Compreender o conceito de “vender” é o primeiro passo para o sucesso empresarial

25 de abril de 2025

Os principais vendedores de uma empresa devem ser os diretores, que precisam estar na linha de frente e influenciar a equipe

Para marcas que desejam crescer rapidamente, o sucesso empresarial passa por uma estratégia bem estruturada em vendas. Esse caminho, no entanto, não é livre de desafios. A pressão constante da concorrência e a dificuldade em atrair leads qualificados são obstáculos comuns. Sem uma estratégia comercial eficaz, esses problemas são o suficiente para bloquear uma jornada de desenvolvimento.

Dados da pesquisa Panorama de Vendas, realizada em 2022 pela RD Station, revelam que um grande número de empresas ainda subestima o investimento necessário no setor comercial. Apenas 34% contam com uma pessoa ou equipe dedicada à análise de dados, enquanto 42% sequer revisam regularmente seus processos de vendas.

De acordo com Jhonny Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas, a habilidade de vender é fundamental para o sucesso de qualquer empresa. “Essa mentalidade deve partir da liderança. O primeiro e mais importante vendedor de uma empresa é o próprio dono, que deve estar na linha de frente e entender o valor dessa competência para impulsionar o negócio”, afirma.

Segundo o executivo, o empreendedor precisa adotar uma mentalidade voltada para vendas desde o início do negócio. “No SERAC, temos um exemplo claro. Nossos pais sempre foram bons vendedores, antes mesmo de se tornarem empresários. Esse conceito deve estar na essência de qualquer empresa”, avalia.

Jhonny acredita que, ao priorizar as vendas, o dono de uma empresa naturalmente investe nos elementos necessários para fortalecer a área comercial. “Crescer rapidamente exige mais do que depender de uma única pessoa ou canal. O ideal é construir uma equipe capacitada, capaz de multiplicar conhecimento, agregar valor aos clientes e destacar os diferenciais do negócio”, explica.

O executivo destaca que o fundador da empresa deve focar na construção de estratégias, no fechamento de contratos, no fortalecimento do relacionamento com clientes e na busca por novas oportunidades de mercado. “É preciso lembrar, porém, que mesmo que o dono tenha habilidade em vendas e inspire a equipe, ele precisará de uma equipe bem treinada. É essencial que o fundador compreenda a importância das vendas para o sucesso do negócio. Quem ignora isso tende a subestimar os investimentos necessários na área”, afirma.

Para Jhonny Martins, a área de vendas pode atuar em diversos canais, como redes sociais, eventos e indicações dentro da própria base de clientes. Ele reforça, no entanto, que qualquer tática é mais eficaz quando há uma base sólida. “Isso envolve ter consciência comercial, investir em treinamentos de qualidade e contar com uma equipe de vendas bem preparada. Esse esforço deve partir do dono da empresa e se refletir em todo o time”, finaliza.

Confira quatro maneiras sugeridas por Jhonny Martins para desenvolver uma mentalidade focada em vendas:

  • Estabeleça metas bem definidas: é preciso que a empresa tenha objetivos específicos, mensuráveis e alcançáveis para curto e longo prazo.
  • Invista em capacitação: vender é algo que pode ser aprendido ao longo do tempo, por isso a educação contínua é a chave para superar desafios.
  • Ouça as demandas do cliente: bons vendedores costumam ser bons ouvintes. Afinal, ao entender a dor do cliente, é possível oferecer soluções customizadas para resolvê-la.
  • Utilize tecnologia para automatizar e analisar: desde redes sociais até ferramentas como CRM (Customer Relationship Management), há muitas possibilidades para analisar interações e oferecer soluções customizadas.

Educação financeira como política pública no combate ao endividamento

24 de abril de 2025

De acordo com os dados mais recentes da CNDL e do SPC Brasil, mais de 68 milhões de brasileiros estão com contas em atraso

O Brasil enfrenta uma crise silenciosa, porém devastadora: a inadimplência e o endividamento das famílias atingem níveis recordes. De acordo com os dados mais recentes da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e do SPC Brasil, mais de 68 milhões de brasileiros estão com contas em atraso, número que representa aproximadamente 40% da população adulta. Segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC), em fevereiro de 2025, 78,5% das famílias brasileiras estavam endividadas.

Embora fatores macroeconômicos como inflação, juros elevados e informalidade no marcado de trabalho contribuam para esse cenário, há causas estruturais que exigem uma resposta urgente do poder público — especialmente no campo da educação financeira.

Fatores que explicam a inadimplência e o endividamento das famílias no Brasil

Pesquisa realizada pela CNDL/SPC Brasil, em janeiro de 2025, entrevistou consumidores de todas as regiões do país e identificou que imprevistos com saúde, manutenção da casa e descontrole orçamentário são as principais causas da inadimplência no país. Com base nessa pesquisa e em outros estudos sobre o tema, é possível listar os 5 principais fatores que explicam esse grave problema social:

1. Baixa educação financeira: a Pesquisa de Educação Financeira da ANBIMA (2023) revelou que 43% dos brasileiros não controlam seu orçamento pessoal, e 6 em cada 10 não conseguem poupar. Conceitos como juros compostos, planejamento de longo prazo e consumo consciente ainda são distantes da maioria da população. A pesquisa CNDL / SPC Brasil mostra que o consumo sem planejamento foi uma realidade para muitos entrevistados, quase metade (47%) admitiu ter feito compras sabendo que o pagamento seria difícil, enquanto 39% adquiriram produtos ou serviços sem avaliar se conseguiriam quitá-los. A pesquisa mostra ainda que 29% afirmaram ter comprado algo conscientes de que não deveriam ter condições de pagar, evidenciando a falta de organização do orçamento na inadimplência das famílias.

