Turismo e comércio local no carnaval: benefícios para o varejo regional

25 de fevereiro de 2025

O Carnaval brasileiro é uma das maiores festas populares do mundo, atraindo milhões de turistas nacionais e internacionais

O Carnaval brasileiro é uma das maiores festas populares do mundo, atraindo milhões de turistas nacionais e internacionais. Além de sua importância cultural, o evento desempenha um papel crucial na economia, especialmente para o varejo regional. A interação entre turismo e comércio local durante o Carnaval fortalece pequenos negócios e impulsiona a economia das cidades que celebram essa festividade.

O evento gera um movimento econômico significativo no Brasil. Em 2024, o evento atraiu foliões e várias cidades do país registraram registros de entrega turística. Para 2025, a expectativa é que o Carnaval movimente cerca de R$ 9 bilhões no setor de turismo, conforme aponta a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Essa injeção de recursos beneficia diretamente o comércio local. Pequenos negócios, como bares, restaurantes, lojas de souvenirs e vendedores ambulantes, experimentaram um aumento significativo nas vendas durante o período carnavalesco. A prefeitura do Rio de Janeiro, por exemplo, cadastrou 15 mil ambulantes para o Carnaval de 2025, evidenciando a importância da festa para a economia informal.

O papel do turismo na dinamização do comércio local

O turismo é o grande impulsionador do consumo durante o Carnaval. Dados de 2024 mostram que cerca de 70% dos turistas brasileiros preferem destinos tradicionais como Salvador, Rio de Janeiro e Recife, conhecidos por suas celebrações icônicas. Essas cidades se prepararam meses antes, mobilizando empresas locais para atender à alta demanda por serviços e produtos.

Além disso, há o impacto das festas em cidades menores, que também registram um aumento expressivo de visitantes. Segundo o Sebrae, pequenos municípios com tradição carnavalesca reportaram crescimento de até 40% no faturamento do comércio durante o período. Hotéis, pousadas e transporte local são alguns dos setores que mais se beneficiam.

Para que o Carnaval seja uma oportunidade real de crescimento, os comerciantes devem adotar estratégias específicas, como:

  • Promoções temáticas: criar ofertas exclusivas para o período, como descontos em fantasias, adereços e itens de consumo rápido.
  • Parcerias locais: colaborar com outros comerciantes ou fornecedores locais para oferecer pacotes e promoções conjuntas.
  • Aproveitamento das redes sociais: divulgar produtos e promoções em plataformas como Instagram e WhatsApp pode atrair turistas em busca de experiências personalizadas.
  • Capacitação e atendimento: preparar equipes para atender ao aumento de demanda com eficiência e simpatia é essencial para garantir a satisfação dos clientes.

Embora o Carnaval ofereça inúmeras oportunidades, pequenos comerciantes enfrentam desafios como a alta concorrência e a necessidade de estoques planejados com antecedência. No entanto, com uma estratégia bem estruturada e um atendimento de qualidade, é possível transformar a folia em uma alavanca para o crescimento econômico.

O Carnaval é mais do que uma festa popular: é um motor econômico poderoso que beneficia diretamente o comércio local. Para pequenos empresários, a integração com o turismo representa uma chance única de ampliar receitas e conquistar novos clientes. Com estratégias bem planejadas, os benefícios da folia podem ser sentidos muito além do fim do bloco.

Fonte: Varejo S.A

Como as redes sociais impulsionam o consumo no Carnaval

24 de fevereiro de 2025

A data representa uma oportunidade significativa para o comércio

O Carnaval brasileiro, reconhecido mundialmente por sua grandiosidade e alegria, também representa uma oportunidade significativa para o comércio. Com a ascensão das redes sociais, as marcas têm explorado novas estratégias de marketing digital para engajar consumidores durante esse período festivo.

As redes sociais desempenham um papel crucial na formação de decisões de compra dos brasileiros. Uma pesquisa do Sebrae revelou que 73% dos consumidores no país já realizaram compras influenciados por conteúdos em plataformas como Instagram, Facebook e Twitter. Durante o Carnaval, essa influência se intensifica. Em 2023, segundo a ComScore, o evento gerou cerca de 70 milhões de interações orgânicas nas redes sociais, destacando marcas como Chevrolet e TikTok, além de influenciadoras como Gisele Bündchen e Virginia Fonseca.

