Dia das Mães: varejo físico ainda tem preferência na hora das compras

6 de maio de 2025

80% dos consumidores brasileiros continuam optando pelo varejo físico na hora de escolher e levar o presente

A pesquisa inédita da CNDL sobre “Intenção de Compras para o Dia das Mães” revela que, mesmo com o avanço do comércio eletrônico, 80% dos consumidores brasileiros continuam optando pelo varejo físico na hora de escolher e levar o presente. Esse comportamento, que contrasta com as vendas online (cresceu 8 pontos percentuais, agora em 45%), escancara a importância da experiência tátil, do atendimento personalizado e da conveniência imediata — elementos que ainda fazem diferença na decisão de compra.

Como observa Rafael Reolon, diretor de Retail da Linx, sobre o papel das lojas físicas nas vendas. “Apesar do crescimento do e-commerce ao longo dos anos, as lojas físicas ainda têm enorme importância para a experiência do consumidor, principalmente em datas comemorativas como o Dia das Mães”, diz. Ele ainda ressalta que os clientes gostam de ver os produtos pessoalmente e tocá-los, para entender se realmente é o que buscam. “Além disso, ao comprar na loja física, o consumidor já sai com o item em mãos e isso é muito valorizado quando se trata de presentear alguém”, destaca.

O “apelo” do contato direto

Testar um perfume, provar uma peça de roupa ou sentir a textura de um acessório são experiências insubstituíveis. Na pesquisa da CNDL, 40% dos entrevistados afirmaram que a exposição dos produtos em vitrines influencia diretamente suas escolhas. Além disso, a desconfiança em relação a fretes — embora 27% considerem o frete grátis um atrativo — faz muita gente preferir levar o presente na hora, sem riscos de atraso ou extravio.

Para aproveitar esse potencial, explica Reolon, as lojas físicas podem apostar em atendimento personalizado, entendendo o que o consumidor gosta e procura. Também é fundamental oferecer espaços com demonstrações de produtos para atrair a atenção do cliente. E, sobre as vitrines, ele completa. “A disposição pode ser otimizada ao alinhar os produtos expostos com os itens mais buscados online, criando uma conexão entre os canais e reforçando tendências de consumo identificadas por meio da análise de dados. Vitrines dinâmicas, com elementos digitais — como telas interativas ou QR Codes que levem o consumidor a conteúdos personalizados, promoções exclusivas ou avaliações de outros clientes — agregam ainda mais valor à exposição tradicional”, exemplica o diretor de retail da Linx.

Segmentos e perfis que mantêm o físico na liderança

Dentro desse universo, existem nuances importantes de perfil e localização. 32% dos consumidores preferem shoppings de alto padrão — sobretudo nas classes A e B — em busca de conforto, estacionamento e mix de marcas consolidadas. Nas classes C, D e E, os 19% que optam por shoppings populares valorizam preços mais acessíveis e promoções. Lojas de departamento (17%) são procuradas por quem percebe que os valores subiram (69% perceberam alta de preços em relação a 2024) e busca descontos, enquanto as lojas de rua (11%) mantêm apelo pela relação de proximidade e pela chance de incentivar a economia local.

“Os shoppings atraem consumidores em busca de conveniência, conforto e variedade, muitas vezes com ações especiais para datas comemorativas, como decoração temática e sorteios, o que impulsiona as vendas. Já as lojas populares se destacam pelo apelo ao preço, atendendo quem já tem o orçamento definido e busca boas ofertas em segmentos como moda, acessórios e cosméticos”, destaca Rafael Reolon.

Inovar para fidelizar

Para não perder terreno, o varejo físico precisa combinar tradição e tecnologia. “O omnichannel permite que a experiência de consumo seja mais fluida. No Dia das Mães, muitos consumidores pesquisam produtos online e compram na loja física, ou veem um item na vitrine e finalizam a compra pelo e-commerce”, ressalta Reolon. “Esse novo comportamento exige que o varejo tenha conexão de estoques entre a loja física e digital, além de oferecer promoções e atendimento personalizado nos dois canais. Tudo isso facilita a compra, aumentando a taxa de conversão e a fidelização”, aponta.

Além disso, o diretor da Linx lembra que o uso inteligente de dados possibilita personalizar ofertas e destacar produtos com maior apelo naquele momento. “É possível combinar essas informações com ações promocionais nas lojas físicas, como descontos progressivos, brindes para compras acima de determinado valor ou combos de presentes. Tudo para aumentar o ticket médio e incentivar a decisão de compra”, finaliza.

No Dia das Mães 2025, o varejo físico prova que não está obsoleto: quem combinar experiência sensorial, tecnologia integrada e ofertas personalizadas vai conquistar os 80% de brasileiros que ainda valorizam o “ver, tocar e levar” para celebrar a data.

O papel do varejo na valorização das economias locais

5 de maio de 2025

As pequenas empresas locais são responsáveis ​​por uma parcela significativa dos investimentos em muitas comunidades

O varejo desempenha um papel fundamental na valorização das economias locais, promovendo desenvolvimento econômico, geração de empregos e fortalecimento comunitário. Ao incentivar o comércio regional, os benefícios se estendem por diversas áreas, impactando positivamente a comunidade como um todo.