2. Acesso a crédito: o crédito no Brasil é amplamente ofertado, especialmente via cartão de crédito e crédito consignado. Programas recentes do Governo Federal ampliaram ainda mais o acesso ao crédito consignado para a população, o que deve agravar os índices de inadimplência e endividamento das famílias nos próximos meses. Importante destacar que conceder crédito não é algo negativo, o problema é a contratação sem critério ou entendimento dos riscos.

3. Cultura de consumo e pressão social: a valorização do consumo imediato como símbolo de sucesso social, somada à influência de redes sociais, campanhas publicitárias e utilização de inteligência artificial nos marketplaces impulsiona decisões financeiras impulsivas e irresponsáveis. A pesquisa CNDL / SPC Brasil revela ainda que muitas decisões financeiras não são individuais e influenciam diretamente a dinâmica dos relacionamentos. Quase a metade (45%) concordam que se sentem pressionados a gastar mais quando estão com a família e amigos. Além disso, 44% dizem que sua reputação está sendo afetada pelas dívidas com o pagamento em atraso.

4. Falta de reserva de emergência: com cerca de 40% da população ocupada na informalidade (IBGE, 2025), muitas famílias vivem com orçamento instável, sem margem para imprevistos, o que agrava o risco de inadimplência. O Instituto Datafolha divulgou uma pesquisa em 2024 mostrando que 67% dos brasileiros não possuem nenhuma reserva financeira, ou seja, praticamente 2/3 da população.

5. Uso limitado de serviços financeiros formais: apesar do avanço da bancarização dos brasileiros, a alta informalidade no mercado de trabalho, aliada a exigências das instituições financeiras, faz com que muitas pessoas ainda recorram ao crédito informal oferecido por agiotas. Esse tipo de operação ilegal exige menos garantias, no entanto, envolve taxas de juros elevadas, o que reforça ciclos de endividamento nocivos.

Propostas de políticas públicas

Diante do cenário alarmante de inadimplência e endividamento das famílias brasileiras, é urgente repensar o papel do Estado na promoção da saúde financeira da população. Embora iniciativas pontuais tenham sido implementadas nos últimos anos, o Brasil ainda carece de uma estratégia nacional estruturada e permanente que enfrente as causas do problema e promova a autonomia financeira dos cidadãos, isso deve ser feito por meio de políticas públicas.

Políticas públicas podem ser compreendidas como o conjunto de decisões e ações do Estado voltadas à solução de problemas coletivos, à promoção do bem-estar social e à garantia de direitos. Segundo Thomas R. Dye, renomado cientista político norte-americano, política pública é “tudo aquilo que os governos escolhem fazer ou não fazer” (Understanding Public Policy, 2013). Esse conceito abrange tanto programas, leis e regulamentos quanto omissões deliberadas do poder público. No contexto brasileiro, a formulação de políticas públicas envolve múltiplos atores – governos, parlamento, sociedade civil, setor privado – e se desdobra em etapas como diagnóstico, planejamento, implementação, monitoramento e avaliação. Trata-se, portanto, de um processo dinâmico e estratégico, fundamental para o enfrentamento de desafios estruturais como o endividamento das famílias, a exclusão financeira e a desigualdade de oportunidades.

A seguir, algumas propostas de políticas públicas baseadas em evidências acadêmicas e em experiências bem-sucedidas adotadas por outros países, com potencial para transformar o atual panorama socioeconômico e promover uma cultura de responsabilidade financeira sustentável.

1. Educação financeira obrigatória nas escolas

  • Referência: OCDE – PISA Financial Literacy Framework.
  • Proposta: Integrar temas como orçamento, crédito e poupança ao currículo da educação básica nacional.
  • Impacto esperado: Formação de gerações mais conscientes financeiramente. Estudos mostram que países como Estônia e Canadá reduziram o endividamento estrutural ao incluir educação financeira no ensino básico.

2. Programas de capacitação financeira para adultos

  • Referência: Banco Mundial – Global Financial Literacy Excellence Center.
  • Proposta: Criar programas gratuitos (em parceria com SESC, SENAC, SENAI e instituições financeiras) voltados à população economicamente ativa e aposentados.
  • Impacto esperado: Redução da inadimplência, melhoria na tomada de decisões e aumento da poupança.

3. Expansão e permanência de programas de renegociação de dívidas

  • Referência: Programa “Desenrola Brasil” (Ministério da Fazenda, 2023/2025) e feirões de renegociação de dívidas (SPC Brasil, Serasa, etc).
  • Proposta: Tornar permanente a política de renegociação com estímulo à mediação, descontos e estímulo ao uso de canais digitais.
  • Impacto esperado: Reinserção de milhões de consumidores ao mercado formal e estímulo à regularização de crédito.

