Novos sabores da Páscoa: empresas lançam chocolates com sabor de panetone, vinho e até queijo

15 de abril de 2025

Segundo pesquisa da CNDL, 85% dos consumidores vão pesquisar preços dos ovos e parcelar em até quatro vezes

A poucos dias da Páscoa, a maior parte dos consumidores não só pretende deixar a compra de chocolates para a última hora. Também pretende parcelar tudo em até quatro prestações e pesquisar os preços dos ovos de chocolate, que neste ano ganharam versões além do já clássico pistache.

Do outro lado do balcão, indústria, restaurantes e varejistas apostam, nesta reta final, em sabores inusitados como morango com limão e recheios com vinho, queijo, mel e damasco. Tem até ovo com sabor de panetone. É o que mostra uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Para escapar da alta dos preços do cacau neste ano, 85% dos consumidores vão pesquisar preços. Além disso, mesmo com as finanças apertadas, 21% das pessoas admitem que vão gastar mais do que suas finanças permitem, e outros 8% até deixarão de pagar alguma conta para comprar chocolates.

— A Páscoa tem uma movimentação importante no comércio de todo o país. O brasileiro tem a tradição de comemorar a data, por isso, apesar da cautela, as pessoas não deixarão de fazer alguma compra — destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

Ovo com vinho do Porto
Quem também busca mais opções é a Noir Chocolates, com mais de 20 lançamentos. Um dos destaques é o ovo com vinho do Porto e as opções que unem chocolate amargo, caramelo e flor de sal.

Carolina Kauer Neugebauer, CEO da empresa, destaca ainda a combinação de amêndoas e massa folhada:

— A ideia é surpreender e trazer combinações únicas.

Chocolate com queijo
O varejo aposta nas promoções e em sabores inusitados. Além da febre do pistache, que tem um exemplar com chocolate branco, para este ano a companhia ainda criou várias opções de presentes, com caixas de miniovos e chocolate em formato de coelho com creme de avelã e flocos de arroz, a preços mais acessíveis.

— A cada ano buscamos trazer inovações para o paladar brasileiro e alinhadas às principais tendências do mercado — afirma Renata Sato, diretora de marketing da Lindt no Brasil.

Morango com limão
Para especialistas, a estratégia tem como objetivo despertar a curiosidade do consumidor como forma de estimular as vendas. É o caso da Kopenhagen, que ampliou o número de lançamentos neste ano, com a criação de chocolate com morango e limão, chamado de pink lemonade. Há ainda caramelo salgado e ovos para o público infantil. Um deles tem como tema a boneca Moranguinho, dos anos 1980, e parcerias com times de futebol, como o Paris Saint-Germain e o Manchester City.

Para a Brasil Cacau, a estratégia foi usar as marcas de sua dona, a Nestlé, para lançar ovos de Prestígio e Chokito. Além disso, o grupo também criou opções com diferentes faixas de preços, a partir de R$ 20.

Segundo a CNC, os consumidores pretendem gastar, em média, R$ 247 com as compras de Páscoa, adquirindo em média cinco produtos. Os ovos de chocolate industrializados (55%) serão os principais itens procurados pelos consumidores, seguidos pelos bombons industrializados (41%), ovos caseiros (37%), bombons e barras de chocolate caseiros/artesanais (33%) e barras de chocolate industrializadas (28%).

Kit para montar o próprio recheio
Os restaurantes também pegam carona na data. O Grupo BestFork, dono do Nolita Roastery, criou um kit com chocolate e diversas opções de recheios para o consumidor montar seu próprio ovo. Além disso, criou um curso de confeitaria que ensina os clientes a prepararem os doces para a data.

— Acreditamos que a imersão dentro desse universo pode ser um presente de Páscoa e, naturalmente, eleva o fluxo de clientes nesse período. A ideia é trabalhar o lúdico — diz Felipe Appia, chef de confeitaria do restaurante Nolita Roastery e Grupo BestFork.

Flor de sal, damasco e amêndoas
A escola de gastronomia Le Cordon Bleu também aposta na data. Para isso, desenvolveu diversas combinações, como chocolate ao leite com caramelo e flor de sal e crocante de amêndoas, além de chocolate ao leite com frutas secas, como damasco, amêndoas, pistache e cranberries.

— A ideia foi usar texturas diferentes e aliar boas combinações de sabor. Já tivemos um aumento de 36% neste ano em comparação à Páscoa de 2024. O grande campeão de vendas está sendo o sabor de chocolate amargo recheado com ganache de chocolate ao leite e caramelo com flor de sal e crocante de amêndoas. E o sabor de pistache também continua com alta demanda — diz Philippe Brye, head-chef da Le Cordon Bleu.