As pequenas empresas locais são responsáveis ​​por uma parcela significativa dos investimentos em muitas comunidades. Ao valorizar o comércio local, há uma manutenção e potencial aumento dessas oportunidades de trabalho, contribuindo para a estabilidade econômica da região.

Desenvolvimento econômico regional

Quando os consumidores optam por comprar em estabelecimentos locais, o dinheiro permanece na comunidade, estimulando o desenvolvimento econômico. De acorco com pesquisa feita pela Social Miner com a Opinion Box, aponta que 54% das pessoas pretendem dar preferência a pequenos produtores e marcas locais, enquanto 73% devem consumir de forma mais consciente, apontando cada vez mais para a humanização das experiências entre marcas e pessoas. Essa circulação financeira local pode levar a um aumento de investimentos na região, fortalecendo a economia local.

Apoiar o comércio local também fortalece os laços sociais e culturais da comunidade. Empreendedores locais refletem a identidade e os valores da região, promovendo um senso de pertencimento entre os moradores. Além disso, essas empresas tendem a ser mais sensíveis às questões locais, contribuindo para a preservação da cultura e história da comunidade.

Priorizar o comércio local permite que os consumidores conheçam melhor a origem dos produtos adquiridos, promovendo práticas de consumo mais conscientes e sustentáveis. Essa proximidade reduz a necessidade de longos transportes, evitando a pegada de carbono associada.

Segundo levantamento realizado pela CNDL, SPC Brasil e Sebrae, o público com 55 anos ou mais tem a maior fidelidade ao comércio local perto de casa (82,4% fazem a maioria das compras dessa forma) e perto do trabalho (9,3%). Já o perfil de consumidor que prefere sites de lojas virtuais é o de 18 a 34 anos (8,4% nessa faixa etária adquirem a maior parte dos produtos e serviços de tal modo).

Desafios e oportunidades

Apesar dos benefícios, o comércio local enfrenta desafios como a concorrência com grandes redes e a necessidade de adaptação às novas tecnologias. No entanto, estratégias como a oferta de produtos exclusivos, atendimento personalizado e engajamento com a comunidade podem diferenciar os negócios locais e atrair consumidores que buscam experiências de compra mais autênticas.

De acordo com a pesquisa já mencionada, os principais motivos para comprar perto de casa são:

  • Conforto, comodidade: 20%
  • Agilidade, facilidade: 20%
  • Localização, acessibilidade: 17,4%
  • Costume: 15,3%
  • Preço: 9,1%

Ou seja, o varejo local é um pilar essencial para a valorização das economias regionais. Ao cultivar o comércio regional, não apenas se promove o desenvolvimento econômico, mas também se fortalece o tecido social e cultural das comunidades, criando um ciclo virtuoso de crescimento e bem-estar coletivo.

CDL Recife participa de Mutirão promovido pelo Sebrae

30 de abril de 2025

Na manhã desta quarta-feira (30), a equipe comercial da CDL Recife participou do Mutirão Acredita, realizado pelo Sebrae.

O evento é uma iniciativa do Sebrae em parceria com a CDL e instituições financeiras para realizar atendimento aos pequenos negócios que buscam crédito ou renegociação de dívidas. A CDL realizou consultas do SPC Brasil no Mutirão.

Estiveram presentes os diretores da entidade Paulo Monteiro (Institucional) e Hugo Philippsen (Executivo), além do presidente Fred Leal.

Veja o funcionamento do comércio do Recife no Dia do Trabalhador

Comércio abre facultativo e shoppings funcionarão com horário especial

No feriado de 1º de Maio, Dia do Trabalhador, o comércio do Recife vai abrir de maneira facultativa, incluindo o Centro e bairros. Ou seja: fica a critério de cada estabelecimento definir se vai abrir ou não e seu horário de funcionamento. Já shopping Centers da Região Metropolitana do Recife estarão com horário especial.

“Nós fizemos uma convenção coletiva com sindicatos dos comerciários e os lojistas estão autorizados a abrir, desde que cumpram tudo o que foi acertado”, adiantou Fred Leal, presidente da CDL Recife. Ele informou que, na sexta-feira (02/05) e no sábado (03/05), o comércio vai abrir normalmente.

Confira abaixo o horário de funcionamento do comércio do Recife para o feriado de 1º de Maio:

Recife

Centro do Recife e bairros – facultativo

Shopping Recife – das 12h às 21h

RioMar Recife – das 12h às 21h

Shopping Boa Vista – das 10h às 19h

Shopping Tacaruna – das 12h às 21h

Plaza Shopping – das 12h às 21h

Shopping ETC – fechado

Shopping de Afogados – das 9h às 18h

Olinda

Shopping Patteo Olinda – das 12h às 21h

 

Paulista

Paulista North Way Shopping – das 12h às 21h

 

Camaragibe

Camará Shopping – das 12h às 21h

 

Jaboatão

Shopping Guararapes – das 12h às 21h

Cabo de Santo Agostinho

Shopping Costa Dourada – das 8h às 20h;

Igarassu

Shopping Igarassu – das 12h às 20h

Moreno

Recife Outlet – das 9h às 21h

Confiança do comércio mantém estabilidade em abril, mas recua 8,2% no ano

29 de abril de 2025

Baixo otimismo com as condições econômicas e redução nas intenções de investimento impactam confiança do setor

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) registrou estabilidade em abril, em relação a março, permanecendo em 101,7 pontos, considerando os ajustes sazonais. No comparativo anual, houve queda de 8,2%, puxada principalmente pela redução no otimismo com as Condições Atuais da Economia, cujo subindicador caiu 24,8% em relação a abril de 2024.