4. Regulação do crédito de alto risco com exigência educativa

  • Referência: Consumer Credit Act (Reino Unido).
  • Proposta: Exigir, por regulamentação do Banco Central, que contratos de crédito consignado ou rotativo sejam acompanhados de um checklist educativo e material de esclarecimento.
  • Impacto esperado: Redução da contratação imprudente de crédito e proteção ao consumidor vulnerável.

5. Criação de uma plataforma nacional de orientação financeira

  • Referência: “Money Advice Service” (Reino Unido) e “CreditSmart” (Austrália).
  • Proposta: Desenvolver um portal público com diagnóstico financeiro, simulações de crédito e orientações personalizadas.
  • Impacto esperado: Aumento da transparência, do controle financeiro individual e incentivo à formação de histórico de crédito positivo.

6. Estímulo à oferta de produtos financeiros acessíveis

  • Referência: Banco Mundial – Estratégias de Inclusão Financeira.
  • Proposta: Apoiar, com regulação e incentivo, fintechs e cooperativas que ofereçam microcrédito, seguros e contas digitais sem tarifas abusivas.
  • Impacto esperado: Inclusão de milhões de brasileiros ao sistema financeiro formal e redução da dependência de crédito informal.

Diante das causas e das propostas para superação da alta inadimplência e endividamento das famílias brasileiras, fica evidente que este problema não será superado apenas com ajustes econômicos. É necessário um esforço estrutural, baseado em políticas públicas contínuas, educativas e inclusivas. A educação financeira deve ser vista como um direito social e uma ferramenta de cidadania. E a responsabilidade de buscar soluções precisa ser compartilhada entre o poder público, sociedade civil organizada e setor empresarial, só assim será possível promover autonomia, segurança e desenvolvimento sustentável no país.

Fonte: Varejo S.A

Varejo aposta em desconto progressivo e packs promocionais no Dia das Mães

23 de abril de 2025

Estudo mostra que varejistas esperam faturar mais de R$ 1 milhão, com destaque para promoções e comunicação física e digital

Com foco no Dia das Mães, a Rcell, distribuidora de tecnologia, realizou uma pesquisa nacional para mapear as expectativas e estratégias dos varejistas para a data. O levantamento, feito com o apoio da Asus, ouviu comerciantes de todos os estados do país.

Segundo o estudo, 85,7% dos varejistas estimam faturamento superior a R$ 1 milhão. O ticket médio também deve ser elevado, com 79,2% prevendo valores acima de R$ 450. Os produtos domésticos são apontados como os mais procurados por 50% dos entrevistados, seguidos por presentes práticos (25%) e de luxo (20,8%).

O comportamento de compra deve se concentrar entre Millennials (58,3%) e a Geração X (37,5%). Embora 37,5% dos varejistas não esperem mudanças no comportamento do consumidor, 33,3% percebem uma retomada das compras em lojas físicas e 29,2% apostam no crescimento do e-commerce. O parcelamento é considerado um fator relevante para 79,2% dos lojistas.

As promoções mais citadas são o desconto progressivo e os packs promocionais, com adesão de 41,7% cada. Brindes, sorteios e cashback também aparecem entre as ações previstas. Já 20,8% dos varejistas afirmam que não realizarão promoções específicas.

Sobre os canais de comunicação, 25% priorizam as lojas físicas, seguidas por Instagram (22,62%), e-commerce (17,6%), WhatsApp (15,48%), Facebook (13,49%) e TikTok (6,35%). O suporte pós-venda é a principal ação de fidelização, mencionada por 66,7% dos respondentes.

“O Dia das Mães é uma das datas mais estratégicas para o varejo brasileiro, e a expectativa de crescimento reflete uma combinação de fatores essenciais. A retomada da confiança do consumidor, o avanço do e-commerce e a maior personalização das ações promocionais têm impulsionado o otimismo do setor. Com um planejamento estruturado e estratégias bem executadas, os lojistas têm a oportunidade de potencializar as vendas e fortalecer seus negócios nesta temporada”, afirma Alexandre Della Volpe, diretor de Marketing da Rcell.

“A pesquisa nos ajuda a entender melhor o que os consumidores esperam e como o varejo pode se preparar para atender essa demanda da melhor forma possível. O Dia das Mães é um momento-chave para o setor, e ter acesso a esses insights pode fazer toda a diferença na performance dos lojistas”, conclui Della Volpe.

Fonte: Mercado & Consumo

Varejo brasileiro cresce até 8% em 2024 e projeta alta de até 2% para 2025

22 de abril de 2025

Projeção da CNC destaca continuidade de investimentos em lojas físicas e digitais

O comércio e o varejo brasileiro registraram crescimento entre 5,5% e 8% em 2024, de acordo com projeções da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Para 2025, a estimativa é de um avanço entre 1,7% e 2%, com destaque para investimentos em lojas físicas, canais digitais e no fortalecimento de pequenos empreendedores.

