife.

Especialistas internacionais

Marcela Cabral, especialista em análise de varejo e tendências de consumo, será uma das palestrantes. Com experiência em eventos como Euroshop na Alemanha e NRF NYC/Singapura/Paris, Marcela trará tendências globais e antecipará novidades da edição de Nova York, em janeiro de 2026. Ela é pós-graduada em arquitetura comercial e iluminação, CEO do escritório “Quimera Arquitetura de Experiência para Negócios” e já realizou mais de 150 palestras internacionais.

Tecnologia e meios de pagamento

Marília Prado, Superintendente Executiva Comercial da Cielo, abordará o papel dos meios de pagamento no varejo do futuro e como a tecnologia tem revolucionado o jeito de vender e de comprar. Especialista em varejo, mercado financeiro e meios de pagamento, Marília lidera desde 2019 a equipe comercial de varejo da Cielo e atuou por 30 anos no Banco do Brasil.

FONTE: ALGO MAIS

CDL promove discussão sobre futuro do varejo no Recife

A Câmara de Dirigentes do Recife (CDL Recife) promove nesta sexta-feira (24) um debate sobre como meios de pagamento e tendências globais de consumo transformam a experiência de compra e venda no varejo local.

O encontro, batizado de Pós NRF Ásia Europa – Recife Globalizada, ocorre ás 8h no auditório do Mar Hotel Conventions com a participação das palestrantes Marcela Cabral e Marília Prado. A expectativa é que o evento junte mais de 200 empresários e executivos do setor.

Segundo o presidente da CDL Recife, Fred Leal, o objetivo é oferecer aos participantes novidades, assim como, boas práticas, tendências e insights da Ásia e Europa.

A iniciativa resulta de uma parceria da CDL Recife com a Associação Pernambucana de Shoppings Centers (Apesce), Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Aloshop PE) e o Sindicato dos Lojistas do Comércio de Bens e Serviços (Sindilojas Recife).

Palestrantes 

Marcela Cabral é especialista em análise de varejo e tendências de consumo, com experiência internacional em eventos como a Euroshop na Alemanha e a NRF NYC/Singapura/Paris. No debate, ela trará tendências globais e antecipará novidades que serão abordadas na edição de Nova York em janeiro de 2026.

Já Marília Padro é Executiva Comercial da Cielo e especialista na área comercial de varejo, mercado financeiro e meios de pagamento. Ela abordará o papel dos meios de pagamento no varejo e como a tecnologia tem revolucionado o jeito de vender e de comprar.

FONTE: FOLHA DE PE

Setores da economia criticam iniciativa de mudança ao projeto da isenção do IR

22 de outubro de 2025
Relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou que quer alterar o texto para criar tributação sobre lucros e dividendos.

Setores produtivos e especialistas em tributação criticaram nesta terça-feira (22) a sinalização do relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), de que pretende alterar o projeto do governo que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) e cria a tributação sobre lucros e dividendos.

O texto, aprovado por unanimidade na Câmara no início de outubro, isenta quem ganha até R$ 5 mil por mês e cria uma nova alíquota para rendimentos acima de R$ 50 mil mensais, ou R$ 600 mil por ano, obtidos em lucros e dividendos. A mudança deve retirar R$ 26 bilhões por ano da arrecadação federal.

Para compensar essa perda, a proposta prevê alíquotas que podem chegar a 10% para quem recebe a partir de R$ 1,2 milhão por ano.

Alterações

O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e relator da proposta no Senado, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou que pretende fazer mudanças no texto aprovado pelos deputados.

“Há pontos que precisam ser debatidos. Em relação aos dividendos, há uma regra que considero uma pegadinha: os dividendos apurados até dezembro de 2025 poderão ser recebidos com isenção até 2028, o que cria duas tributações diferentes no mesmo período”, disse o senador.

Renan avalia desmembrar a proposta, retirando trechos que considera controversos, o que pode forçar uma nova votação na Câmara, contrariando o acordo fechado entre o governo e os deputados.

Críticas do setor produtivo

A possibilidade de mudanças gerou reação de empresários e tributaristas, que temem insegurança jurídica e impacto sobre investimentos.

“O texto aprovado já foi resultado de uma longa negociação. Reabrir o debate agora traz incerteza e pode adiar a entrada em vigor das novas faixas de isenção”, avaliou o advogado tributarista André Moreira.

Entidades empresariais também apontam que a tributação sobre lucros e dividendos pode elevar o custo das empresas e reduzir o capital para reinvestimento.