Entre os componentes, houve alta mensal nas condições atuais gerais (0,8%) e nas intenções de investimento (0,1%), mas o movimento não foi suficiente para alterar a percepção de cautela dos empresários.

“Os avanços pontuais não têm sido suficientes para compensar as perdas acumuladas, principalmente entre os comerciantes de bens duráveis, mais sensíveis ao aumento dos juros. Eles têm enfrentado maiores dificuldades, o que se reflete na redução de investimentos e na postura conservadora quanto à expansão dos negócios. O momento reforça a importância de medidas que incentivem o consumo e reduzam as incertezas”, afirmou o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros.

Mesmo com variações positivas no mês, as intenções de investimento recuaram 2,4% em comparação com abril do ano anterior. A projeção de contratação de funcionários e o investimento em estoques também registraram quedas de 2,4% e 1,1%, respectivamente, no comparativo anual.

As expectativas para os próximos meses retraíram 0,5% no mês e 8,9% no ano, embora permaneçam em nível considerado otimista, com 128,4 pontos. Segundo o levantamento, os empresários demonstram maior preocupação com a situação atual do que com o futuro.

“O encarecimento do crédito e a perda de dinamismo do mercado de trabalho afetam diretamente a disposição do varejo em expandir. Isso pode ser explicado porque o comércio tem reagido fortemente, já no curto prazo, às condições que impactam negativamente os negócios em médio prazo”, explicou o economista da CNC João Marcelo Costa.

A queda na confiança foi mais expressiva entre os empresários de comércio de bens duráveis, que registraram retração de 10,2% no índice geral e 14,8% nas condições atuais. Supermercados, farmácias e lojas de cosméticos também apresentaram recuo, operando abaixo do nível de otimismo, com 97,8 pontos.

Ranking mostra principais queixas dos consumidores brasileiros

28 de abril de 2025

Estudo revela as causas de insatisfação dos consumidores e destaca o que as empresas precisam fazer para oferecer experiências mais satisfatórias

Problemas como atrasos em entregas, propaganda enganosa e atendimento insatisfatório estão entre as principais razões de insatisfação dos consumidores em suas experiências de compra. É o que mostra o estudo CX Trends 2025, realizado pela Octadesk, plataforma de atendimento da LWSA, em parceria com o Opinion Box.

De acordo com o levantamento, os principais problemas relatados pelos consumidores incluem produtos ou serviços com qualidade abaixo do esperado (26%), entregas atrasadas (24%) ou não realizadas (21%), propaganda enganosa (24%), problemas no atendimento (20%) e falta de retorno sobre reclamações e solicitações (18%).

“A pesquisa deixa claro que os consumidores estão cada vez mais exigentes e atentos à qualidade dos produtos e serviços. Para as empresas, esses dados são um alerta: melhorar a experiência do cliente não é mais uma opção, mas uma necessidade competitiva”, afirma Rodrigo Ricco, fundador e diretor da Octadesk. “Monitorar essas dores permite agir de forma proativa, corrigindo falhas no atendimento, na logística e na comunicação para garantir um relacionamento mais sólido e confiável com o público”, acrescenta.

O estudo também revelou que os consumidores esperam ações claras por parte das marcas para melhorar suas experiências, como a resolução rápida de problemas (37%), ampliação das opções de frete (37%), cupons de descontos em compras futuras (33%) e redução do tempo de entrega (32%).

“O consumidor brasileiro deixou claro o que ele espera: agilidade, clareza e um atendimento empático. Para as marcas, isso é uma oportunidade de se destacar, não apenas pelo que vendem, mas pela maneira como atende e se conectam com seus clientes”, diz.

O impacto do crescimento das vendas online no comportamento do consumidor

O estudo também evidencia a forte presença do comércio eletrônico no Brasil. Nos últimos 12 meses, 77% dos consumidores brasileiros realizaram compras tanto online quanto em lojas físicas, reforçando o comportamento híbrido de consumo.

Entre os fatores mais influentes na decisão de compra estão frete grátis (62%), qualidade do produto ou serviço (56%) e preço competitivo (53%) — os mesmos itens que, quando mal gerenciados, lideram as causas de insatisfação.

Os principais canais de compra incluem lojas online (68%), marketplaces (66%) e lojas físicas (64%). Além disso, plataformas como WhatsApp (30%) e Instagram (28%) destacam-se cada vez mais no processo de decisão, mostrando a importância crescente das redes sociais no comércio brasileiro. “O estudo comprova que redes sociais têm avançado do lugar de publicidade para se tornar uma opção de canal de compra para os consumidores, muito por conta da oferta por pequenos empreendedores. O WhatsApp se destaca neste sentido, tendo forte crescimento, com quatro pontos percentuais a mais em comparação com o ano passado”, destaca o diretor da Octadesk.