Dados do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) mostram que, entre 5 e 11 de agosto de 2024, as vendas em lojas físicas cresceram 5,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Entre os segmentos com maior expansão em junho de 2024, em relação ao mesmo mês de 2023, estão: artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria (15,1%), artigos de uso pessoal e doméstico (7,6%), móveis e eletrodomésticos (6,7%), equipamentos de escritório e informática (4,7%), hipermercados e supermercados (3,5%) e tecidos, vestuário e calçados (0,1%).

Segundo André Seibel, CEO do Circuito de Compras – Feira da Madrugada (CDC), o comportamento de consumo passou por mudanças. “Os números demonstram a resiliência dos empresários diante das adversidades. Após a pandemia, muitos precisaram repensar suas estratégias. O poder de consumo diminuiu, tornando essencial a adaptação às novas realidades, seja por meio das mídias digitais, da oferta de promoções ou pela melhoria na experiência nas lojas físicas”, afirmou.

Seibel avalia que as empresas devem seguir investindo na experiência de compra. “Investir no que realmente encanta os consumidores, com pontos de venda mais bem decorados, atendimento de excelência, embalagens personalizadas e eventos exclusivos, tornou-se essencial. Hoje, os consumidores buscam mais transparência e uma conexão genuína com as marcas durante a compra. Isso pode ser visto em grandes empresas como a Enjoei, que estão expandindo suas lojas físicas. As pessoas estão cada vez mais dispostas a sair de casa para vivenciar a experiência de compra, e esse é o diferencial que fará o consumidor escolher uma marca, mesmo diante de tantas opções”, concluiu.

Confira como fica o comércio do Recife durante a Semana Santa

16 de abril de 2025

Lojas do Centro da cidade abrirão de maneira facultativa e shopping centers da Região Metropolitana do Recife irão funcionar em horário especial nos feriados 

Visando facilitar as compras de Páscoa durante a Semana Santa, o comércio da capital pernambucana funcionará de maneira facultativa. 

Com a mudança nos hábitos de consumo e o surgimento de novas formas de empreender, a intenção é atender ao público que busca gerar renda com a venda de ovos neste período. A expectativa é que o varejo movimente o mercado em uma proporção de 15% a mais comparado ao mesmo período do ano passado.

O comércio do bairro de São José e os shoppings são lugares de centralização de consumo, onde as pessoas não vão apenas comprar um produto específico, elas aproveitam para adquirir vários produtos e buscar serviços. 

“É um momento de aquecimento nas vendas dos produtos pascais, como ovos, chocolates e insumos para quem trabalha produzindo esses produtos, mas também para os outros setores como decoração e outras miudezas que você encontra no comércio recifense” afirma Fred Leal, presidente da CDL Recife.

De acordo com o representante do varejo recifense, na Sexta-feira Santa (18), e no feriado de Tiradentes, próxima segunda-feira (21), as lojas da área central da cidade irão funcionar de maneira facultativa. No sábado será normal. Já os shopping centers da RMR abrirão todos os dias em horário especial.

Confira abaixo o horário de funcionamento do comércio do Recife na Semana Santa:

  • Centro e Bairros
    Sexta-Feira (18/04) – facultativo
    Sábado (19/04) – normal – das 8h às 13h
    Domingo (20/04) – fechado (algumas lojas poderão abrir)
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) – facultativo
  • Shopping Recife
    Sexta-Feira (18/04) – das 12h às 21h
    Sábado (19/04) – das 9h às 22h
    Domingo (20/04) – das 12h às 21h
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) – das 12h às 21h
  • RioMar Recife
    Sexta-Feira (18/04) – 12h às 21h
    Sábado (19/04) –9h às 21h
    Domingo (20/04) – 12h às 21h
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) -12h às 21h
  • Shopping Boa Vista
    Sexta-Feira (18/04) – das 10h às 19h
    Sábado (19/04) – das 9h às 21h
    Domingo (20/04) – das 11h às 19h
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) – das 10h às 19h
  • Shopping Tacaruna
    Sexta-Feira (18/04) – das 12h às 21h
    Sábado (19/04) – das 9h às 22h
    Domingo (20/04) – das 12h às 21h
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) – das 12h às 21h
  • Plaza Shopping
    Sexta-Feira (18/04) – das 12h às 21h
    Sábado (19/04) –das 9h às 22h
    Domingo (20/04) – das 12h às 21h
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) – das 12h às 21h.
  • Shopping ETC
    Sexta-Feira (18/04) – 12h às 18h
    Sábado (19/04) – 9h às 21h
    Domingo (20/04) – 12h às 18h
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) – 12h às 18h
  • Shopping de Afogados
    Sexta-Feira (18/04) – das 9h às 18h
    Sábado (19/04) – das 9h às 19h
    Domingo (20/04) – Não funciona
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) – Fechado

Olinda

  • Shopping Patteo Olinda
    Sexta-Feira (18/04) – das 12h às 21h
    Sábado (19/04) – das 9h às 22h
    Domingo (20/04) – das 12h às 21h
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) – das 12h às 21h

Paulista

  • Paulista North Way Shopping
    Sexta-Feira (18/04) – das 12h às 21h
    Sábado (19/04) – das 9h às 22h
    Domingo (20/04) – das 12h às 21h
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) – das 12h às 21h