Sabor de panetone de chocolate
A Casa Bauducco aumentou a linha de colombas, com sabores como damasco e brigadeiro neste ano. Além disso, ampliou os lançamentos com bombons em latas, no sabor caramelo salgado, por exemplo, além de ovos nos sabores panetone e wafer.

— Estamos sempre atentos às tendências de consumo, como a linha de presentes e a renovação das embalagens — comenta Denise Imamura.

Cheesecake com caramelo salgado
A Americanas, por sua vez, privilegia produtos exclusivos em suas gôndolas, como ovos de chocolate da marca de balas Fini e KitKat Cheesecake com caramelo salgado só encontrados na sua rede.

Segundo a CNC, nove em cada dez consumidores (95%) pretendem fazer as compras em lojas físicas. Além disso, a varejista reforçou suas linhas mais básicas, com a marca própria Delice, e as mais premium, com a Lindt.

— Buscamos a variedade como diferencial — afirma Osmair Luminatti, vice-presidente comercial da Americanas.

Varejo avança 1,2% em março, segundo IGet; setor de serviços recua 2,8%

14 de abril de 2025

Crescimento foi puxado por móveis, eletrodomésticos e materiais de construção

O índice ampliado do varejo em março apontou crescimento de 1,2%, segundo Indicador de Geração de Atividade do Santander (IGet), desenvolvido em parceria com a Getnet. É o segundo resultado positivo consecutivo. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o crescimento foi de 3,4%.

No índice restrito, que exclui setores como veículos e materiais de construção, houve queda de 0,3% na comparação mensal. Entre os segmentos com recuo estão combustíveis (-2,2%) e outros bens de consumo pessoal (-2,4%). Já os setores de móveis e eletrodomésticos (3,4%) e artigos farmacêuticos (1,6%) apresentaram crescimento. No índice ampliado, automóveis, partes e peças (2,5%) e materiais de construção (2,6%) também registraram alta.

O IGet Serviços, por sua vez, recuou 2,8% em março frente ao mês anterior. Na comparação com o mesmo mês de 2024, a retração foi de 5,1%. Segundo o Santander, o resultado foi influenciado pela concentração do feriado de Carnaval em março, o que impactou a base de comparação anual. O indicador encerrou o primeiro trimestre de 2025 com três resultados negativos consecutivos nessa métrica.

No setor de serviços, o segmento de alojamento e alimentação cresceu 2,5% em março, enquanto o de outros serviços teve queda de 2,1%.

Segundo Gabriel Couto, economista do Santander, o cenário para o varejo permanece incerto. “Seguimos avaliando que a política monetária restritiva deve impactar a atividade econômica no futuro, mas o mercado de trabalho aquecido tende a impedir uma desaceleração forte e repentina”, afirma. Ele acrescenta que “novos impulsos como a nova linha de crédito consignado para trabalhadores do setor privado tendem a se configurar em fatores adicionais de sustentação da demanda”.

Fonte: Mercado & Consumo

Comércio cresce 0,5% em fevereiro e atinge maior patamar da história

11 de abril de 2025

Recorde anterior foi registrado em outubro de 2024

As vendas no comércio cresceram 0,5% na passagem de janeiro para fevereiro, atingindo o maior patamar da série histórica iniciada em janeiro de 2000. O recorde anterior foi em outubro de 2024. A constatação está na Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta quarta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O dado tem ajuste sazonal, o que tira efeitos de calendário e permite comparação mais ajustada. Já na série sem ajuste sazonal, o desempenho das vendas em fevereiro representa evolução de 1,5% ante o mesmo mês do ano passado. No acumulado de 12 meses, o setor apresenta expansão de 3,6%.

A média móvel trimestral, indicador que mostra a tendência de comportamento das vendas, teve crescimento de 0,2%, com ajuste sazonal. Com os números conhecidos nesta quarta-feira, o comércio se coloca 9,1% acima do patamar pré-pandemia da covid-19, observado em fevereiro de 2020.

Na comparação entre meses imediatos, a alta de 0,5% é considerada a primeira fora do intervalo de estabilidade, ou seja, quando os números eram muito próximos de zero:

  • Outubro 2024: 0,4%
  • Novembro 2024: -0,2%
  • Dezembro 2024: -0,2%
  • Janeiro 2025: 0,2%

Grupos de atividades do comércio

Das oito atividades pesquisadas pelo IBGE, quatro apresentaram expansão:

  • Hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: 1,1%
  • Móveis e eletrodomésticos: 0,9%
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: 0,3%
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico: 0,1%

De acordo com o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, em fevereiro, foi observada a volta do protagonismo para o setor de hiper e supermercados, após um período de 6 meses com variações próximas de zero.