Isenção ampliada

Pelos cálculos da equipe econômica, a nova faixa de isenção vai beneficiar 9,4 milhões de pessoas, que se somarão aos 17,2 milhões de brasileiros já isentos — totalizando 26,6 milhões de contribuintes fora da cobrança.

O governo argumenta que a proposta corrige distorções e aumenta a progressividade do sistema tributário, ao aliviar a carga sobre os assalariados e fazer com que quem tem rendimentos mais altos contribua mais.

Mesmo com as críticas, a equipe econômica espera aprovar o texto ainda este ano, para que as novas regras possam valer a partir de 2026.

Dólar opera em alta com investidores atentos a possível encontro entre Lula e Trump; bolsa recua

21 de outubro de 2025

Ibama autoriza pesquisa da Petrobras na Bacia da Foz do Amazonas

O dólar opera nesta terça-feira (21) em leve alta de 0,09%, cotado a R$ 5,3755 por volta das 13h30. No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, caía 0,20%, aos 144.224 pontos.

Os investidores estão atentos à expectativa de um encontro entre o presidente Lula e o presidente dos Estados UnidosDonald Trump, além de discursos de dirigentes de bancos centrais.

Nesta terça, o presidente da República embarca para uma viagem à Indonésia e à Malásia, onde vai participar da reunião da cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN). Há a expectativa de que Lula e Donald Trump, tenham um encontro reservado durante a cúpula.

Em dia de agenda esvaziada de indicadores, o mercado estará atento ao exterior e às movimentações em Brasília, onde o governo busca uma solução para o Orçamento após o Congresso ter arquivado no início do mês a medida provisória sobre taxação de aplicações financeiras.

Ainda no cenário local, o mercado repercute o pedido de recuperação judicial da Ambipar, empresa de gestão de resíduos, e o relatório de produção da Vale, a ser divulgado após o fechamento.

Nos índices econômicos, o destaque fica para o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). Segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), o indicador registrou variação negativa de 0,38% na segunda prévia de outubro.

No exterior, os investidores também monitoram a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, fará um discurso em evento nesta manhã. Já o membro do conselho do Federal Reserve (Fed), Christopher Waller, discursa em eventos às 10h e às 16h30 (horário de Brasília).

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair

Dólar
  • Acumulado da semana: -0,63%;
  • Acumulado do mês: +0,91%;
  • Acumulado do ano: -13,09%.

Ibovespa

  • Acumulado da semana: +0,77%;
  • Acumulado do mês: -1,18%;
  • Acumulado do ano: +20,14%.
Encontro Lula-Trump

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca nesta terça-feira (21) para Indonésia e Malásia, onde participará da cúpula da ASEAN.

Há expectativa de um encontro reservado com o presidente dos EUA, Donald Trump, na Malásia — o primeiro presencial entre os dois desde a crise das tarifas americanas sobre produtos brasileiros.

A equipe de Lula afirma que a reunião depende apenas do alinhamento de agendas. O Planalto vê o encontro como um passo importante para “reorganizar a relação” entre os países, após meses de tensão, incluindo tarifas de 50% aplicadas por Trump em agosto.

O presidente brasileiro já teve conversas prévias com Trump, incluindo um telefonema e um rápido encontro na ONU.

Caso a reunião aconteça, deverão ser discutidos a revogação das tarifas, medidas restritivas contra autoridades brasileiras e a postura dos EUA em relação à Venezuela e à Colômbia.

A crise da Ambipar

Ambipar entrou com pedido de recuperação judicial na segunda-feira (20), no Rio de Janeiro, devido à falta de caixa e ao risco de ter que quitar rapidamente dívidas bilionárias.

O pedido inclui outras empresas do grupo, como a Environmental ESG Participações, e nos EUA a Ambipar Emergency Response acionou o Capítulo 11, equivalente à recuperação judicial americana.

A medida foi tomada após suspeitas de irregularidades em operações financeiras (swaps) realizadas pela antiga diretoria, que vieram à tona com a saída do ex-diretor financeiro João de Arruda.

O episódio abalou a confiança do mercado e levou credores a exigir pagamentos antecipados, agravando a situação, que se refletiu na queda das ações da empresa.

A crise também afetou Certificados de Operações Estruturadas (COEs), acionando cláusulas de vencimento antecipado e aumentando a incerteza entre investidores.

A decisão ocorre pouco tempo após a Ambipar conseguir uma liminar que suspendia temporariamente cobranças do Deutsche Bank, relacionadas a um complemento de US$ 35 milhões que poderia antecipar dívidas de até R$ 10 bilhões.