Camaragibe

  • Camará Shopping
    Sexta-Feira (18/04) – das 12h às 21h
    Sábado (19/04) – das 10h às 22h
    Domingo (20/04) – das 12h às 21h
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) – das 12h às 21h

Jaboatão dos Guararapes

  • Shopping Guararapes
    Sexta-Feira (18/04) – das 12h às 21h
    Sábado (19/04) – das 9h às 22h
    Domingo (20/04) – das 12h às 21h
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) -das 9h às 22h

Cabo de Santo Agostinho

  • Shopping Costa Dourada
    Sexta-Feira (18/04) – das 12h às 20h
    Sábado (19/04) – das 9h às 22h
    Domingo (20/04) – das 12h às 20h
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) – das 9h às 22h

Igarassu

  • Shopping Igarassu
    Sexta-Feira (18/04) – das 12h às 20h
    Sábado (19/04) – Das 9h às 21h
    Domingo (20/04) – das 12h às 20h
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) – das 12h às 20h

Moreno

  • Recife Outlet
    Sexta-Feira (18/04) – das 9h às 21h
    Sábado (19/04) – das 9h às 21h
    Domingo (20/04) – das 9h às 21h
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) – das 9h às 21h

Atraindo o consumidor cauteloso, exigente e omnichannel

Investir em tecnologia e em uma comunicação transparente se torna o grande diferencial competitivo

Em um cenário de retomada econômica e incertezas persistentes, o novo perfil do consumidor exige que as marcas repensem suas estratégias. O consumidor atual é cauteloso, exige experiências de compra personalizadas e transita sem esforço entre ambientes físicos e digitais. Para se destacar, as empresas precisam adotar estratégias omnichannel integradas – que unam canais, dados e tecnologia – e mostrar compromisso com sustentabilidade e transparência.

Segundo o relatório publicado pela Economist Intelligence Unit (EIU), as projeções para 2025 apontam para um crescimento modesto do PIB, estimado em 3,4%. A Selic, por sua vez, tem previsão de estabilização em torno de 15% ao ano, segundo analistas. Essas condições econômicas, embora desafiadoras, levam os consumidores a priorizarem o planejamento financeiro – sem abdicar de pequenas indulgências que promovam bem-estar e qualidade de vida. Além disso, os consumidores brasileiros estão cada vez mais atentos às ofertas que combinam preço e qualidade, reforçando a necessidade de experiências de compra inteligentes e personalizadas.

Estratégias omnichannel

O sucesso no varejo moderno depende da integração de canais. Em um ambiente omnichannel, a experiência do cliente deve ser consistente – seja na loja física, no site ou no aplicativo móvel. Dados da pesquisa da Twilio indicam que 51% dos consumidores que interagem online esperam respostas em até uma hora, e 46% já abandonaram uma marca devido à lentidão no atendimento. Para conquistar esse público, as marcas precisam em especial:

  • Integrar estoques e canais de venda: informações atualizadas em tempo real garantem que o produto desejado esteja disponível, independentemente do canal escolhido.
  • Oferecer atendimento ágil e personalizado: uso de chatbots e sistemas de CRM permite antecipar as necessidades dos clientes e oferecer suporte instantâneo, sem perder a humanização do atendimento.
  • Manter uma comunicação coesa: identidade da marca deve ser preservada em todos os pontos de contato, reforçando a confiança do consumidor.

Os consumidores modernos demandam experiências sob medida. Segundo levantamento da Cognizant citado pela Stefanini, as ferramentas de personalização, que utilizam dados do histórico de compras e preferências individuais, têm papel fundamental na fidelização do cliente. A capacidade de oferecer recomendações precisas e campanhas segmentadas transforma a experiência de compra em algo único, reforçando o relacionamento com a marca e aumentando a taxa de conversão.

Investir em tecnologias de análise de dados e inteligência artificial possibilita que as empresas criem jornadas personalizadas, que se adaptam ao comportamento do consumidor em tempo real.

Compromisso

Outra tendência forte para 2025 é o compromisso com práticas sustentáveis. Uma pesquisa da Nielsen revelou que 65% dos brasileiros preferem comprar de marcas que adotam medidas ecológicas e socialmente responsáveis. Consumidores exigem transparência não só na origem dos produtos, mas também na forma como as empresas gerenciam seus processos e se comprometem com o meio ambiente.

Ou seja, se torna fundamental mostrar resultados reais e metas de redução de impactos ambientais e implementar projetos que beneficiem a comunidade e garantam práticas éticas em toda a cadeia produtiva.

Tecnologia como aliada

A adoção de tecnologias disruptivas é fundamental para oferecer uma experiência integrada e sem atritos. Sistemas de inteligência artificial não só otimizam o gerenciamento de estoques e o atendimento ao cliente, mas também permitem a personalização avançada, conforme destacado na NRF 2025. Segundo dados apresentados no evento, 56% do crescimento global do varejo nos próximos cinco anos virá do comércio eletrônico, impulsionado por soluções digitais inovadoras.