Estratégias de marketing digital no Carnaval

Para aproveitar o potencial das redes sociais durante o Carnaval, as marcas podem adotar diversas estratégias eficazes:

  • Conteúdo temático e engajador: produzir conteúdos que reflitam o espírito carnavalesco, como dicas de fantasias, tutoriais de maquiagem e playlists temáticas, pode aumentar o engajamento. Por exemplo, marcas de cosméticos podem compartilhar tutoriais de maquiagem vibrantes, enquanto lojas de moda podem apresentar sugestões de looks para os blocos.
  • Parcerias com influenciadores: colaborar com influenciadores digitais permite alcançar públicos específicos de forma autêntica. Durante o Carnaval, influenciadores podem compartilhar experiências com produtos ou serviços, ampliando a visibilidade da marca. Por exemplo, uma marca de bebidas pode patrocinar um influenciador para promover seu produto em festas e eventos carnavalescos.
  • Promoções e descontos exclusivos: oferecer ofertas especiais para seguidores nas redes sociais incentivo a conversão. Campanhas relâmpago, cupons de desconto e sorteios podem estimular compras impulsivas. Por exemplo, uma loja de fantasias pode oferecer descontos exclusivos para seguidores que compartilham um post específico ou usam uma hashtag da campanha.
  • Interação em tempo real: utilizar recursos como lives e stories para interagir com o público em tempo real durante eventos carnavalescos, crie uma conexão mais próxima e humanize a marca. Por exemplo, uma marca de bebidas pode transmitir ao vivo a preparação de coquetéis temáticos, incentivando os espectadores a experimentá-los em casa.
  • Anúncios segmentados: investir em anúncios pagos direcionados a públicos específicos, considerando interesses e comportamentos relacionados ao Carnaval, aumenta a eficácia das campanhas. Por exemplo, uma empresa de turismo pode direcionar anúncios de pacotes carnavalescos para usuários que demonstraram interesse em viagens e festividades.

Tendências e comportamentos

Compreender os perfis dos foliões é essencial para direcionar estratégias de marketing. Uma pesquisa inclui cinco perfis distintos de participantes do Carnaval, cada um com hábitos de consumo específicos. Conhecer essas nuances permite que as marcas personalizem suas abordagens para atender às necessidades e desejos de cada grupo.

Apesar das oportunidades, a competição pela atenção dos consumidores nas redes sociais durante o Carnaval é intensa. As marcas devem desenvolver conteúdos criativos e relevantes para se destacarem. Além disso, é fundamental monitorar as interações e feedbacks em tempo real, ajustando as estratégias conforme necessário para maximizar o impacto.

As redes sociais se transformaram de maneira como as marcas interagem com os consumidores durante o Carnaval. Ao implementar estratégias de marketing digital bem planejadas e adaptadas ao contexto festivo, as empresas podem aumentar significativamente seu engajamento e funções de vendas. A chave é compreender o objetivo público, criar conteúdos relevantes e aproveitar as ferramentas digitais para estabelecer conexões autênticas e rigorosas.

Fonte: Varejo S.A

CDL Recife participa de lançamento de “blitz” para alavancar vendas no Carnaval

21 de fevereiro de 2025

O lançamento da blitz ocorreu na última quinta-feira (20) e contou com a presença do presidente da CDL Recife, Fred Leal e a chefe do gabinete do Centro, Ana Paula Vilaça

A Prefeitura do Recife, por meio do Recentro, em parceria com a CDL Recife, promove dos dias 20 a 22 de fevereiro, das 11h às 14h, a “Blitz do Carnaval”. Nesses três dias, a Fervura Frevo Orquestra contemplará um roteiro que irá sair da Praça Dom Vital, seguindo pela Rua Direita, Pátio do Livramento, Rua da Penha, Rua das Calçadas, Rua de Santa Rita, retornando ao Mercado de São José.

A iniciativa tem como objetivo fortalecer o movimento no comércio da área central da cidade, onde existe uma maior concentração de pessoas em busca de artigos para os dias de folia.