Compreender o conceito de “vender” é o primeiro passo para o sucesso empresarial

25 de abril de 2025

Os principais vendedores de uma empresa devem ser os diretores, que precisam estar na linha de frente e influenciar a equipe

Para marcas que desejam crescer rapidamente, o sucesso empresarial passa por uma estratégia bem estruturada em vendas. Esse caminho, no entanto, não é livre de desafios. A pressão constante da concorrência e a dificuldade em atrair leads qualificados são obstáculos comuns. Sem uma estratégia comercial eficaz, esses problemas são o suficiente para bloquear uma jornada de desenvolvimento.

Dados da pesquisa Panorama de Vendas, realizada em 2022 pela RD Station, revelam que um grande número de empresas ainda subestima o investimento necessário no setor comercial. Apenas 34% contam com uma pessoa ou equipe dedicada à análise de dados, enquanto 42% sequer revisam regularmente seus processos de vendas.

De acordo com Jhonny Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas, a habilidade de vender é fundamental para o sucesso de qualquer empresa. “Essa mentalidade deve partir da liderança. O primeiro e mais importante vendedor de uma empresa é o próprio dono, que deve estar na linha de frente e entender o valor dessa competência para impulsionar o negócio”, afirma.

Segundo o executivo, o empreendedor precisa adotar uma mentalidade voltada para vendas desde o início do negócio. “No SERAC, temos um exemplo claro. Nossos pais sempre foram bons vendedores, antes mesmo de se tornarem empresários. Esse conceito deve estar na essência de qualquer empresa”, avalia.

Jhonny acredita que, ao priorizar as vendas, o dono de uma empresa naturalmente investe nos elementos necessários para fortalecer a área comercial. “Crescer rapidamente exige mais do que depender de uma única pessoa ou canal. O ideal é construir uma equipe capacitada, capaz de multiplicar conhecimento, agregar valor aos clientes e destacar os diferenciais do negócio”, explica.

O executivo destaca que o fundador da empresa deve focar na construção de estratégias, no fechamento de contratos, no fortalecimento do relacionamento com clientes e na busca por novas oportunidades de mercado. “É preciso lembrar, porém, que mesmo que o dono tenha habilidade em vendas e inspire a equipe, ele precisará de uma equipe bem treinada. É essencial que o fundador compreenda a importância das vendas para o sucesso do negócio. Quem ignora isso tende a subestimar os investimentos necessários na área”, afirma.

Para Jhonny Martins, a área de vendas pode atuar em diversos canais, como redes sociais, eventos e indicações dentro da própria base de clientes. Ele reforça, no entanto, que qualquer tática é mais eficaz quando há uma base sólida. “Isso envolve ter consciência comercial, investir em treinamentos de qualidade e contar com uma equipe de vendas bem preparada. Esse esforço deve partir do dono da empresa e se refletir em todo o time”, finaliza.

Confira quatro maneiras sugeridas por Jhonny Martins para desenvolver uma mentalidade focada em vendas:

  • Estabeleça metas bem definidas: é preciso que a empresa tenha objetivos específicos, mensuráveis e alcançáveis para curto e longo prazo.
  • Invista em capacitação: vender é algo que pode ser aprendido ao longo do tempo, por isso a educação contínua é a chave para superar desafios.
  • Ouça as demandas do cliente: bons vendedores costumam ser bons ouvintes. Afinal, ao entender a dor do cliente, é possível oferecer soluções customizadas para resolvê-la.
  • Utilize tecnologia para automatizar e analisar: desde redes sociais até ferramentas como CRM (Customer Relationship Management), há muitas possibilidades para analisar interações e oferecer soluções customizadas.

Educação financeira como política pública no combate ao endividamento

24 de abril de 2025

De acordo com os dados mais recentes da CNDL e do SPC Brasil, mais de 68 milhões de brasileiros estão com contas em atraso

O Brasil enfrenta uma crise silenciosa, porém devastadora: a inadimplência e o endividamento das famílias atingem níveis recordes. De acordo com os dados mais recentes da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e do SPC Brasil, mais de 68 milhões de brasileiros estão com contas em atraso, número que representa aproximadamente 40% da população adulta. Segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC), em fevereiro de 2025, 78,5% das famílias brasileiras estavam endividadas.

Embora fatores macroeconômicos como inflação, juros elevados e informalidade no marcado de trabalho contribuam para esse cenário, há causas estruturais que exigem uma resposta urgente do poder público — especialmente no campo da educação financeira.

Fatores que explicam a inadimplência e o endividamento das famílias no Brasil

Pesquisa realizada pela CNDL/SPC Brasil, em janeiro de 2025, entrevistou consumidores de todas as regiões do país e identificou que imprevistos com saúde, manutenção da casa e descontrole orçamentário são as principais causas da inadimplência no país. Com base nessa pesquisa e em outros estudos sobre o tema, é possível listar os 5 principais fatores que explicam esse grave problema social:

1. Baixa educação financeira: a Pesquisa de Educação Financeira da ANBIMA (2023) revelou que 43% dos brasileiros não controlam seu orçamento pessoal, e 6 em cada 10 não conseguem poupar. Conceitos como juros compostos, planejamento de longo prazo e consumo consciente ainda são distantes da maioria da população. A pesquisa CNDL / SPC Brasil mostra que o consumo sem planejamento foi uma realidade para muitos entrevistados, quase metade (47%) admitiu ter feito compras sabendo que o pagamento seria difícil, enquanto 39% adquiriram produtos ou serviços sem avaliar se conseguiriam quitá-los. A pesquisa mostra ainda que 29% afirmaram ter comprado algo conscientes de que não deveriam ter condições de pagar, evidenciando a falta de organização do orçamento na inadimplência das famílias.