Ferramentas de automação, CRM integrado e análise preditiva são essenciais para mapear a jornada do cliente e proporcionar interações que se adaptam às suas necessidades, garantindo eficiência operacional e melhorando a experiência geral. Para atrair o consumidor cauteloso, exigente e omnichannel, é imprescindível que as marcas invistam em estratégias que combinem integração de canais, personalização guiada por dados e compromisso com a sustentabilidade. Em um mercado onde os consumidores estão cada vez mais conscientes de seu poder de escolha, investir em tecnologia e em uma comunicação transparente se torna o grande diferencial competitivo.

Novos sabores da Páscoa: empresas lançam chocolates com sabor de panetone, vinho e até queijo

15 de abril de 2025

Segundo pesquisa da CNDL, 85% dos consumidores vão pesquisar preços dos ovos e parcelar em até quatro vezes

A poucos dias da Páscoa, a maior parte dos consumidores não só pretende deixar a compra de chocolates para a última hora. Também pretende parcelar tudo em até quatro prestações e pesquisar os preços dos ovos de chocolate, que neste ano ganharam versões além do já clássico pistache.

Do outro lado do balcão, indústria, restaurantes e varejistas apostam, nesta reta final, em sabores inusitados como morango com limão e recheios com vinho, queijo, mel e damasco. Tem até ovo com sabor de panetone. É o que mostra uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Para escapar da alta dos preços do cacau neste ano, 85% dos consumidores vão pesquisar preços. Além disso, mesmo com as finanças apertadas, 21% das pessoas admitem que vão gastar mais do que suas finanças permitem, e outros 8% até deixarão de pagar alguma conta para comprar chocolates.

— A Páscoa tem uma movimentação importante no comércio de todo o país. O brasileiro tem a tradição de comemorar a data, por isso, apesar da cautela, as pessoas não deixarão de fazer alguma compra — destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

Ovo com vinho do Porto
Quem também busca mais opções é a Noir Chocolates, com mais de 20 lançamentos. Um dos destaques é o ovo com vinho do Porto e as opções que unem chocolate amargo, caramelo e flor de sal.

Carolina Kauer Neugebauer, CEO da empresa, destaca ainda a combinação de amêndoas e massa folhada:

— A ideia é surpreender e trazer combinações únicas.

Chocolate com queijo
O varejo aposta nas promoções e em sabores inusitados. Além da febre do pistache, que tem um exemplar com chocolate branco, para este ano a companhia ainda criou várias opções de presentes, com caixas de miniovos e chocolate em formato de coelho com creme de avelã e flocos de arroz, a preços mais acessíveis.

— A cada ano buscamos trazer inovações para o paladar brasileiro e alinhadas às principais tendências do mercado — afirma Renata Sato, diretora de marketing da Lindt no Brasil.

Morango com limão
Para especialistas, a estratégia tem como objetivo despertar a curiosidade do consumidor como forma de estimular as vendas. É o caso da Kopenhagen, que ampliou o número de lançamentos neste ano, com a criação de chocolate com morango e limão, chamado de pink lemonade. Há ainda caramelo salgado e ovos para o público infantil. Um deles tem como tema a boneca Moranguinho, dos anos 1980, e parcerias com times de futebol, como o Paris Saint-Germain e o Manchester City.

Para a Brasil Cacau, a estratégia foi usar as marcas de sua dona, a Nestlé, para lançar ovos de Prestígio e Chokito. Além disso, o grupo também criou opções com diferentes faixas de preços, a partir de R$ 20.

Segundo a CNC, os consumidores pretendem gastar, em média, R$ 247 com as compras de Páscoa, adquirindo em média cinco produtos. Os ovos de chocolate industrializados (55%) serão os principais itens procurados pelos consumidores, seguidos pelos bombons industrializados (41%), ovos caseiros (37%), bombons e barras de chocolate caseiros/artesanais (33%) e barras de chocolate industrializadas (28%).

Kit para montar o próprio recheio
Os restaurantes também pegam carona na data. O Grupo BestFork, dono do Nolita Roastery, criou um kit com chocolate e diversas opções de recheios para o consumidor montar seu próprio ovo. Além disso, criou um curso de confeitaria que ensina os clientes a prepararem os doces para a data.

— Acreditamos que a imersão dentro desse universo pode ser um presente de Páscoa e, naturalmente, eleva o fluxo de clientes nesse período. A ideia é trabalhar o lúdico — diz Felipe Appia, chef de confeitaria do restaurante Nolita Roastery e Grupo BestFork.

Flor de sal, damasco e amêndoas
A escola de gastronomia Le Cordon Bleu também aposta na data. Para isso, desenvolveu diversas combinações, como chocolate ao leite com caramelo e flor de sal e crocante de amêndoas, além de chocolate ao leite com frutas secas, como damasco, amêndoas, pistache e cranberries.

— A ideia foi usar texturas diferentes e aliar boas combinações de sabor. Já tivemos um aumento de 36% neste ano em comparação à Páscoa de 2024. O grande campeão de vendas está sendo o sabor de chocolate amargo recheado com ganache de chocolate ao leite e caramelo com flor de sal e crocante de amêndoas. E o sabor de pistache também continua com alta demanda — diz Philippe Brye, head-chef da Le Cordon Bleu.