Carnaval impulsiona comércio no Centro do Recife

20 de fevereiro de 2025

Na lista dos produtos mais procurados, neste período do ano, estão artigos para decoração e também para vestir e completar o visual para curtir a folia

Com a proximidade do Carnaval, o comércio do Centro do Recife ganha um novo ritmo e vê suas vendas crescerem. O varejo da região central é um polo fundamental no fornecimento de matéria-prima para a confecção de fantasias, adereços e itens de decoração. Segundo Fred Leal, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Recife), o evento movimenta setores como confecções, calçados, cosméticos e miudezas.

Entre os produtos mais procurados estão artigos de decoração e acessórios para compor o visual dos foliões. A CDL Recife projeta que o movimento comercial deste ano se mantenha nos mesmos níveis do ano passado, com crescimento entre 5% e 10%.

Diversas lojas oferecem tanto artigos prontos para o festejo quanto insumos para quem deseja personalizar suas peças. A Casa Lapa, localizada na Rua das Calçadas, no bairro de São José, espera um aumento de vendas entre 10% e 20% em relação ao mesmo período de 2024. Segundo a gerente Jannaina Fernandes, a loja reforçou seu estoque desde o final do ano passado para atender à demanda sazonal, incluindo aviamentos como tecidos, fitas e itens coloridos. Muitos clientes procuram materiais para customizar abadás e criar fantasias personalizadas.

O impacto do Carnaval não se limita ao comércio de fantasias e adereços. Outros segmentos também recorrem ao Centro para complementar seus produtos e serviços. Bares e restaurantes, por exemplo, adquirem itens essenciais para a alta temporada, enquanto profissionais que atuam na instalação de som, decoração e iluminação investem em equipamentos e materiais para eventos. Além disso, serviços como estamparia de roupas e tecidos também ganham um impulso significativo.

Fonte: Folha de Pernambuco

Como desenvolver habilidades de liderança desde cedo

19 de fevereiro de 2025

Heloise Papa, mentora de planejamento estratégico de vida e membra da CDL Jovem, mencionou alguns pontos importantes acerca do tema

A liderança deixou de ser uma habilidade exclusiva de gestores experientes, tornou-se uma competência essencial para profissionais em todos os níveis, especialmente para aqueles que desejam se destacar em um mercado cada vez mais digital e orientado por dados. Inclusive, de acordo com um estudo recente realizado pela consultoria McKinsey, 87% das empresas consideram o desenvolvimento de habilidades uma prioridade estratégica.

No varejo, onde a transformação digital e a experiência do consumidor são prioridades, a necessidade de líderes preparados é ainda mais evidente. Mas pensando em capacitação: é possível desenvolver habilidades de liderança desde cedo? A boa notícia é que com estratégias práticas e intencionais, esses skills podem ser cultivadas e amadurecidos. Veja abaixo alguns bons pontos a serem observados:

Autoconhecimento e inteligência emocional

A inteligência emocional é fundamental para a liderança. De acordo com uma pesquisa da Harvard Business Review, líderes com alto nível de inteligência emocional têm 58% mais chances de obter resultados positivos em suas equipes. Para jovens profissionais, isso significa aprender a reconhecer e gerenciar suas emoções, além de desenvolver empatia para entender as necessidades dos colegas e clientes.

Heloise Papa, mentora de planejamento estratégico de vida e membra da CDL Jovem, reforça que o autoconhecimento surge da junção entre a forma como enxergamos a nós mesmos e como os outros nos veem. “Esse alinhamento de lentes é o que nos faz conhecer nossos talentos e limitações com menos pontos cegos. Por isso, a primeira estratégia oportuna é manter-se aberto a se ouvir – atentando para as próprias emoções, pensamentos e necessidades – e também a ouvir os feedbacks das pessoas ao redor”, explica.

Para aprimorar a inteligência emocional, ela recomenda desenvolver a “Mentalidade de Crescimento”, conceito apresentado por Carol S. Dweck em seu livro Mindset, que incentiva uma abordagem mais positiva e resiliente frente aos desafios.

Experiência prática e resolução de problemas

A liderança não se aprende apenas na teoria. O relatório The Future of Jobs Report 2020 do World Economic Forum destaca a resolução de problemas complexos como uma habilidade essencial para o futuro. Buscar oportunidades de liderança em projetos, trabalhos voluntários ou estágios proporciona experiência prática valiosa.