2. Acesso a crédito: o crédito no Brasil é amplamente ofertado, especialmente via cartão de crédito e crédito consignado. Programas recentes do Governo Federal ampliaram ainda mais o acesso ao crédito consignado para a população, o que deve agravar os índices de inadimplência e endividamento das famílias nos próximos meses. Importante destacar que conceder crédito não é algo negativo, o problema é a contratação sem critério ou entendimento dos riscos.

3. Cultura de consumo e pressão social: a valorização do consumo imediato como símbolo de sucesso social, somada à influência de redes sociais, campanhas publicitárias e utilização de inteligência artificial nos marketplaces impulsiona decisões financeiras impulsivas e irresponsáveis. A pesquisa CNDL / SPC Brasil revela ainda que muitas decisões financeiras não são individuais e influenciam diretamente a dinâmica dos relacionamentos. Quase a metade (45%) concordam que se sentem pressionados a gastar mais quando estão com a família e amigos. Além disso, 44% dizem que sua reputação está sendo afetada pelas dívidas com o pagamento em atraso.

4. Falta de reserva de emergência: com cerca de 40% da população ocupada na informalidade (IBGE, 2025), muitas famílias vivem com orçamento instável, sem margem para imprevistos, o que agrava o risco de inadimplência. O Instituto Datafolha divulgou uma pesquisa em 2024 mostrando que 67% dos brasileiros não possuem nenhuma reserva financeira, ou seja, praticamente 2/3 da população.

5. Uso limitado de serviços financeiros formais: apesar do avanço da bancarização dos brasileiros, a alta informalidade no mercado de trabalho, aliada a exigências das instituições financeiras, faz com que muitas pessoas ainda recorram ao crédito informal oferecido por agiotas. Esse tipo de operação ilegal exige menos garantias, no entanto, envolve taxas de juros elevadas, o que reforça ciclos de endividamento nocivos.

Propostas de políticas públicas

Diante do cenário alarmante de inadimplência e endividamento das famílias brasileiras, é urgente repensar o papel do Estado na promoção da saúde financeira da população. Embora iniciativas pontuais tenham sido implementadas nos últimos anos, o Brasil ainda carece de uma estratégia nacional estruturada e permanente que enfrente as causas do problema e promova a autonomia financeira dos cidadãos, isso deve ser feito por meio de políticas públicas.

Políticas públicas podem ser compreendidas como o conjunto de decisões e ações do Estado voltadas à solução de problemas coletivos, à promoção do bem-estar social e à garantia de direitos. Segundo Thomas R. Dye, renomado cientista político norte-americano, política pública é “tudo aquilo que os governos escolhem fazer ou não fazer” (Understanding Public Policy, 2013). Esse conceito abrange tanto programas, leis e regulamentos quanto omissões deliberadas do poder público. No contexto brasileiro, a formulação de políticas públicas envolve múltiplos atores – governos, parlamento, sociedade civil, setor privado – e se desdobra em etapas como diagnóstico, planejamento, implementação, monitoramento e avaliação. Trata-se, portanto, de um processo dinâmico e estratégico, fundamental para o enfrentamento de desafios estruturais como o endividamento das famílias, a exclusão financeira e a desigualdade de oportunidades.

A seguir, algumas propostas de políticas públicas baseadas em evidências acadêmicas e em experiências bem-sucedidas adotadas por outros países, com potencial para transformar o atual panorama socioeconômico e promover uma cultura de responsabilidade financeira sustentável.

1. Educação financeira obrigatória nas escolas

  • Referência: OCDE – PISA Financial Literacy Framework.
  • Proposta: Integrar temas como orçamento, crédito e poupança ao currículo da educação básica nacional.
  • Impacto esperado: Formação de gerações mais conscientes financeiramente. Estudos mostram que países como Estônia e Canadá reduziram o endividamento estrutural ao incluir educação financeira no ensino básico.

2. Programas de capacitação financeira para adultos

  • Referência: Banco Mundial – Global Financial Literacy Excellence Center.
  • Proposta: Criar programas gratuitos (em parceria com SESC, SENAC, SENAI e instituições financeiras) voltados à população economicamente ativa e aposentados.
  • Impacto esperado: Redução da inadimplência, melhoria na tomada de decisões e aumento da poupança.

3. Expansão e permanência de programas de renegociação de dívidas

  • Referência: Programa “Desenrola Brasil” (Ministério da Fazenda, 2023/2025) e feirões de renegociação de dívidas (SPC Brasil, Serasa, etc).
  • Proposta: Tornar permanente a política de renegociação com estímulo à mediação, descontos e estímulo ao uso de canais digitais.
  • Impacto esperado: Reinserção de milhões de consumidores ao mercado formal e estímulo à regularização de crédito.