O analista aponta que a desaceleração da inflação da alimentação em domicílio, que passou de 1,06% em janeiro para 0,76% em fevereiro, ajuda a explicar esse protagonismo das vendas nos supermercados.

As quatro atividades que apresentaram recuo nas vendas foram:

  • Livros, jornais, revistas e papelaria: -7,8%
  • Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: -3,2%
  • Tecidos, vestuário e calçados: -0,1%
  • Combustíveis e lubrificantes: -0,1%

De acordo com o gerente da pesquisa, o destaque negativo do segmento de livros, jornais, revistas e papelarias é explicado por uma “evasão dos produtos físicos dessa atividade, que estão indo para o consumo para serviços como plataformas digitais”.

Ele acrescenta que o fechamento de mais lojas físicas, sobretudo livrarias, foi outro fator que explica o resultado.

Esse setor se encontra 80,2% abaixo do ponto mais alto atingido pela atividade, em janeiro de 2013.

No varejo ampliado, que inclui dados de vendas de veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas do comércio recuou 0,4% de janeiro para fevereiro na série com ajuste sazonal. Em 12 meses, há expansão acumulada de 2,9%, sem ajuste sazonal.

Revisão de 2024

O IBGE informou que uma grande empresa do setor de artigos farmacêuticos corrigiu dados relativos a 2024. Dessa forma, a expansão da atividade, anteriormente apurada em 14,2%, passou para 7,4%.

Essa mudança fez com que o comércio como um todo tivesse crescimento de 4,1% em 2024, abaixo dos 4,7% originalmente divulgados. Mesmo com a regressão de 0,6 ponto percentual, a alta de 2024 é a maior desde 2013, quando tinha crescido 4,3%.

Fonte: Mercado & Consumo

Alta do cacau pressiona preços dos ovos de Páscoa

Abicab projeta aumento de 9,5% no preço médio dos ovos de chocolate e redução de 22,4% na oferta de unidades

A Páscoa deste ano deve registrar aumento nos preços dos ovos de chocolate e de outros produtos típicos do período, segundo estimativas de entidades do setor e dados de inflação. De acordo com a economista e professora da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), Nadja Heiderich, o cenário é influenciado por uma combinação de fatores, com destaque para a alta expressiva do cacau.

A Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab) prevê um reajuste médio de 9,5% nos preços dos ovos de Páscoa em 2025. A projeção também aponta para uma queda de 22,4% na oferta, com cerca de 45 milhões de unidades disponíveis no mercado.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), o preço do cacau subiu 189% nos últimos 12 meses. “Essa escalada de preços é reflexo de uma crise global na oferta de cacau, causada por problemas climáticos e fitossanitários nas principais regiões produtoras na África. Embora as indústrias possam não repassar integralmente esse custo, o impacto no preço final ao consumidor é inevitável”, afirmou Nadja Heiderich.

Dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados pelo IBGE, mostram variações nos preços acumuladas até fevereiro de 2025. O chocolate em barra e bombom subiu 13,53% no país e 15,45% em São Paulo. Já o chocolate e achocolatado em pó registraram alta de 12,46% no Brasil e 14,76% na capital paulista.

Entre os pescados, o bacalhau subiu 5,51%, o salmão 6,01% e a merluza 3,67%. A pescada e a tilápia tiveram queda, de 5,79% e 4,73%, respectivamente. Outros produtos ligados à data também registraram alta, como o azeite de oliva (14,16% no Brasil e 15,19% em São Paulo), o ovo de galinha (10,49% no Brasil e 6,35% em São Paulo), o leite condensado (8,96%) e as balas comestíveis (3,01%).

Segundo Nadja Heiderich, “diante deste cenário, que combina a crise específica do cacau com uma inflação já presente em diversos alimentos típicos da celebração, os consumidores devem se preparar para uma Páscoa mais cara em 2025, com ovos de chocolate mais custosos e uma menor variedade disponível nas prateleiras”.

Fonte: Mercado & Consumo

Comércio do Recife entra em dias movimentados com o clima de Páscoa

9 de abril de 2025

Para economizar, empresas da área da alimentação e empreendedores vão à região central da cidade para comprar produtos prontos ou itens para produzir.

O mês de abril remete a um dos feriadões que muitos brasileiros aguardam ansiosamente: a Páscoa. A data cristã que celebra a ressureição sempre movimenta o empreendedorismo de grandes e pequenos negócios, com chocolates, sejam eles ovos de páscoa ou não; peixes; e também itens decorativos.

No centro do Recife, o comércio está fervendo com a busca de insumos para produzir itens de chocolate, como também descartáveis, embalagens e forminhas variadas para envolver e decorar ovos e bombons.

A área central da capital pernambucana atrai, principalmente, empresas da área da alimentação e empreendedores, que querem economizar e gerar renda, por exemplo, com a venda de doces e iguarias, no período.