Bolsas globais

Nesta terça, Wall Street tem desempenho misto, com investidores atentos à temporada de balanços. Dow Jones subiu 0,05%, S&P 500 avançou 0,06% e Nasdaq caiu 0,07%.

A montadora GM e Coca-Cola se destacaram com alta, enquanto Philip Morris e Northrop Grumman registraram quedas. Analistas alertam que lucros sólidos precisam ser acompanhados de previsões confiáveis para sustentar o mercado.

Já as bolsas europeias operam em leve alta, impulsionadas pelas ações de defesa, após novo encontro tenso entre Trump e Zelensky. No Reino Unido, os empréstimos do setor público chegaram a £ 20,2 bilhões em setembro, o maior valor para o mês desde 1997, dentro das previsões.

Principais índices:

  • STOXX 600: +0,11%
  • DAX (Alemanha): +0,071%
  • FTSE 100 (Londres): +0,28%
  • CAC 40 (França): +0,37%
  • FTSE MIB (Itália): +0,96%

Na Ásia, as ações fecharam nesta terça-feira a maior alta em seis semanas, impulsionadas por sinais de abrandamento das tensões comerciais com os Estados Unidos e balanços corporativos positivos.

O índice de Xangai fechou em alta de 1,36%, enquanto o CSI300, que reúne as maiores companhias de Xangai e Shenzhen, subiu 1,53%. Em Hong Kong, o Hang Seng teve alta de 0,65%. Em Tóquio, o Nikkei valorizou 0,27%, e Seul, 0,24%.

No Japão, o iene desvalorizou após a eleição da conservadora Sanae Takaichi para ser a nova primeira-ministra, o que a tornou a primeira mulher a ocupar o cargo na história do país.

Saiba como possível shutdown nos EUA pode impactar o Brasil

Paralisação pode gerar fuga de investidores no curto prazo, mas abre espaço para entrada de recursos no Brasil, dizem especialistas
Reflexo imediato costuma ser a saída de capital de países emergentes e a queda do Ibovespa ao longo das operações desta terça-feira (30) exemplifica bem isso

Com o relógio correndo contra o tempo e a Casa Branca já admitindo o risco do shutdown, o desafio agora é entender os impactos.
Se não houver consenso com senadores democratas sobre o orçamento de 2026 até a meia-noite desta terça-feira (30), os Estados Unidos terão uma paralisação de serviços públicos que atinge a divulgação de dados econômicos cruciais, como inflação, emprego e cresciment

Um tipo de impasse que não é inédito, mas que gera prejuízos. Em 2013, foram 16 dias de paralisação; entre 2018 e 2019, tivemos um recorde: 35 dias.
Na época, as bolsas americanas caíram e o impacto se espalhou para o resto do mundo, inclusive para o Brasil, como lembra Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos.

“A questão do shutdown é sempre negativa na percepção de risco. Nas vezes que isso aconteceu, em 2013, 2018 e 2019, as bolsas americanas caíram e as bolsas do resto do mundo caíram junto. E no Brasil já acompanhamos essa sensação de maior risco no mercado, porque a leitura mais direta é a de que, nesses casos, você tem uma migração dos ativos de maior risco para ativos mais seguros.”

O reflexo imediato costuma ser a saída de capital de países emergentes e a queda do Ibovespa ao longo das operações desta terça-feira (30) exemplifica bem isso. Mas o Brasil pode ser uma exceção, como explica Eduardo Grübler, gestor da AMW (Asset Management by Warren).

“Num primeiro momento, o efeito seria essa saída de mercados emergentes e o possível fluxo negativo para o nosso Ibovespa. Porém, esse movimento também pode ser positivo para o Brasil, porque estamos com um sentimento global mais favorável em relação aos outros emergentes. Durante shutdowns, também vemos queda dos juros longos americanos, o que melhora nosso diferencial de juros e pode trazer mais dinheiro para cá.”

O fator que torna este episódio ainda mais delicado é a possibilidade de demissões em massa nas agências federais, como já ameaçou o presidente americano, Donald Trump, o que atrasa a divulgação de indicadores.

“Esse shutdown gera mais volatilidade do que os que já acompanhamos em outros anos. Caso ocorra a paralisação, a incerteza só aumenta porque não sabemos quando teremos os dados de volta e isso reforça o movimento de busca por segurança”, acrescenta Grübler.