4. Regulação do crédito de alto risco com exigência educativa

  • Referência: Consumer Credit Act (Reino Unido).
  • Proposta: Exigir, por regulamentação do Banco Central, que contratos de crédito consignado ou rotativo sejam acompanhados de um checklist educativo e material de esclarecimento.
  • Impacto esperado: Redução da contratação imprudente de crédito e proteção ao consumidor vulnerável.

5. Criação de uma plataforma nacional de orientação financeira

  • Referência: “Money Advice Service” (Reino Unido) e “CreditSmart” (Austrália).
  • Proposta: Desenvolver um portal público com diagnóstico financeiro, simulações de crédito e orientações personalizadas.
  • Impacto esperado: Aumento da transparência, do controle financeiro individual e incentivo à formação de histórico de crédito positivo.

6. Estímulo à oferta de produtos financeiros acessíveis

  • Referência: Banco Mundial – Estratégias de Inclusão Financeira.
  • Proposta: Apoiar, com regulação e incentivo, fintechs e cooperativas que ofereçam microcrédito, seguros e contas digitais sem tarifas abusivas.
  • Impacto esperado: Inclusão de milhões de brasileiros ao sistema financeiro formal e redução da dependência de crédito informal.

Diante das causas e das propostas para superação da alta inadimplência e endividamento das famílias brasileiras, fica evidente que este problema não será superado apenas com ajustes econômicos. É necessário um esforço estrutural, baseado em políticas públicas contínuas, educativas e inclusivas. A educação financeira deve ser vista como um direito social e uma ferramenta de cidadania. E a responsabilidade de buscar soluções precisa ser compartilhada entre o poder público, sociedade civil organizada e setor empresarial, só assim será possível promover autonomia, segurança e desenvolvimento sustentável no país.

Fonte: Varejo S.A

Varejo aposta em desconto progressivo e packs promocionais no Dia das Mães

23 de abril de 2025

Estudo mostra que varejistas esperam faturar mais de R$ 1 milhão, com destaque para promoções e comunicação física e digital

Com foco no Dia das Mães, a Rcell, distribuidora de tecnologia, realizou uma pesquisa nacional para mapear as expectativas e estratégias dos varejistas para a data. O levantamento, feito com o apoio da Asus, ouviu comerciantes de todos os estados do país.

Segundo o estudo, 85,7% dos varejistas estimam faturamento superior a R$ 1 milhão. O ticket médio também deve ser elevado, com 79,2% prevendo valores acima de R$ 450. Os produtos domésticos são apontados como os mais procurados por 50% dos entrevistados, seguidos por presentes práticos (25%) e de luxo (20,8%).

O comportamento de compra deve se concentrar entre Millennials (58,3%) e a Geração X (37,5%). Embora 37,5% dos varejistas não esperem mudanças no comportamento do consumidor, 33,3% percebem uma retomada das compras em lojas físicas e 29,2% apostam no crescimento do e-commerce. O parcelamento é considerado um fator relevante para 79,2% dos lojistas.

As promoções mais citadas são o desconto progressivo e os packs promocionais, com adesão de 41,7% cada. Brindes, sorteios e cashback também aparecem entre as ações previstas. Já 20,8% dos varejistas afirmam que não realizarão promoções específicas.

Sobre os canais de comunicação, 25% priorizam as lojas físicas, seguidas por Instagram (22,62%), e-commerce (17,6%), WhatsApp (15,48%), Facebook (13,49%) e TikTok (6,35%). O suporte pós-venda é a principal ação de fidelização, mencionada por 66,7% dos respondentes.

“O Dia das Mães é uma das datas mais estratégicas para o varejo brasileiro, e a expectativa de crescimento reflete uma combinação de fatores essenciais. A retomada da confiança do consumidor, o avanço do e-commerce e a maior personalização das ações promocionais têm impulsionado o otimismo do setor. Com um planejamento estruturado e estratégias bem executadas, os lojistas têm a oportunidade de potencializar as vendas e fortalecer seus negócios nesta temporada”, afirma Alexandre Della Volpe, diretor de Marketing da Rcell.

“A pesquisa nos ajuda a entender melhor o que os consumidores esperam e como o varejo pode se preparar para atender essa demanda da melhor forma possível. O Dia das Mães é um momento-chave para o setor, e ter acesso a esses insights pode fazer toda a diferença na performance dos lojistas”, conclui Della Volpe.

Fonte: Mercado & Consumo

Varejo brasileiro cresce até 8% em 2024 e projeta alta de até 2% para 2025

22 de abril de 2025

Projeção da CNC destaca continuidade de investimentos em lojas físicas e digitais

O comércio e o varejo brasileiro registraram crescimento entre 5,5% e 8% em 2024, de acordo com projeções da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Para 2025, a estimativa é de um avanço entre 1,7% e 2%, com destaque para investimentos em lojas físicas, canais digitais e no fortalecimento de pequenos empreendedores.

Dados do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) mostram que, entre 5 e 11 de agosto de 2024, as vendas em lojas físicas cresceram 5,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Entre os segmentos com maior expansão em junho de 2024, em relação ao mesmo mês de 2023, estão: artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria (15,1%), artigos de uso pessoal e doméstico (7,6%), móveis e eletrodomésticos (6,7%), equipamentos de escritório e informática (4,7%), hipermercados e supermercados (3,5%) e tecidos, vestuário e calçados (0,1%).