Sabor de panetone de chocolate
A Casa Bauducco aumentou a linha de colombas, com sabores como damasco e brigadeiro neste ano. Além disso, ampliou os lançamentos com bombons em latas, no sabor caramelo salgado, por exemplo, além de ovos nos sabores panetone e wafer.

— Estamos sempre atentos às tendências de consumo, como a linha de presentes e a renovação das embalagens — comenta Denise Imamura.

Cheesecake com caramelo salgado
A Americanas, por sua vez, privilegia produtos exclusivos em suas gôndolas, como ovos de chocolate da marca de balas Fini e KitKat Cheesecake com caramelo salgado só encontrados na sua rede.

Segundo a CNC, nove em cada dez consumidores (95%) pretendem fazer as compras em lojas físicas. Além disso, a varejista reforçou suas linhas mais básicas, com a marca própria Delice, e as mais premium, com a Lindt.

— Buscamos a variedade como diferencial — afirma Osmair Luminatti, vice-presidente comercial da Americanas.

Varejo avança 1,2% em março, segundo IGet; setor de serviços recua 2,8%

14 de abril de 2025

Crescimento foi puxado por móveis, eletrodomésticos e materiais de construção

O índice ampliado do varejo em março apontou crescimento de 1,2%, segundo Indicador de Geração de Atividade do Santander (IGet), desenvolvido em parceria com a Getnet. É o segundo resultado positivo consecutivo. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o crescimento foi de 3,4%.

No índice restrito, que exclui setores como veículos e materiais de construção, houve queda de 0,3% na comparação mensal. Entre os segmentos com recuo estão combustíveis (-2,2%) e outros bens de consumo pessoal (-2,4%). Já os setores de móveis e eletrodomésticos (3,4%) e artigos farmacêuticos (1,6%) apresentaram crescimento. No índice ampliado, automóveis, partes e peças (2,5%) e materiais de construção (2,6%) também registraram alta.

O IGet Serviços, por sua vez, recuou 2,8% em março frente ao mês anterior. Na comparação com o mesmo mês de 2024, a retração foi de 5,1%. Segundo o Santander, o resultado foi influenciado pela concentração do feriado de Carnaval em março, o que impactou a base de comparação anual. O indicador encerrou o primeiro trimestre de 2025 com três resultados negativos consecutivos nessa métrica.

No setor de serviços, o segmento de alojamento e alimentação cresceu 2,5% em março, enquanto o de outros serviços teve queda de 2,1%.

Segundo Gabriel Couto, economista do Santander, o cenário para o varejo permanece incerto. “Seguimos avaliando que a política monetária restritiva deve impactar a atividade econômica no futuro, mas o mercado de trabalho aquecido tende a impedir uma desaceleração forte e repentina”, afirma. Ele acrescenta que “novos impulsos como a nova linha de crédito consignado para trabalhadores do setor privado tendem a se configurar em fatores adicionais de sustentação da demanda”.

Fonte: Mercado & Consumo

Comércio cresce 0,5% em fevereiro e atinge maior patamar da história

11 de abril de 2025

Recorde anterior foi registrado em outubro de 2024

As vendas no comércio cresceram 0,5% na passagem de janeiro para fevereiro, atingindo o maior patamar da série histórica iniciada em janeiro de 2000. O recorde anterior foi em outubro de 2024. A constatação está na Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta quarta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O dado tem ajuste sazonal, o que tira efeitos de calendário e permite comparação mais ajustada. Já na série sem ajuste sazonal, o desempenho das vendas em fevereiro representa evolução de 1,5% ante o mesmo mês do ano passado. No acumulado de 12 meses, o setor apresenta expansão de 3,6%.

A média móvel trimestral, indicador que mostra a tendência de comportamento das vendas, teve crescimento de 0,2%, com ajuste sazonal. Com os números conhecidos nesta quarta-feira, o comércio se coloca 9,1% acima do patamar pré-pandemia da covid-19, observado em fevereiro de 2020.

Na comparação entre meses imediatos, a alta de 0,5% é considerada a primeira fora do intervalo de estabilidade, ou seja, quando os números eram muito próximos de zero:

  • Outubro 2024: 0,4%
  • Novembro 2024: -0,2%
  • Dezembro 2024: -0,2%
  • Janeiro 2025: 0,2%

Grupos de atividades do comércio

Das oito atividades pesquisadas pelo IBGE, quatro apresentaram expansão:

  • Hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: 1,1%
  • Móveis e eletrodomésticos: 0,9%
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: 0,3%
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico: 0,1%

De acordo com o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, em fevereiro, foi observada a volta do protagonismo para o setor de hiper e supermercados, após um período de 6 meses com variações próximas de zero.

O analista aponta que a desaceleração da inflação da alimentação em domicílio, que passou de 1,06% em janeiro para 0,76% em fevereiro, ajuda a explicar esse protagonismo das vendas nos supermercados.