Por isso, para quem investe na bolsa, o cenário é de atenção redobrada. Se o shutdown for rápido, os efeitos tendem a ser passageiros. Mas se a paralisação se prolongar, o mercado brasileiro pode oscilar entre fluxos negativos de curto prazo e oportunidades ligadas ao diferencial de juros.

O desfecho em Washington pode sair até meia-noite, mas os reflexos para o Brasil já são sentidos: mais cautela no mercado, volatilidade no câmbio e uma bolsa ainda mais reativa ao sobe e desce dos humores políticos americanos.

Trio que explicou crescimento econômico na inovação ganha Nobel de Economia

13 de outubro de 2025

Os economistas Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt ganharam o Prêmio Nobel de Economia de 2025 “por terem explicado o crescimento econômico impulsionado pela inovação”, anunciou a Academia Real Sueca de Ciências nesta segunda-feira (13).

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Metade do prêmio será destinada a Mokyr, e a outra metade será dividida entre Aghion e Howitt.

Segundo a Academia, os três economistas “aprofundaram a compreensão sobre como o avanço tecnológico e a inovação moldam o crescimento econômico ao longo do tempo”.

As contribuições deles ajudaram a desenvolver modelos que explicam de que forma o conhecimento e o empreendedorismo sustentam o desenvolvimento de longo prazo das economias modernas, apontou a instituição.

O Nobel de Economia é o último dos prêmios da temporada de 2025, que inclui também as categorias de medicinafísicaquímicaliteratura e paz.

Instituídos pelo testamento do inventor e empresário sueco Alfred Nobel, as premiações por realizações em ciência, literatura e paz são concedidos desde 1901, com algumas interrupções, principalmente devido às guerras mundiais.

FONTE: CNN BRASIL

Quaest: Cai para 42% a parcela de brasileiros que consideram que economia piorou nos últimos 12 meses

9 de outubro de 2025

Caiu a parcela dos brasileiros que consideram que a economia do país piorou no último ano, indica pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (8).

Veja os números:

  • Piorou: 42% (eram 48% em setembro);
  • Ficou do mesmo jeito: 35% (eram 29%);
  • Melhorou: 21% (eram 21%);
  • Não souberam/Não responderam: 2% (eram 2%).

O resultado é o melhor desde janeiro deste ano, quando 39% consideravam que a economia estava pior e 32%, que estava do mesmo jeito. À época, 25% viam melhora.

A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos e ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais entre os dias 2 e 5 de outubro. O nível de confiança é de 95%.

Em relação ao futuro, a expectativa em relação à economia teve melhora, com mais brasileiros avaliando que a condição vai melhorar nos próximos 12 meses em vez que piorar. Os números estavam em empate técnico no levantamento anterior.

Veja os números:

  • Melhorar: 43% (eram 40% em setembro);
  • Piorar: 35% (eram 37%);
  • Ficar do mesmo jeito: 19% (eram 19%);
  • Não sabem/Não responderam: 3% (eram 4%).

Sobre o poder de compra dos brasileiros em relação a um ano atrás, a maior parte respondeu que é menor (73%), 15% que está maior e 11%, igual.

A maior parte dos brasileiros (63%) avalia que o preço dos alimentos nos mercados subiu, 21% dizem que ficou igual e 15% responderam que caiu.

O levantamento questionou os brasileiros se o país está indo na direção certa ou errada e 56% responderam “errada”, enquanto 36%, “certa”. Outros 8% não souberam ou não responderam.

A Quaest também ouviu a opinião dos entrevistados sobre o governo Lula, a relação do presidnete com Trump e sobre outros assuntos econômicos, incluindo a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Veja abaixo:

  • Aprovação ao governo Lula volta a empatar com desaprovação após 9 meses;
  • 79% são a favor de isentar IR de quem ganha R$ 5 mil;
  • 49% acham que Lula saiu mais forte após encontro com Trump na ONU; 27% acham que saiu mais fraco.

FONTE: G1

País crescerá 2,4% em 2025, acima da América Latina, diz Banco Mundial

7 de outubro de 2025

A economia brasileira deve crescer 2,4% este ano, acima da média da América Latina e Caribe (2,3%). A projeção é do Banco Mundial, que divulgou nesta terça-feira (7) mais uma edição do relatório econômico para a região.

Os economistas do Banco Mundial preveem as seguintes expansões para o Produto Interno Bruto (PIB – conjunto de bens e serviços produzidos) brasileiro:​

Ano Projeção de crescimento do PIB
2025 2,4%
2026 2,2%
2027 2,3%

As projeções são as mesmas do relatório de junho deste ano. As estimativas ficam acima tanto das do Banco Central (BC) brasileiro, quanto do mercado financeiro aqui no país.