De acordo com Fred Leal, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Recife), essa época do ano é uma das mais movimentadas no atacado e varejo:

“É um período que movimenta o comércio recifense, em especial as lojas do centro. A Páscoa impacta o setor gastronômico, tanto na compra dos ovos prontos quanto na de insumos para a produção de itens. Há também um grande investimento do setor em artigos de decoração para o período”, informou Leal.

Além dos empreendedores, há ainda famílias que já fazem a lista de amigos e parentes para presentear no período.

Sem falar no chamado amigo ovo, uma brincadeira de troca de item de chocolate, que geralmente ocorre em empresas e entre amigos no período.

Fonte: Portal NE10

Bancos elevam projeção de crescimento do crédito este ano a 8,6%

8 de abril de 2025

A estimativa de crescimento das linhas direcionadas ficou estável em 9%

Os bancos aumentaram de 8,5% para 8,6% entre fevereiro e março a projeção de alta da carteira de crédito do sistema financeiro neste ano, de acordo com pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). A alta foi puxada pelo crédito com recursos livres, em que a projeção saiu de crescimento de 8,1% em relação a 2024 para alta de 8,2%.

Nestas linhas, as estimativas ficaram mais otimistas tanto no crédito às empresas quanto nas linhas para pessoas físicas. As projeções saíram de 7,1% para 7,2% de alta e de 8,6% para 9% de alta, de acordo com a entidade. A estimativa de crescimento das linhas direcionadas ficou estável em 9%.

“A pesquisa captou que os bancos seguem projetando um bom crescimento da carteira de crédito neste ano, apesar do ambiente de juros elevados e de todas as incertezas no cenário econômico, internacional e local”, diz em nota o diretor de Economia, Regulação Prudencial e Riscos da Febraban, Rubens Sardenberg.

De acordo com ele, o movimento positivo na carteira livre de pessoas físicas pode ser atribuído em parte ao mercado de trabalho ainda aquecido. “Mas, também pode ser consequência da reformulação do consignado destinado aos funcionários do setor privado, que tem mostrado uma boa demanda já neste início de operação”, afirma.

Na inadimplência da carteira com recursos livres, a expectativa dos bancos passou de 4,6% de atraso no final deste ano para 4,7%

A pesquisa também colheu estimativas para o ano que vem. Na visão dos bancos, a carteira de crédito deve crescer em ritmo menos acelerado, de 7,8% em relação a este ano. Por outro lado, o índice é 0,1 ponto porcentual maior que o esperado em fevereiro.

A pesquisa da Febraban ouviu 21 bancos entre os dias 25 e 31 de março.

Fonte: Folha de Pernambuco

Frete alto dificulta o varejo e 30% dos lojistas têm dificuldade para absorver avanço

4 de abril de 2025

Valor do frete ano passado subiu 7%; para 2025 expectativa é de continuidade do ciclo de alta

Tudo que vemos à nossa volta passou, invariavelmente, por uma estrada ou rodovia. Dos grãos aos eletrônicos, se você pode ter algum item perto de você, significa que ele tem rodagem. Atualmente, segundo a Associação Brasileira dos Operadores Logísticos (Abol), no ano passado, 18,4% do PIB brasileiro foi destinado a todo o processo logístico (transporte, armazenagem e serviços administrativos), e as empresas de transportes faturaram, em 2024, o equivalente a 1,8% do PIB, ou cerca de R$ 196,2 bilhões. Toda essa pujança, no entanto, vem carregada de pressões inflacionárias, o que tem aumentado a pressão nas empresas, em especial no varejo, que depende majoritariamente do modal rodoviário para sobreviver. No ano passado, o preço médio do frete por quilômetro rodado subiu 7%, de R$ 6,36 para R$ 6,81, segundo o Índice de Frete Edenred Repom (IFR). No e-commerce, 30% dos lojistas virtuais da Nuvemshop reportaram problemas para absorver o incremento no custo do transporte.

Segundo Alejandro Vázquez, fundador e presidente da Nuvemshop, plataforma de tecnologia com 150 mil lojas virtuais por toda a América Latina, as dimensões continentais do Brasil exigem um nível de complexidade grande em todo o processo logístico, e isso tem se aprofundado com as mudanças de comportamento do cliente online. “Hoje em dia, o consumidor espera entregas mais rápidas e assertivas, e isso também contribui para esse incremento [no valor do frete].”