As quatro atividades que apresentaram recuo nas vendas foram:

  • Livros, jornais, revistas e papelaria: -7,8%
  • Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: -3,2%
  • Tecidos, vestuário e calçados: -0,1%
  • Combustíveis e lubrificantes: -0,1%

De acordo com o gerente da pesquisa, o destaque negativo do segmento de livros, jornais, revistas e papelarias é explicado por uma “evasão dos produtos físicos dessa atividade, que estão indo para o consumo para serviços como plataformas digitais”.

Ele acrescenta que o fechamento de mais lojas físicas, sobretudo livrarias, foi outro fator que explica o resultado.

Esse setor se encontra 80,2% abaixo do ponto mais alto atingido pela atividade, em janeiro de 2013.

No varejo ampliado, que inclui dados de vendas de veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas do comércio recuou 0,4% de janeiro para fevereiro na série com ajuste sazonal. Em 12 meses, há expansão acumulada de 2,9%, sem ajuste sazonal.

Revisão de 2024

O IBGE informou que uma grande empresa do setor de artigos farmacêuticos corrigiu dados relativos a 2024. Dessa forma, a expansão da atividade, anteriormente apurada em 14,2%, passou para 7,4%.

Essa mudança fez com que o comércio como um todo tivesse crescimento de 4,1% em 2024, abaixo dos 4,7% originalmente divulgados. Mesmo com a regressão de 0,6 ponto percentual, a alta de 2024 é a maior desde 2013, quando tinha crescido 4,3%.

Fonte: Mercado & Consumo

Alta do cacau pressiona preços dos ovos de Páscoa

Abicab projeta aumento de 9,5% no preço médio dos ovos de chocolate e redução de 22,4% na oferta de unidades

A Páscoa deste ano deve registrar aumento nos preços dos ovos de chocolate e de outros produtos típicos do período, segundo estimativas de entidades do setor e dados de inflação. De acordo com a economista e professora da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), Nadja Heiderich, o cenário é influenciado por uma combinação de fatores, com destaque para a alta expressiva do cacau.

A Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab) prevê um reajuste médio de 9,5% nos preços dos ovos de Páscoa em 2025. A projeção também aponta para uma queda de 22,4% na oferta, com cerca de 45 milhões de unidades disponíveis no mercado.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), o preço do cacau subiu 189% nos últimos 12 meses. “Essa escalada de preços é reflexo de uma crise global na oferta de cacau, causada por problemas climáticos e fitossanitários nas principais regiões produtoras na África. Embora as indústrias possam não repassar integralmente esse custo, o impacto no preço final ao consumidor é inevitável”, afirmou Nadja Heiderich.

Dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados pelo IBGE, mostram variações nos preços acumuladas até fevereiro de 2025. O chocolate em barra e bombom subiu 13,53% no país e 15,45% em São Paulo. Já o chocolate e achocolatado em pó registraram alta de 12,46% no Brasil e 14,76% na capital paulista.

Entre os pescados, o bacalhau subiu 5,51%, o salmão 6,01% e a merluza 3,67%. A pescada e a tilápia tiveram queda, de 5,79% e 4,73%, respectivamente. Outros produtos ligados à data também registraram alta, como o azeite de oliva (14,16% no Brasil e 15,19% em São Paulo), o ovo de galinha (10,49% no Brasil e 6,35% em São Paulo), o leite condensado (8,96%) e as balas comestíveis (3,01%).

Segundo Nadja Heiderich, “diante deste cenário, que combina a crise específica do cacau com uma inflação já presente em diversos alimentos típicos da celebração, os consumidores devem se preparar para uma Páscoa mais cara em 2025, com ovos de chocolate mais custosos e uma menor variedade disponível nas prateleiras”.

Fonte: Mercado & Consumo

Comércio do Recife entra em dias movimentados com o clima de Páscoa

9 de abril de 2025

Para economizar, empresas da área da alimentação e empreendedores vão à região central da cidade para comprar produtos prontos ou itens para produzir.

O mês de abril remete a um dos feriadões que muitos brasileiros aguardam ansiosamente: a Páscoa. A data cristã que celebra a ressureição sempre movimenta o empreendedorismo de grandes e pequenos negócios, com chocolates, sejam eles ovos de páscoa ou não; peixes; e também itens decorativos.

No centro do Recife, o comércio está fervendo com a busca de insumos para produzir itens de chocolate, como também descartáveis, embalagens e forminhas variadas para envolver e decorar ovos e bombons.

A área central da capital pernambucana atrai, principalmente, empresas da área da alimentação e empreendedores, que querem economizar e gerar renda, por exemplo, com a venda de doces e iguarias, no período.

De acordo com Fred Leal, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Recife), essa época do ano é uma das mais movimentadas no atacado e varejo:

“É um período que movimenta o comércio recifense, em especial as lojas do centro. A Páscoa impacta o setor gastronômico, tanto na compra dos ovos prontos quanto na de insumos para a produção de itens. Há também um grande investimento do setor em artigos de decoração para o período”, informou Leal.

Além dos empreendedores, há ainda famílias que já fazem a lista de amigos e parentes para presentear no período.

Sem falar no chamado amigo ovo, uma brincadeira de troca de item de chocolate, que geralmente ocorre em empresas e entre amigos no período.

Fonte: Portal NE10