Segundo André Seibel, CEO do Circuito de Compras – Feira da Madrugada (CDC), o comportamento de consumo passou por mudanças. “Os números demonstram a resiliência dos empresários diante das adversidades. Após a pandemia, muitos precisaram repensar suas estratégias. O poder de consumo diminuiu, tornando essencial a adaptação às novas realidades, seja por meio das mídias digitais, da oferta de promoções ou pela melhoria na experiência nas lojas físicas”, afirmou.

Seibel avalia que as empresas devem seguir investindo na experiência de compra. “Investir no que realmente encanta os consumidores, com pontos de venda mais bem decorados, atendimento de excelência, embalagens personalizadas e eventos exclusivos, tornou-se essencial. Hoje, os consumidores buscam mais transparência e uma conexão genuína com as marcas durante a compra. Isso pode ser visto em grandes empresas como a Enjoei, que estão expandindo suas lojas físicas. As pessoas estão cada vez mais dispostas a sair de casa para vivenciar a experiência de compra, e esse é o diferencial que fará o consumidor escolher uma marca, mesmo diante de tantas opções”, concluiu.

Confira como fica o comércio do Recife durante a Semana Santa

16 de abril de 2025

Lojas do Centro da cidade abrirão de maneira facultativa e shopping centers da Região Metropolitana do Recife irão funcionar em horário especial nos feriados 

Visando facilitar as compras de Páscoa durante a Semana Santa, o comércio da capital pernambucana funcionará de maneira facultativa. 

Com a mudança nos hábitos de consumo e o surgimento de novas formas de empreender, a intenção é atender ao público que busca gerar renda com a venda de ovos neste período. A expectativa é que o varejo movimente o mercado em uma proporção de 15% a mais comparado ao mesmo período do ano passado.

O comércio do bairro de São José e os shoppings são lugares de centralização de consumo, onde as pessoas não vão apenas comprar um produto específico, elas aproveitam para adquirir vários produtos e buscar serviços. 

“É um momento de aquecimento nas vendas dos produtos pascais, como ovos, chocolates e insumos para quem trabalha produzindo esses produtos, mas também para os outros setores como decoração e outras miudezas que você encontra no comércio recifense” afirma Fred Leal, presidente da CDL Recife.

De acordo com o representante do varejo recifense, na Sexta-feira Santa (18), e no feriado de Tiradentes, próxima segunda-feira (21), as lojas da área central da cidade irão funcionar de maneira facultativa. No sábado será normal. Já os shopping centers da RMR abrirão todos os dias em horário especial.

Confira abaixo o horário de funcionamento do comércio do Recife na Semana Santa:

  • Centro e Bairros
    Sexta-Feira (18/04) – facultativo
    Sábado (19/04) – normal – das 8h às 13h
    Domingo (20/04) – fechado (algumas lojas poderão abrir)
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) – facultativo
  • Shopping Recife
    Sexta-Feira (18/04) – das 12h às 21h
    Sábado (19/04) – das 9h às 22h
    Domingo (20/04) – das 12h às 21h
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) – das 12h às 21h
  • RioMar Recife
    Sexta-Feira (18/04) – 12h às 21h
    Sábado (19/04) –9h às 21h
    Domingo (20/04) – 12h às 21h
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) -12h às 21h
  • Shopping Boa Vista
    Sexta-Feira (18/04) – das 10h às 19h
    Sábado (19/04) – das 9h às 21h
    Domingo (20/04) – das 11h às 19h
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) – das 10h às 19h
  • Shopping Tacaruna
    Sexta-Feira (18/04) – das 12h às 21h
    Sábado (19/04) – das 9h às 22h
    Domingo (20/04) – das 12h às 21h
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) – das 12h às 21h
  • Plaza Shopping
    Sexta-Feira (18/04) – das 12h às 21h
    Sábado (19/04) –das 9h às 22h
    Domingo (20/04) – das 12h às 21h
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) – das 12h às 21h.
  • Shopping ETC
    Sexta-Feira (18/04) – 12h às 18h
    Sábado (19/04) – 9h às 21h
    Domingo (20/04) – 12h às 18h
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) – 12h às 18h
  • Shopping de Afogados
    Sexta-Feira (18/04) – das 9h às 18h
    Sábado (19/04) – das 9h às 19h
    Domingo (20/04) – Não funciona
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) – Fechado

Olinda

  • Shopping Patteo Olinda
    Sexta-Feira (18/04) – das 12h às 21h
    Sábado (19/04) – das 9h às 22h
    Domingo (20/04) – das 12h às 21h
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) – das 12h às 21h

Paulista

  • Paulista North Way Shopping
    Sexta-Feira (18/04) – das 12h às 21h
    Sábado (19/04) – das 9h às 22h
    Domingo (20/04) – das 12h às 21h
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) – das 12h às 21h

Camaragibe

  • Camará Shopping
    Sexta-Feira (18/04) – das 12h às 21h
    Sábado (19/04) – das 10h às 22h
    Domingo (20/04) – das 12h às 21h
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) – das 12h às 21h

Jaboatão dos Guararapes

  • Shopping Guararapes
    Sexta-Feira (18/04) – das 12h às 21h
    Sábado (19/04) – das 9h às 22h
    Domingo (20/04) – das 12h às 21h
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) -das 9h às 22h