Na conta dos transportadores, em 2024, o preço do diesel, principal combustível do fretamento rodoviário, passou de R$ 5,96 para R$ 6,15, segundo o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). No recorte inflacionário, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), no acumulado de 2024, o diesel acumulou alta de 0,97%, o que colocaria o preço médio em R$ 6,07, um pouco abaixo do registrado pelo IPTL. A diferença, então, veio de uma decisão tomada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que, em outubro do ano passado, elevou o ICMS em R$ 0,06 por litro do combustível. O incremento passou a valer em janeiro deste ano.

Em janeiro, inclusive, mais uma pressão. A Petrobras anunciou o aumento do preço do diesel nas distribuidoras no dia 31. O reajuste foi de 6,29%, acrescentando R$ 0,22 por litro. Atualmente, o diesel custa, em média, R$ 6,40 no Brasil. De acordo com a NTC&Logística, o diesel representa cerca de 35% dos custos do transporte rodoviário de cargas. A associação estima que o aumento no preço do combustível já tenha impactado o valor do frete em aproximadamente 2,2%.

Outra pedra no caminho das empresas de transporte, segundo a NTC&Logística, são os custos trabalhistas. Este ano entrou em vigor a norma de reoneração gradativa da folha de pagamento, anunciada pelo governo federal em setembro de 2024. Segundo a associação do setor de transporte de carga, essa mudança aumentou em aproximadamente 1,5% os custos trabalhistas das empresas. Segundo Nelson Beltrame, especialista em logística e professor da FIA Business School (Fundação Instituto de Administração), vários itens do agrupamento de transportes sofreram incrementos. “Todos esses itens que fazem parte da estrutura de custo do frete contribuíram para essa variação de preço”, afirmou.

Para Beltrame, toda a cadeia, de alguma maneira, vai pagar essa conta, mas quem mais absorve esses custos são as transportadoras, que devem repassar isso no seu preço final. “Os varejistas também devem repassar isso no custo final do frete dos produtos.” No fim das contas, o consumidor deve ver um aumento, ou no preço dos produtos, ou no valor nominal do frete.

Para este ano, a tendência é que o custo do frete siga em alta. Não apenas pela continuidade da pressão inflacionária e alta da Selic, mas pela perspectiva de aumento da demanda trazida pelo agronegócio. Com o atraso de colheitas da safra 2024/2025, a Confederação Nacional do Agronegócio (CNA) estima uma concentração de escoamento de grãos no primeiro semestre, o que pode encarecer o custo logístico de toda a cadeia.

Frete é desafio

Se a questão logística é um desafio no Brasil, e o transporte via rodovias tem encarecido sistematicamente, encontrar soluções para cruzar o País se torna urgente. Todos os governos deste século criaram sua própria solução. Entre 2003 e 2016, nas gestões de Lula e Dilma, a aposta era no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e no Programa de Investimento em Logística (PIL). Os dois prometeram expansão massiva para modais menos utilizados, como cabotagem e hidrovias. Pouco avançamos. Entre 2016 e 2018, Michel Temer lançou o Ponte para o Futuro, que previa concessões de rios. Nada saiu do papel. Jair Bolsonaro, entusiasta das Parcerias Público-Privadas (PPP), também fez seu programa, igualmente sem sucesso.

No ano passado, o governo Lula também fez sua nova investida. Em dezembro, foi dado o pontapé inicial para o que eles tratam como a solução para o preço do frete. A Agência Gov divulgou o início do processo de consulta pública do projeto de concessão da Hidrovia do Rio Paraguai. Consiste em um trecho entre Corumbá (MS) e a foz do Rio Apa, localizada no município de Porto Murtinho (MS), e o leito do Canal do Tamengo, no trecho compreendido no município de Corumbá. A extensão total do projeto é de 600 km. O investimento direto estimado nesses primeiros anos é de R$ 63,8 milhões. O prazo contratual da concessão é de 15 anos, com possibilidade de prorrogação por igual período.

Após a concessão, o transporte de cargas está estimado entre 25 e 30 milhões de toneladas a partir de 2030. Isso significa um aumento significativo de movimentação em relação ao praticado atualmente. No ano passado, a hidrovia transportou 7,95 milhões de toneladas de cargas, um aumento de 72,57% em relação a 2022. A previsão de tarifa pré-leilão é de até R$ 1,27 por tonelada de cargas. O critério de licitação pode ser a menor tarifa, por isso, esse valor ainda poderá ser reduzido.

Em todas hidrovias disponíveis para navegação de carga no Brasil, segundo a Agência Nacional dos Transportes Aquáviários (Antaq) foram movimentadas 126,5 milhões de toneladas. O resultado é 2,33% inferior ao visto em 2023 e, segundo a agência, a razão para a baixa foi a redução no nivel de água em alguns rios, que impossibilitaram, por alguns meses, o transporte. “O frete fluvial tem uma capacidade de carga muito maior, por isso, pode baratear o transporte de diversos itens”, afirmou o professor Beltrame, da FIA. Apesar disso, segundo ele, isso não deve afetar o preço final para o consumidor. “Os varejistas devem aproveitar isso como margem.” Excelente na teoria, ainda distante da prática.