Segundo Heloise Papa, experiências que colocam o jovem na posição de ação e execução são as mais eficazes para o desenvolvimento da liderança. “Sem dúvidas, as Empresas Juniores são as melhores oportunidades para desenvolver essa habilidade, visto que é uma vivência real de mercado, com projetos e clientes reais”, destaca.

No varejo, por exemplo, programas de trainee e estágios que permitem a vivência em diferentes áreas da empresa são excelentes oportunidades para desenvolver essa habilidade. A rede varejista Magazine Luiza, conhecida por seu programa de trainee, é um exemplo de como a experiência prática pode moldar futuros líderes.

Comunicação eficaz

A comunicação clara e eficaz é vital. Segundo estudo da Salesforce, 86% dos clientes afirmam que a experiência é tão importante quanto os produtos ou serviços. No varejo, isso se traduz em comunicação eficiente com clientes e equipes. Para jovens, investir em cursos de oratória, redação e storytelling pode fazer toda a diferença.

A mentora de planejamento estratégico de vida destaca que a escuta ativa é um diferencial essencial para os líderes da atualidade. “Antes, exercer uma boa liderança tinha muita relação com uma excelente capacidade de oratória. Hoje, frente aos conflitos geracionais e mudanças econômicas aceleradas, vejo que a maior habilidade de comunicação de um bom líder é a Escuta Ativa. Ter a capacidade de ouvir com atenção seus clientes, times, parceiros e sócios é o melhor caminho para fortalecer a confiança, antecipar ruídos de operação, acelerar inovações frente ao mercado e expandir aliados.”

Mentoria e networking

A mentoria pode acelerar o desenvolvimento da liderança. Uma pesquisa da Gartner descobriu que a mentoria formal aumenta as taxas de retenção de funcionários. Participar de eventos do setor, feiras e conferências, como as organizadas pela Associação Brasileira de Varejo e Consumo (ABRAS), oferece oportunidades de networking e mentoria.

Já de acordo com outro levantamento, desta vez realizado pela Harvard Business Review, colaboradores que foram orientados por um mentor são 15% mais propensos a serem promovidos do que aqueles sem mentoria. Além disso, um estudo da Glassdoor revelou que 7 em cada 10 colaboradores que tiveram mentores se mantiveram na mesma empresa por mais de cinco anos, em comparação com apenas 1 em cada 10 funcionários sem mentoria.

Adaptabilidade e visão de futuro

A adaptabilidade é essencial no cenário atual. Estar aberto a novas tecnologias, como IA e realidade aumentada, e entender seu impacto no varejo é crucial para futuros líderes.

Para a membra da CDL Jovem, Heloise Papa, a capacidade de aprender continuamente é fundamental para a adaptabilidade. “Uma excelente forma de desenvolver adaptabilidade é aprimorando a capacidade de aprender. Manter a curiosidade constante em entender novos contextos, investir em cursos, mentorias e em conexões estratégicas para ampliar perspectivas e modelar novos comportamentos. Em outras palavras, tornar-se cada vez mais o que conhecemos como ‘Lifelong Learner’.”

Desenvolver habilidades de liderança desde cedo é um investimento no futuro. Para jovens que almejam sucesso no varejo, focar em autoconhecimento, experiência prática, comunicação eficaz, mentoria e adaptabilidade é o caminho para se tornarem os líderes de que o setor precisa.

Fonte: Varejo S.A

Marketing de influência: o verdadeiro motor de vendas do varejo

18 de fevereiro de 2025

O marketing de influência não mostra sinais de desaceleração. Pelo contrário! A previsão é que o mercado brasileiro de influência marketing cresça 15% ao ano até 2025, segundo projeções da eMarketer

Você já parou para pensar como aquela foto despretensiosamente chique da sua influenciadora favorita segurando um produto pode impactar diretamente o mercado varejista brasileiro? Pois é, o marketing de influência não é apenas mais uma buzzword do mundo digital – é uma verdadeira revolução nas estratégias de venda! Vamos mergulhar nesse universo fascinante e descobrir como os influenciadores estão transformando o cenário do varejo no Brasil.