O Relatório de Política Monetária do BC, divulgado no último dia 25, aponta crescimento de 2% em 2025 e de 1,5% no ano que vem.

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Já o Boletim Focus, pesquisa do BC com instituições financeiras, divulgado nesta segunda-feira (6), prevê alta do PIB de 2,16% em 2025 e de 1,8% em 2026.

No ano passado, o PIB brasileiro teve expansão de 3,4%.

O Ministério da Fazenda tem projeções mais otimistas, com alta de 2,3% em 2025 e de 2,4% em 2026, de acordo com o Boletim MacroFiscal de setembro.

O relatório do Banco Mundial não traz justificativas específicas para a projeção de todos os países, apenas para a região da América Latina e Caribe como um todo.

América Latina e Caribe

Banco Mundial é uma instituição financeira internacional, formada por 189 países. A instituição faz parte do sistema das Nações Unidas e fica sediada na capital dos Estados Unidos, Washington.

O banco multilateral tem como papel conceder empréstimos a países em desenvolvimento para financiar projetos de infraestrutura, saúde, educação e outras áreas.

Para os 29 países da América Latina e Caribe, o Banco Mundial prevê crescimento de 2,3% em 2025 e 2,5% no ano seguinte. A estimativa de 2025 é a mesma do relatório de junho. Já a de 2026 fica 0,1 ponto percentual acima. Em 2024, América Latina e Caribe cresceram 2,2%, assinala o Banco Mundial.

Ao separar as projeções por países, a Guiana se destaca, com 11,8% de expansão do PIB este ano e crescimentos superiores a 20% nos anos seguintes: 22,4% em 2026 e 24% em 2027. A explicação está no pujante setor petrolífero.

Recentemente a Guiana mergulhou na exploração de petróleo na Margem Equatorial, região geográfica próxima à Linha do Equador, também desejada pela Petrobras.

Depois da Guiana, o maior crescimento previsto é da Argentina, 4,6% em 2025 e 4% no ano que vem. Apesar do destaque, a projeção é um recuo em relação ao relatório de junho (5,5% em 2025, 4,5% em 2026).

“A Argentina continua apresentando uma recuperação econômica notável após dois anos consecutivos de contração, embora desafios profundos ainda persistam”, ressaltam os economistas.

Os piores números são da Bolívia, com previsão de três anos de queda no PIB, sendo -0,5% este ano, -1,1% em 2026 e -1,5% em 2027.

Razões para a região

De acordo com o Banco Mundial, a América Latina e o Caribe têm o ritmo mais lento entre as regiões globais. Entre as explicações, os especialistas da instituição apontam questões externas e internas.

Nas externas, estão a desaceleração da economia global e queda no preço de commodities (matérias-primas comercializadas em grande escala e preços internacionais). Países como o Brasil, Chile, Venezuela e Bolívia são grandes exportadores de commodities.

No cenário interno, os economistas apontam a política monetária (combate à inflação), que funciona como um freio na economia. Outros pontos citados são baixo nível de investimento, “tanto público quanto privado”, e “persistente falta de espaço fiscal”, ou seja, governos com limitação dos gastos públicos.

“Esses desafios apenas reforçam a relevância da agenda de reformas voltadas ao crescimento que são necessárias nas áreas de infraestrutura, educação, regulação, concorrência e política tributária”, assinala o Banco Mundial.

“Enfrentar essas questões exige reformas profundas, entre elas: melhorar os sistemas educacionais em todos os níveis, fortalecer a qualidade das universidades e institutos de pesquisa, bem como estreitar seus vínculos com o setor privado; além de aprofundar os mercados de capitais e facilitar a gestão do risco inerente aos processos de inovação e empreendedorismo”, completa o relatório.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

Novo modelo de crédito imobiliário da poupança pode liberar ao menos R$ 20 bi na economia já neste ano

6 de outubro de 2025

O governo Luiz Inácio Lula da Silva vai anunciar nesta sexta-feira o novo modelo de crédito imobiliário com recursos da poupança. De última hora, o Palácio do Planalto decidiu que os testes da nova dinâmica devem começar a valer imediatamente. Na prática, a medida pode significar uma injeção de pelo menos R$ 20 bilhões na economia via crédito, segundo interlocutores a par do assunto, às vésperas da eleição.O governo Luiz Inácio Lula da Silva vai anunciar nesta sexta-feira o novo modelo de crédito imobiliário com recursos da poupança. De última hora, o Palácio do Planalto decidiu que os testes da nova dinâmica devem começar a valer imediatamente. Na prática, a medida pode significar uma injeção de pelo menos R$ 20 bilhões na economia via crédito, segundo interlocutores a par do assunto, às vésperas da eleição.