Com informações de Agência DCNews

Fonte: Mercado & Consumo

Páscoa: como a data pode movimentar o varejo

3 de abril de 2025

As empresas de Páscoa representam uma excelente oportunidade para o varejo brasileiro, mas é essencial que planejem com antecedência

A Páscoa é um dos dados mais significativos para o comércio brasileiro, impulsionando diversos setores do comércio. Em 2024, em pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), foi projetado que 65% dos consumidores fizessem compras para a data, aproximadamente 106,6 milhões de pessoas.

O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) registrou uma queda de 5% nas vendas durante a Páscoa de 2024 em comparação com 2023. Dado projetado também pela pesquisa da CNDL. Essa queda pode ser atribuída ao efeito calendário, já que, em 2024, a Páscoa ocorreu no final de março.

Deste modo, é essencial adotar estratégias que atendam às necessidades do consumidor e aproveitem as tendências de consumo de dados. Aqui estão algumas abordagens e dados que podem ajudar a movimentar o comércio de forma significativa durante a Páscoa:

1. Investir em promoções e descontos atraentes

Promoções sazonais são fundamentais para atrair consumidores à procura de bons negócios. Pesquisa da CNDL/SPC Brasil já revelou anteriormente que 65% dos consumidores procuram descontos e ofertas especiais durante a Páscoa. Oferecer descontos em produtos relacionados, como ovos de chocolate, produtos gourmet e presentes, pode ajudar os intermediários de vendas.

2. Presença no e-commerce

O e-commerce continua a ser uma das principais vias de compra, e isso se reflete durante datas sazonais como a Páscoa. Segundo dados da Ebit|Nielsen, em 2024, o comércio online durante a Páscoa teve um crescimento de 12% em relação ao ano anterior. Loja física e online podem atuar de forma integrada, com estratégias de “clicar e coletar”, permitindo que o cliente compre online e retire no ponto de venda. Esse modelo tem sido cada vez mais procurado, principalmente por quem deseja evitar aglomerações típicas de datas comemorativas.

3. Produtos exclusivos

Produtos personalizados ou exclusivos para a data, como ovos de chocolate com recheios diferenciados ou embalagens temáticas, são um atrativo para consumidores que buscam algo exclusivo para apresentar. Esse tipo de item tem alto apelo, especialmente entre aqueles que buscam uma experiência mais sofisticada. Há dados que aponta que 41% dos consumidores estão mais dispostos a gastar mais em produtos diferenciados.

4. Compras conscientes

Outro ponto relevante é a crescente conscientização do consumidor sobre sustentabilidade. Em 2024, o movimento por compras conscientes tem ganhado força, especialmente entre os mais jovens. Empresas que investem em chocolates com certificação de comércio justo, embalagens ecológicas e iniciativas sustentáveis ​​se destacam, atraindo consumidores que alinham suas escolhas de compra com seus valores.

5. Marketing digital e redes sociais

A presença nas redes sociais é crucial para alcançar o público-alvo, especialmente por meio de campanhas de marketing digital bem segmentadas. O uso de influenciadores, promoções em plataformas como Instagram e TikTok, e até mesmo a criação de conteúdos que estimulam o engajamento dos consumidores são estratégias eficazes para aumentar a visibilidade da marca durante esse período. Além disso, as campanhas de e-mail marketing com descontos personalizados também são uma boa forma de manter o público engajado e incentivado a realizar compras.

As empresas de Páscoa representam uma excelente oportunidade para o varejo brasileiro, mas é essencial que planejem com antecedência e adotem estratégias inteligentes para aproveitar ao máximo esses dados sazonais. Com promoções bem estruturadas, forte presença digital e foco em produtos que atendem às expectativas do consumidor atual, é possível aumentar significativamente as vendas e gerar um impacto positivo nos resultados do comércio.

CDL Recife participa de Ação Inclusiva TEA

1 de abril de 2025

O Grupo de Mães de Crianças Especiais de PE, em parceria com a CDL Recife, vai promover a Ação de Cidadania Inclusiva TEA 2025. O evento acontecerá na quarta-feira (02/04), Dia Mundial de Conscientização do Autismo.

Com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre o autismo e os direitos da comunidade, a iniciativa oferecerá diversos serviços, como emissão de RG para autistas, orientação jurídica, atendimento odontológico para familiares, massagem relaxante, ventosaterapia, sorteios e outros serviços.