Segundo dados da Influencer Marketing Hub, o mercado global de marketing de influência atingiu a impressionante marca de $16,4 bilhões em 2022. E o Brasil, sempre antenado nas tendências, não fica para trás! Uma pesquisa da Opinion Box revelou que 55% dos brasileiros já compraram produtos após recomendações de influenciadores digitais. Isso mesmo, mais da metade!

O “buum” do marketing de influência no Brasil

Mas será que esse burburinho todo se traduz em vendas reais? Sim! De acordo com um estudo da Opinion Box, 65% das empresas brasileiras acreditam que campanhas com influenciadores geram um ROI (Retorno Sobre Investimento) superior em comparação a outras estratégias de marketing digital. A Nielsen, em sua pesquisa “Trust in Advertising”, mostrou que 92% dos consumidores confiam mais em recomendações de pessoas que conhecem do que em qualquer outra forma de publicidade. E é aí que os influenciadores entram como uma ponte entre as marcas e os consumidores, criando essa sensação de familiaridade e confiança.

Mas atenção, nem tudo são flores no jardim do marketing de influência. Para colher os frutos doces do sucesso, as marcas precisam de estratégias bem pensadas:

  • Autenticidade é tudo: 71% dos consumidores brasileiros afirmam que a autenticidade é crucial na escolha de seguir um influenciador, segundo pesquisa da Youpix.
  • Micro é o novo macro: influenciadores com menos seguidores, mas mais engajamento, estão ganhando força. A taxa de engajamento de micro-influenciadores (10k-100k seguidores) é 60% maior que a de macro-influenciadores no Brasil.
  • Conteúdo é rei: 82% dos consumidores preferem conteúdo informativo e útil a apenas propagandas, de acordo com o Content Marketing Institute.

O Futuro é influente

O marketing de influência não mostra sinais de desaceleração. Pelo contrário! A previsão é que o mercado brasileiro de influência marketing cresça 15% ao ano até 2025, segundo projeções da eMarketer.

Com o avanço do e-commerce, impulsionado pela pandemia, e a crescente presença digital das marcas, os influenciadores se tornaram peças-chave na estratégia de vendas do varejo brasileiro. Eles não apenas vendem produtos, mas constroem relacionamentos, geram confiança e criam comunidades em torno das marcas.

Então, da próxima vez que você se pegar admirando aquele look incrível da sua influencer favorita ou cogitando comprar aquele gadget que seu YouTuber de tecnologia recomendou, lembre-se: você está testemunhando o poder do marketing de influência em ação! E o varejo brasileiro? Bem, esse está surfando alegremente nessa onda de influência, colhendo os frutos de uma estratégia que une o melhor dos mundos: o alcance do digital com o poder do boca a boca.

Fonte: Varejo S.A

PIX é o meio de pagamento mais utilizado por 76% dos consumidores, aponta CNDL/SPC Brasil

13 de fevereiro de 2025
PIX predomina nas lojas físicas, online e no pagamento de contas de consumo como água, luz e telefone. 83% já fizeram pagamento por QR Code e 78% por aproximaçã

O sistema de pagamento via PIX mudou o comportamento dos consumidores brasileiros que aderiram no seu dia a dia esta forma de fazer transações financeiras. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise, aponta que os meios de pagamentos mais utilizados no dia a dia dos consumidores do país são o PIX (76%), cartão de débito (42%), cartão de crédito (35%) e por último o dinheiro (21%).

Os motivos destacados pelos consumidores pela preferência do uso do PIX são: rapidez e praticidade (71%), segurança (30%) e maior aceitação nas lojas (25%). No caso dos que preferem o cartão de crédito, as razões são o maior prazo para pagamento (55%), gosto pelo parcelamento das compras (46%) e rapidez e praticidade (42%).

Já quem usa principalmente o cartão de débito, as principais justificativas foram rapidez e praticidade (53%), permitir melhor controle dos gastos (30%) e evitar o parcelamento de compras (30%). E no caso do dinheiro físico, os consumidores destacam a rapidez e praticidade (40%), segurança (29%) e obtenção de mais desconto nas compras (26%).

De acordo com a pesquisa, o PIX predomina como principal meio de pagamento nos canais de compra de lojas físicas, online e também nas contas de consumo como água, luz e telefone. No caso das lojas físicas, a maioria dos consumidores utiliza o PIX (33%), cartão de crédito (26%) e cartão de débito (24%). Nas lojas online o uso do PIX é ainda maior (46%), seguido pelo cartão de crédito (29%) e cartão de débito (11%). E nas contas de consumo o PIX ganha ainda mais destaque sendo utilizado por 50% dos consumidores, seguido pelo cartão de débito (12%) e dinheiro (10%).