O modelo foi desenvolvido pelo Banco Central em parceria com o Ministério das Cidades e com o Ministério da Fazenda, além da Caixa. A ideia do BC é alterar a lógica do direcionamento dos recursos da poupança para o crédito imobiliário. A cada real de financiamento habitacional concedido, o banco destravaria o acesso ao mesmo volume de recursos da poupança para usar livremente por um período de 5 anos.O modelo foi desenvolvido pelo Banco Central em parceria com o Ministério das Cidades e com o Ministério da Fazenda, além da Caixa. A ideia do BC é alterar a lógica do direcionamento dos recursos da poupança para o crédito imobiliário. A cada real de financiamento habitacional concedido, o banco destravaria o acesso ao mesmo volume de recursos da poupança para usar livremente por um período de 5 anos.

Passado esse período, teria de conceder novo crédito para renovar a permissão para uso livre. Os técnicos acreditam que a mudança deve incentivar o aumento da oferta de financiamento imobiliário pelos bancos com juros baixos, já que o ganho com operações mais rentáveis poderão ser usadas para reduzir as taxas do imobiliário.Passado esse período, teria de conceder novo crédito para renovar a permissão para uso livre. Os técnicos acreditam que a mudança deve incentivar o aumento da oferta de financiamento imobiliário pelos bancos com juros baixos, já que o ganho com operações mais rentáveis poderão ser usadas para reduzir as taxas do imobiliário.

A ideia é que o teste do novo modelo já comece a valer imediatamente. Para fazer a mudança, basta uma aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN) e uma resolução do Banco Central. Segundo apurou o GLOBO, está prevista uma reunião extraordinária do CMN para esta semana e os técnicos do BC já trabalham na norma para antecipar os efeitos no compulsório do novo modelo para este ano.A ideia é que o teste do novo modelo já comece a valer imediatamente. Para fazer a mudança, basta uma aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN) e uma resolução do Banco Central. Segundo apurou o GLOBO, uma reunião extraordinária do CMN está prevista para esta semana e técnicos do BC já trabalham na norma para antecipar os efeitos no compulsório do novo modelo para este ano.

Atualmente, 65% dos recursos captados pela caderneta são direcionados obrigatoriamente para o crédito imobiliário, 20% ficam retidos no BC como depósito compulsório e os 15% restantes podem ser aplicados livremente pelos bancos.Atualmente, 65% dos recursos captados pela caderneta são direcionados obrigatoriamente para o crédito imobiliário, 20% ficam retidos no BC como depósito compulsório e os 15% restantes podem ser aplicados livremente pelos bancos.

No período de teste, 5 pontos percentuais do compulsório poderão ser usados na nova sistemática. Ou seja, os bancos que ofertarem crédito imobiliário poderão ter acesso ao mesmo montante de recursos da poupança para uso livre. Na prática, para esses bancos o recolhimento compulsório cairia para 15%, em vez de 20%. O período de testes deve durar até o fim de 2026, com o modelo sendo plenamente aplicado em 2027.No período de teste, 5 pontos percentuais do compulsório poderão ser usados na nova sistemática. Ou seja, os bancos que ofertarem crédito imobiliário poderão ter acesso ao mesmo montante de recursos da poupança para uso livre. Na prática, para esses bancos o recolhimento compulsório cairia para 15%, em vez de 20%. O período de testes deve durar até o fim de 2026, com o modelo sendo plenamente aplicado em 2027.

Segundo interlocutores, o potencial com essa liberação imediata de compulsório é de pelo menos R$ 20 bilhões, mas pode chegar até a R$ 37,5 bilhões na economia, via aumento dos recursos disponíveis pelos bancos para a concessão de crédito livre.Segundo interlocutores, o potencial com essa liberação imediata de compulsório é de pelo menos R$ 20 bilhões, mas pode chegar até a R$ 37,5 bilhões na economia, via aumento dos recursos disponíveis pelos bancos para a concessão de crédito livre.