Mais informações sobre o evento:
Data: 02/04/2025
Local: Praça Engenho Massangana, Santo Amaro, Recife-PE
Horário: 09h00

Reincidência cresce e 85,88% dos que atrasaram contas em fevereiro retornaram para a negativação

31 de março de 2025

Dados mostram ainda queda de ‐8,17% no número de consumidores que conseguiram sair das listas de negativados nos últimos 12 meses

De acordo com o Indicador de Reincidência da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDLReincidência cresce mais um mês e 85,88% dos que atrasaram contas em fevereiro retornaram para a negativação, diz indicador da CNDL/SPC Brasil) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), oito em cada dez consumidores retornam para os cadastros de negativação menos de um ano após o pagamento de uma conta negociada. O Indicador aponta que, em fevereiro de 2025, do total de negativações, 85,88% foram de devedores reincidentes, isto é, que já tinham aparecido no cadastro de inadimplentes nos últimos 12 meses.

Considerando o universo de devedores reincidentes, 65,44% foram de consumidores que ainda não tinham pagado dívidas antigas até fevereiro; e 20,44% tinham saído do cadastro de devedores nos últimos 12 meses, mas retornaram. O restante, 14,12%, não esteve com restrições no CPF ao longo dos últimos 12 meses e, por isso, não foram considerados reincidentes.

NÚMERO DE PESSOAS REINCIDENTES POR TIPO

“O alto índice de consumidores que retornam para a inadimplência reflete um cenário econômico desafiador, agravado pelo aumento da inflação e pela expectativa de juros ainda mais altos. A tendência para os próximos meses é de uma recuperação de crédito ainda mais difícil, impactando diretamente o consumo e o crescimento econômico. Para minimizar os impactos negativos, os consumidores devem adotar estratégias como a renegociação preventiva de dívidas e um controle financeiro mais rigoroso”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

REINCIDÊNCIA ACONTECE, EM MÉDIA, APÓS 2,4 MESES DO PRIMEIRO ATRASO

O indicador ainda revela que o tempo médio entre o vencimento de uma dívida para outra é de 73 dias, ou seja: depois de 2,4 meses (em média) de ficar inadimplente, o consumidor volta a atrasar o pagamento de uma segunda conta.

Os dados do indicador mostram que, nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro de 2025, houve uma queda de ‐7,51% no número de devedores reincidentes, aqueles que já tinham aparecido no cadastro de inadimplentes no período analisado. A comparação é com os 12 meses anteriores.

“Recentemente, o governo lançou um programa para ampliar o acesso ao crédito, incluindo a expansão do consignado e a possibilidade de utilizar o FGTS como garantia. Estas medidas podem ser vantajosas, pois oferecem opções de crédito com custos mais baixos. No entanto, é fundamental que os consumidores utilizem esse recurso com responsabilidade, priorizando o pagamento das dívidas e sobretudo evitando o endividamento excessivo”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

NÚMERO DE PESSOAS REINCIDENTES

Reincidência cresce mais um mês e 85,88% dos que atrasaram contas em fevereiro retornaram para a negativação, diz indicador da CNDL/SPC Brasil

A abertura por faixa etária dos devedores reincidentes mostra que o número de reincidentes com participação mais expressiva no Brasil em fevereiro foi da faixa de 30 a 39 anos (26,50%). A participação dos devedores reincidentes por sexo segue bem distribuída, sendo 53,09% mulheres e 46,91% homens.

NÚMERO DE PESSOAS REINCIDENTES POR FAIXA ETÁRIA E SEXO

Reincidência cresce mais um mês e 85,88% dos que atrasaram contas em fevereiro retornaram para a negativação, diz indicador da CNDL/SPC Brasil

O Indicador de Recuperação de Crédito de Pessoas Físicas do SPC Brasil mostra a evolução do número de consumidores que deixaram os cadastros de inadimplentes por terem realizado o pagamento das suas dívidas em atraso. São utilizadas as informações de saídas de CPFs das bases às quais o SPC Brasil tem acesso. Em conjunto com os dados de reincidência, esses dados permitem melhor monitoramento da inadimplência no país, que atinge cerca de 41,50% da população adulta.

VOLUME DE BRASILEIROS QUE QUITARAM DÍVIDAS CAI -8,17% EM FEVEREIRO

Os dados do indicador de recuperação de crédito mostram que, nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2025, houve queda de ‐8,17% no número de consumidores que conseguiram sair das listas de negativados. A comparação é com os 12 meses anteriores.

NÚMERO DE PESSOAS QUE RECUPERARAM O CRÉDITO

Reincidência cresce mais um mês e 85,88% dos que atrasaram contas em fevereiro retornaram para a negativação, diz indicador da CNDL/SPC Brasil

A queda do indicador acumulado em 12 meses se concentrou na diminuição da recuperação de consumidores que levaram de 91 dias a 1 ano (‐15,49%) para efetuarem o pagamento de todas suas dívidas.