Transferência para amigos e parentes e compras pela internet lideram o ranking dos tipos de pagamentos mais utilizados via PIX

De acordo com os entrevistados, os tipos de pagamento mais realizados via PIX são transferência para amigos e parentes (67%), compras na internet (56%), pagamento de conta de consumo como água, luz e telefone (55%) e compras de alimentos/mercado (46%).

Seis em cada dez consumidores (64%) sempre fazem pagamento por este meio, 35% às vezes e 2% raramente. 91% dos que usam o PIX também recebem pagamentos por este meio, sendo que metade (50%) sempre recebe dinheiro desta forma e 46% às vezes.

83% já fizeram pagamento via QR Code

Outra modalidade de pagamento que cresceu nos últimos anos é o QR Code. Oito em cada dez consumidores (83%) já utilizaram QR Code na hora de pagar alguma compra ou conta. As principais razões destacadas para utilização são a praticidade e rapidez (61%), ampla aceitação nas lojas (41%) e segurança (32%).

No caso da frequência de pagamentos, 65% fazem pagamento por QR Code às vezes e 23% sempre. A principal motivação dos consumidores para uso do QR Code é obter mais informações sobre esta modalidade de pagamento (43%), seguido pela segurança nas transações (29%) e o incentivo das lojas na utilização (28%).

Já entre os que não utilizam esta modalidade de pagamento, o principal motivo é a dificuldade em saber como funciona (30%), seguido do medo de roubo de dados (22%) e não usar aplicativo do banco no celular (15%).

A pesquisa também investigou o formato de pagamento por aproximação, 78% dos entrevistados já utilizaram, principalmente os mais jovens. Os principais motivos para uso são a rapidez e praticidade (73%), não digitar senha na maquininha (43%) e segurança (23%).

Entre os que não utilizam pagamento por aproximação, as razões mais citadas são a falta de confiança (54%), medo de clonagem, roubo de dados (41%) e não ter habilitado esta modalidade no cartão (25%).

O cartão físico é o meio mais utilizado para realizar pagamentos por aproximação (73%), seguido do celular (47%).

Quase metade dos entrevistados (47%) relatam que às vezes fazem pagamentos por aproximação e 39% sempre. Uma boa notícia é que nove em cada dez (91%) que utilizam esta modalidade de pagamento não sofreram fraude, sendo que 65% têm receio de sofrer e 26% não têm. Por outro lado, 7% já foram fraudados.

“O país possui uma grande diversidade de opções de pagamentos, e diante de tanta novidade é fundamental que o consumidor se sinta seguro e permaneça atento. No caso do PIX vale conferir sempre o destinatário para evitar transferências erradas, e nos pagamentos por aproximação ter um limite para esse tipo de pagamento para evitar problemas caso o cartão ou celular sejam perdidos ou roubados.”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

METODOLOGIA

Público-alvo: População internauta residente nas capitais brasileiras, homens e mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos

Método de coleta: pesquisa realizada via web.

Tamanho amostral: 643 casos e pós ponderada considerando as capitais do país e perfil. Margem de erro no geral de 3,86 p.p. para um intervalo de confiança a 95%.

Data de coleta: A coleta foi realizada entre os dias 02 e 10 de janeiro de 2025

Sobre a CNDL – Criada em 1960, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) é formada por Federações de Câmaras de Dirigentes Lojistas nos estados (FCDLs), Câmaras de Dirigentes Lojistas nos municípios (CDLs), SPC Brasil e CDL Jovem, entidades que, em conjunto, compõem o Sistema CNDL. É a principal rede representativa do varejo no país e tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Atua institucionalmente em nome de mais de 500 mil empresas, que juntas representam 9% do PIB brasileiro e 17% do PIB do setor, geram 7 milhões de empregos e movimentam R$ 600 bilhões por ano.