Esse número é calculado a partir do saldo da poupança livre (sem poupança rural) usado como fonte de recursos para financiamento da casa própria, mas depende do apetite das instituições financeiras de adotar o novo modelo. A Caixa, líder no segmento, por exemplo, deve aproveitar a oportunidade, já que está bastante apertada, com todos os recursos de direcionamento já aplicados em financiamento para a casa própria.Esse número é calculado a partir do saldo da poupança livre (sem poupança rural) usado como fonte de recursos para financiamento da casa própria, mas depende do apetite das instituições financeiras de adotar o novo modelo. A Caixa, líder no segmento, por exemplo, deve aproveitar a oportunidade, já que está bastante apertada, com todos os recursos de direcionamento já aplicados em financiamento para a casa própria.

Isso vai na contramão dos esforços do próprio Banco Central para esfriar a economia e controlar a inflação, mas o efeito tende a ser mais limitado, porque a liberação terá vinculação com a oferta anterior de crédito imobiliário. Os bancos já vinham pedindo a redução do compulsório desde o ano passado, mas o BC vinha resistindo. A taxa Selic está em 15% ao ano e já é alvo de críticas de ministros do governo Lula.Isso vai na contramão dos esforços do próprio Banco Central para esfriar a economia e controlar a inflação, mas o efeito tende a ser mais limitado, porque a liberação terá vinculação com a oferta anterior de crédito imobiliário. Os bancos já vinham pedindo a redução do compulsório desde o ano passado, mas o BC vinha resistindo. A taxa Selic está em 15% ao ano e já é alvo de críticas de ministros do governo Lula.

Desse valor liberado, 80% teria que ser usado no Sistema de Financeiro de Habitação (SFH), que tem teto de juros de 12% mais a Taxa Referencial (TR) e financia imóveis de até R$ 1,5 milhão, e o restante poderia ser usado no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), que não tem limitação de taxas. No governo anterior, o Ministério da Fazenda retirou a obrigatoriedade de que 80% dos recursos da poupança sejam utilizados no SFH.
Desse valor liberado, 80% teria que ser usado no Sistema de Financeiro de Habitação (SFH), que tem teto de juros de 12% mais a Taxa Referencial (TR) e financia imóveis de até R$ 1,5 milhão, e o restante poderia ser usado no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), que não tem limitação de taxas. No governo anterior, o Ministério da Fazenda retirou a obrigatoriedade de que 80% dos recursos da poupança sejam utilizados no SFH.

Em participação na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo, o ministro das Cidades, Jader Filho, confirmou que o novo modelo deve ser anunciado nesta sexta-feira.Em participação na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo, o ministro das Cidades, Jader Filho, confirmou que o novo modelo deve ser anunciado nesta sexta-feira.

— Nós trouxemos essa sugestão que vai ser feita agora sexta-feira pelo presidente Lula na questão do compulsório.— Nós trouxemos essa sugestão que vai ser feita agora sexta-feira pelo presidente Lula na questão do compulsório.

O novo modelo foi desenvolvido com o objetivo de solucionar um problema estrutural no mercado de crédito imobiliário, com a redução dos depósitos da poupança. Hoje, a caderneta ainda é a principal fonte de recursos para financiamento da casa própria, mas a participação vem caindo à medida em que os brasileiros têm preferido investir em aplicações mais rentáveis. A ideia do BC com a nova sistemática é potencializar os recursos da poupança.O novo modelo foi desenvolvido com o objetivo de solucionar um problema estrutural no mercado de crédito imobiliário, com a redução dos depósitos da poupança. Hoje, a caderneta ainda é a principal fonte de recursos para financiamento da casa própria, mas a participação vem caindo à medida em que os brasileiros têm preferido investir em aplicações mais rentáveis. A ideia do BC com a nova sistemática é potencializar os recursos da poupança.

Com o modelo plenamente em operação, simulações dos técnicos do governo envolvidos nas discussões apontam que a exigibilidade de aplicação dos bancos em crédito imobiliário poderia passar de R$ 90 bilhões para R$ 200 bilhões em dois anos.

FONTE: O GLOBO

Confiança do Comércio avança em setembro

1 de outubro de 2025

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM), da FGV IBREsubiu 1,6 ponto em setembro, para 84,7 pontos, interrompendo duas quedas seguidas. Em médias móveis trimestrais, houve recuo de 1,5 ponto, para 85,0 pontos.

O avanço refletiu-se nos dois componentes do índice: o Índice de Situação Atual (ISA-COM) registrou alta de 1,7 ponto, alcançando 88,2, enquanto o Índice de Expectativas (IE-COM) também teve ganho de 1,7 ponto, chegando a 82,0.