NÚMERO DE PESSOAS QUE RECUPERARAM O CRÉDITO POR TEMPO PARA PAGAMENTO

Observando a abertura por faixa etária dos consumidores que quitaram suas dívidas, o número de consumidores recuperados com participação mais expressiva no Brasil em fevereiro foi da faixa de 50 a 64 anos (24,27%).

A participação dos consumidores recuperados por sexo segue bem distribuída, sendo 52,40% mulheres e 47,60% homens.

NÚMERO DE PESSOAS QUE REPUPERARAM O CRÉDITO POR FAIXA ETÁRIA E SEXO

Em fevereiro de 2025, cada consumidor recuperado pagou, em média, R$ 2.034,23 na soma de todas as dívidas que tinha. Os dados ainda mostram que 63,17 % pagaram até R$ 500 nas dívidas que possuíam.

NÚMERO DE PESSOAS QUE RECUPERARAM O CRÉDITO POR VALOR TOTAL PAGO

Fonte: Varejo S.A

Varejo como serviço: a nova tendência do setor

28 de março de 2025

A abordagem inovadora está transformando a maneira como as empresas interagem com seus clientes

Uma das tendências mais promissoras que vem ganhando força é o conceito de “varejo como serviço” (Retail as a Service – RaaS). Esta abordagem inovadora está transformando a maneira como as empresas interagem com seus clientes, oferecendo não apenas produtos, mas experiências completas e personalizadas.

O varejo como serviço é uma estratégia que transforma a venda de produtos em uma oferta de serviços abrangentes. Em vez de simplesmente vender um item, as empresas fornecem soluções completas que englobam o produto, sua manutenção, suporte e até mesmo experiências relacionadas. Esta abordagem visa criar um relacionamento contínuo com o cliente, indo além da transação única.

Por que o varejo como serviço está ganhando força?

De acordo com uma pesquisa da McKinsey & Company, 71% dos consumidores estão mais propensos a comprar de marcas que oferecem experiências personalizadas. O RaaS responde diretamente a essa demanda, proporcionando:

  • Maior fidelização do cliente
  • Fluxos de receita recorrentes
  • Insights valiosos sobre o comportamento do consumidor
  • Diferenciação da concorrência

Dentre algumas marcas que podem ser consideradas casos de sucesso no varejo como serviço estão a Amazon Prime e a Nike+. A primeira é um exemplo notável de RaaS. Além de oferecer frete grátis, a Amazon transformou sua assinatura em um pacote de serviços que inclui streaming de vídeo, música e livros eletrônicos. Segundo dados da empresa, os membros Prime gastam em média R$ 1.400 por ano, comparado a R$600 dos não-membros.

A Nike adotou o RaaS com sua plataforma Nike+, que oferece aplicativos de treinamento, comunidades online e eventos exclusivos para membros. Esta estratégia não apenas aumentou as vendas de produtos, mas também criou uma comunidade engajada de consumidores fiéis à marca.

Implementando o varejo como serviço

Para implementar com sucesso o RaaS, as empresas devem considerar:

  • Conhecer profundamente o cliente: utilize análise de dados para entender as necessidades e preferências dos consumidores.
  • Criar pacotes de valor: desenvolva ofertas que combinem produtos e serviços de forma atraente e relevante.
  • Investir em tecnologia: implemente sistemas que suportem a entrega contínua de serviços e a coleta de dados dos clientes.
  • Treinamento de equipe: capacite sua equipe para fornecer um atendimento excepcional e orientado a serviços.
  • Medir e ajustar: monitore constantemente o desempenho e faça ajustes com base no feedback dos clientes e nos dados coletados.

Pequisas apontam que as organizações que adotarem o modelo de varejo como serviço poderão ver um aumento de 15% a 20% nas receitas recorrentes até 2030. Isso se deve à capacidade do RaaS de:

  • Aumentar o valor do tempo de vida do cliente (Customer Lifetime Value – CLV)
  • Reduzir a rotatividade de clientes
  • Criar oportunidades de venda cruzada e upsell

O varejo como serviço representa uma mudança fundamental na forma como as empresas interagem com seus clientes. Ao adotar esta abordagem, os varejistas podem criar relações mais profundas e duradouras, aumentar a fidelidade e impulsionar o crescimento sustentável.

À medida que avançamos, as empresas que conseguirem equilibrar a oferta de produtos de qualidade com serviços excepcionais e experiências personalizadas estarão bem posicionadas para liderar o futuro do varejo. O RaaS não é apenas uma tendência passageira, mas uma transformação fundamental que está remodelando o setor varejista para melhor atender às necessidades e expectativas em constante evolução dos consumidores modernos.