SPC Brasil – Há mais de 60 anos no mercado, o SPC Brasil é um dos mais tradicionais bureaux de crédito da América Latina, com uma robusta base de dados com informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas. É a plataforma de inovação do Sistema CNDL para apoiar empresas em conhecimento e inteligência para crédito, identidade digital e soluções de negócios. Possui 232 milhões de CPFs no seu banco de dados, 57 milhões de CNPJs cadastrados e 120 milhões de consultas por mês. Oferece serviços que geram benefícios compartilhados para sociedade, ao auxiliar na tomada de decisão e fomentar o acesso ao crédito. É também referência em pesquisas, análises e indicadores que mapeiam o comportamento do mercado, de consumidores e empresários brasileiros, contribuindo para o desenvolvimento da economia do país.

Sobre a Offerwise – Há mais de 16 anos que a Offerwise vem abordando de maneiras inovadoras a pesquisa de mercado. Com um modelo único e próprio de recrutamento tem conseguido construir um dos principais painéis de pesquisa no mundo, evoluindo para uma empresa robusta de campo online com uso de tecnologia avançada. Detém o maior e mais representativo painel da América Latina e Hispânico nos EUA. Os escritórios ao redor do mundo estão compostos por profissionais de pesquisa de mercado que conhecem e compreendem suas culturas locais e também os consumidores que se deseja alcançar.

O futuro do trabalho no varejo brasileiro: transformações e desafios

12 de fevereiro de 2025

O mercado de trabalho global está passando por uma transformação acelerada, impulsionada por avanços tecnológicos, mudanças econômicas e novas demandas ambientais. O Future of Jobs Report 2025 (lançado há pouco mais de um mês, em 7 de janeiro de 2025), do Fórum Econômico Mundial, destaca o que já não é novidade: a próxima década será marcada pela ascensão da Inteligência Artificial, automação e digitalização, bem como pela necessidade de adaptação às mudanças climáticas e pela crescente fragmentação geopolítica.

As projeções indicam que, até 2030, serão criados aproximadamente 170 milhões de empregos globalmente, enquanto cerca de 92 milhões de postos de trabalho serão eliminados. Esse saldo positivo de 78 milhões de empregos reflete uma reorganização do mercado, na qual funções ligadas à tecnologia, sustentabilidade e serviços essenciais ganharão protagonismo, enquanto cargos administrativos e repetitivos estarão em declínio. Contudo, o impacto dessas mudanças varia conforme o nível de qualificação da força de trabalho e as políticas de adaptação ao novo paradigma tecnológico adotadas por cada país.

No Brasil, o setor varejista, um dos principais empregadores do País, enfrenta desafios e oportunidades dentro desse cenário. Desde a reforma trabalhista de 2017, que flexibilizou contratações e regulamentou novas formas de trabalho, o varejo tem lidado com o crescimento do e-commerce, mudanças nos hábitos de consumo e a necessidade de digitalização para manter a competitividade.

Nesse contexto, o que podemos esperar para os próximos anos? Quais segmentos do varejo se destacarão? E quais são os desafios que o setor precisa enfrentar para aproveitar as oportunidades oriundas das transformações no mundo do trabalho? Neste artigo, exploramos as principais tendências apontadas pelo relatório e suas implicações para o varejo brasileiro.

Baixa qualificação e produtividade no varejo brasileiro

Um dos principais desafios do varejo no Brasil é a baixa qualificação da força de trabalho. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), menos de 12% dos trabalhadores brasileiros possuem ensino superior completo, enquanto a média da OCDE supera os 40%. Essa realidade impacta diretamente o setor varejista, no qual a capacitação em tecnologia e atendimento ao cliente se torna cada vez mais essencial.

A produtividade dos trabalhadores do varejo também enfrenta dificuldades. Dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostram que, entre 2000 e 2020, a produtividade do trabalho no Brasil cresceu apenas 0,6% ao ano, enquanto em países como Coreia do Sul e China, esse crescimento foi superior a 4%, o que também sinaliza a velocidade inferior de adaptação tecnológica do nosso País. Além disso, segundo o Banco Mundial, a produtividade do trabalho no Brasil caiu 1,3% entre 2014 e 2020, indicando um retrocesso nesse indicador fundamental para a competitividade do setor.