Cabo de Santo Agostinho

  • Shopping Costa Dourada
    Sexta-Feira (18/04) – das 12h às 20h
    Sábado (19/04) – das 9h às 22h
    Domingo (20/04) – das 12h às 20h
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) – das 9h às 22h

Igarassu

  • Shopping Igarassu
    Sexta-Feira (18/04) – das 12h às 20h
    Sábado (19/04) – Das 9h às 21h
    Domingo (20/04) – das 12h às 20h
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) – das 12h às 20h

Moreno

  • Recife Outlet
    Sexta-Feira (18/04) – das 9h às 21h
    Sábado (19/04) – das 9h às 21h
    Domingo (20/04) – das 9h às 21h
    Segunda-feira – Feriado de Tiradentes (21/04) – das 9h às 21h

Atraindo o consumidor cauteloso, exigente e omnichannel

Investir em tecnologia e em uma comunicação transparente se torna o grande diferencial competitivo

Em um cenário de retomada econômica e incertezas persistentes, o novo perfil do consumidor exige que as marcas repensem suas estratégias. O consumidor atual é cauteloso, exige experiências de compra personalizadas e transita sem esforço entre ambientes físicos e digitais. Para se destacar, as empresas precisam adotar estratégias omnichannel integradas – que unam canais, dados e tecnologia – e mostrar compromisso com sustentabilidade e transparência.

Segundo o relatório publicado pela Economist Intelligence Unit (EIU), as projeções para 2025 apontam para um crescimento modesto do PIB, estimado em 3,4%. A Selic, por sua vez, tem previsão de estabilização em torno de 15% ao ano, segundo analistas. Essas condições econômicas, embora desafiadoras, levam os consumidores a priorizarem o planejamento financeiro – sem abdicar de pequenas indulgências que promovam bem-estar e qualidade de vida. Além disso, os consumidores brasileiros estão cada vez mais atentos às ofertas que combinam preço e qualidade, reforçando a necessidade de experiências de compra inteligentes e personalizadas.

Estratégias omnichannel

O sucesso no varejo moderno depende da integração de canais. Em um ambiente omnichannel, a experiência do cliente deve ser consistente – seja na loja física, no site ou no aplicativo móvel. Dados da pesquisa da Twilio indicam que 51% dos consumidores que interagem online esperam respostas em até uma hora, e 46% já abandonaram uma marca devido à lentidão no atendimento. Para conquistar esse público, as marcas precisam em especial:

  • Integrar estoques e canais de venda: informações atualizadas em tempo real garantem que o produto desejado esteja disponível, independentemente do canal escolhido.
  • Oferecer atendimento ágil e personalizado: uso de chatbots e sistemas de CRM permite antecipar as necessidades dos clientes e oferecer suporte instantâneo, sem perder a humanização do atendimento.
  • Manter uma comunicação coesa: identidade da marca deve ser preservada em todos os pontos de contato, reforçando a confiança do consumidor.

Os consumidores modernos demandam experiências sob medida. Segundo levantamento da Cognizant citado pela Stefanini, as ferramentas de personalização, que utilizam dados do histórico de compras e preferências individuais, têm papel fundamental na fidelização do cliente. A capacidade de oferecer recomendações precisas e campanhas segmentadas transforma a experiência de compra em algo único, reforçando o relacionamento com a marca e aumentando a taxa de conversão.

Investir em tecnologias de análise de dados e inteligência artificial possibilita que as empresas criem jornadas personalizadas, que se adaptam ao comportamento do consumidor em tempo real.

Compromisso

Outra tendência forte para 2025 é o compromisso com práticas sustentáveis. Uma pesquisa da Nielsen revelou que 65% dos brasileiros preferem comprar de marcas que adotam medidas ecológicas e socialmente responsáveis. Consumidores exigem transparência não só na origem dos produtos, mas também na forma como as empresas gerenciam seus processos e se comprometem com o meio ambiente.

Ou seja, se torna fundamental mostrar resultados reais e metas de redução de impactos ambientais e implementar projetos que beneficiem a comunidade e garantam práticas éticas em toda a cadeia produtiva.

Tecnologia como aliada

A adoção de tecnologias disruptivas é fundamental para oferecer uma experiência integrada e sem atritos. Sistemas de inteligência artificial não só otimizam o gerenciamento de estoques e o atendimento ao cliente, mas também permitem a personalização avançada, conforme destacado na NRF 2025. Segundo dados apresentados no evento, 56% do crescimento global do varejo nos próximos cinco anos virá do comércio eletrônico, impulsionado por soluções digitais inovadoras.

Ferramentas de automação, CRM integrado e análise preditiva são essenciais para mapear a jornada do cliente e proporcionar interações que se adaptam às suas necessidades, garantindo eficiência operacional e melhorando a experiência geral. Para atrair o consumidor cauteloso, exigente e omnichannel, é imprescindível que as marcas invistam em estratégias que combinem integração de canais, personalização guiada por dados e compromisso com a sustentabilidade. Em um mercado onde os consumidores estão cada vez mais conscientes de seu poder de escolha, investir em tecnologia e em uma comunicação transparente se torna o grande diferencial competitivo.