Na avaliação do presente, o item que mede a percepção sobre os negócios cresceu 1,1 ponto e o indicador que acompanha a demanda atual subiu 2,1 pontos, alcançando 90,2.

Entre as expectativas, as projeções de vendas para os próximos três meses avançaram 0,2 ponto, para 79,5, e a tendência dos negócios no horizonte de seis meses aumentou 3,0 pontos.

Segundo o conselheiro do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal (Corecon-DF), Guidi Nunes, a melhora foi influenciada pela queda no preço dos alimentos, que abriu espaço no orçamento das famílias: “A queda no preço dos alimentos fez com que o trabalhador tivesse um dinheiro a mais disponível além dos itens básicos, quer dizer, ele poder gastar com outros itens de consumo.”

Para Geórgia Veloso, economista do FGV IBRE, a alta não representa uma reversão do pessimismo, mas sim uma estabilização em patamar baixo.

Confiança em Serviços também registra avanço em setembro

No setor de Serviços, o panorama segue uma lógica semelhante: o Índice de Confiança de Serviços (ICS) do FGV IBRE subiu 1,9 ponto em setembro, atingindo 89,0 pontos, após três meses de quedas consecutivas. A média móvel trimestral, porém, ainda mostra retração de 0,6 ponto.

A elevação no ICS foi puxada tanto pela melhora da situação atual quanto pelas expectativas. O Índice de Situação Atual (ISA-S) avançou 2,7 pontos, para 93,9, enquanto o Índice de Expectativas (IE-S) subiu 1,1 ponto, para 84,2.

Com informações da FGV IBRE 

FONTE: BRASIL 61

Falta de trabalhadores no comércio é a maior dos últimos 5 anos, diz setor

30 de setembro de 2025

A falta de trabalhadores no comércio brasileiro é a maior dos últimos cinco anos

A falta de trabalhadores no comércio é a maior dos últimos 5 anos, aponta levantamento da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Para atrair profissionais, as empresas estão oferecendo mais benefícios.

Não tem nem três meses que o Nicolas está trabalhando em uma empresa de logística, na Grande São Paulo, e ele já está cheio de planos: ele quer cursar a faculdade de logística, disse.

A empresa, que recebe 1 milhão de pacotes por dia, está apostando em mão de obra jovem para tentar preencher cerca de 60 vagas.

Um levantamento da CNC aponta falta de mão de obra em 57 das 100 principais profissões do varejo.

A empresa em que a Bruna Campos, gerente executiva de RH, trabalha, entrou em alerta para a falta de profissionais há quatro meses. E, para atrair candidatos, passou a oferecer vários atrativos, como salários maiores e vale-alimentação dobrado para quem não falta no mês. “Ainda assim está difícil”, diz.

O problema atinge principalmente o comércio eletrônico, como explica o economista-chefe da CNC, Fabio Bentes.

“Nos últimos 12 meses o salário médio de admissão no Brasil cresceu mais de 5%. E a gente tem algumas profissões no comércio em que esse salário de admissão chegou a crescer quase 10%. Ou seja, um indício fortíssimo de escassez. É uma forma que o empregador tem de tentar resolver o problema dele de uma forma mais rápida”, afirma o economista.

O profissional que mais falta no mercado é operador de telemarketing. O salário inicial subiu quase o dobro da inflação dos últimos 12 meses. Depois vêm analista de pesquisa de mercado e analista de negócios, que também tiveram alta nos salários.

O que vai requerer mais tempo, segundo o economista-chefe da CNC, é a solução para a falta de mão de obra no setor.

“Só vai conseguir resolver esse problema de escassez, promover essa transição do mercado de trabalho analógico para o digital, elevando o grau de qualificação dos trabalhadores”, afirma o economista.

FONTE: JORNAL NACIONAL

Aprovação unânime de projeto que redefine uso e ocupação do solo no Recife

29 de setembro de 2025

Os vereadores aprovaram, por unanimidade, em segunda discussão, o projeto de autoria do Poder Executivo nº 16/2025, que disciplina o parcelamento, uso e ocupação do solo no Recife.

A reunião plenária, onde a proposta foi discutida, foi acompanhada pela população, que lotou as galerias da Câmara do Recife. Eles vieram ver de perto a votação do projeto que, entre outras mudanças, autoriza a criação de 16 novas Zonas Especiais de Interesse Social, as Zeis.

FONTE CÂMARA MUNICIPAL DO RECIFE