Dados mais recentes reforçam essa tendência negativa. De acordo com um levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV), a produtividade por hora trabalhada no Brasil registrou uma queda de 4,5% em 2022. Além disso, dados do IBGE indicam que, até o segundo trimestre de 2024, a força de trabalho brasileira atingiu 109,4 milhões de pessoas, com a população ocupada chegando a 101,8 milhões. No varejo, a qualidade da ocupação é uma preocupação, especialmente devido à alta taxa de informalidade e à necessidade de maior qualificação para lidar com novas tecnologias e tendências do setor.

Esse cenário reforça a necessidade urgente de investimentos em educação técnica, qualificação profissional e políticas públicas voltadas para modernizar e aumentar a produtividade do trabalho no varejo. Sem essas medidas, o Brasil corre o risco de perder ainda mais competitividade frente às mudanças aceleradas no comportamento do consumidor e nas inovações do setor.

Perspectivas para os próximos anos no varejo

Nos próximos anos, o varejo brasileiro passará por uma profunda reconfiguração. O crescimento do comércio eletrônico continuará acelerado, impulsionado por avanços na Inteligência Artificial, big data e personalização da experiência do consumidor. Empresas que investirem em tecnologia para oferecer atendimento omnichannel e integrar lojas físicas ao digital terão uma vantagem competitiva significativa.

A automação do atendimento ao cliente se tornará cada vez mais comum, com chatbots e assistentes virtuais assumindo funções básicas de suporte. Embora essa tecnologia reduza custos e aumente a eficiência, a experiência do consumidor exigirá um atendimento humanizado e altamente qualificado para resolver problemas complexos e oferecer um serviço personalizado. Nesse contexto, a qualificação dos trabalhadores será um diferencial competitivo, pois consumidores cada vez mais exigentes buscarão não apenas conveniência, mas também atendimento de alto nível e suporte especializado.

No entanto, a realidade do mercado de trabalho brasileiro pode dificultar essa transição. A reforma trabalhista de 2017 flexibilizou contratações, mas também contribuiu para o aumento da informalidade e da rotatividade no setor varejista, dificultando investimentos em qualificação e treinamento. Trabalhadores com vínculos precários tendem a ter menos acesso a oportunidades de capacitação, perpetuando um ciclo de baixa produtividade e dificultando a modernização do setor.

Segmentos como supermercados, farmácias e lojas de conveniência devem manter um crescimento sólido, impulsionados pela demanda constante por produtos essenciais, ainda mais em um cenário inflacionário, em que o consumo de produtos supérfluos diminui. Já o setor de moda e eletrodomésticos precisará inovar na experiência de compra e no modelo de negócios para enfrentar a concorrência digital e a exigência por práticas sustentáveis.

O varejo de proximidade e os marketplaces regionais têm se destacado como uma alternativa viável para consumidores que buscam praticidade e atendimento personalizado. O avanço dos meios de pagamento digitais e a popularização do buy now, pay later (compre agora, pague depois) também influenciarão as decisões de compra dos consumidores.

Desafios a serem enfrentados pelo varejo

Para aproveitar as oportunidades trazidas pelas novas tecnologias e mudanças no comportamento do consumidor, e para reverter a tendência de baixa produtividade do trabalho e competitividade, o varejo brasileiro precisa superar desafios estruturais. O primeiro é a capacitação da força de trabalho. Com o avanço da automação, as funções repetitivas tendem a desaparecer, exigindo que os trabalhadores desenvolvam habilidades mais estratégicas, como análise de dados, atendimento consultivo e gestão digital.

Outro grande desafio é a logística. O aumento da demanda pelo comércio eletrônico exige investimentos em infraestrutura, eficiência no last mile (última milha) e redução dos custos de entrega para melhorar a experiência do consumidor. Pequenos e médios varejistas também precisam adaptar seus modelos de negócios para competir com grandes marketplaces e gigantes do setor.

A informalidade no setor também precisa ser combatida. Modelos de trabalho flexíveis e regulamentações que incentivem a formalização podem garantir melhores condições para trabalhadores e maior previsibilidade para empresas. Além disso, incentivos para inovação e digitalização são essenciais para a modernização do setor.

Conclusão e 5 takeaways para o varejo se preparar para o futuro do trabalho

O futuro do varejo no Brasil será determinado pela capacidade de adaptação do setor às novas tendências globais. O avanço tecnológico, a digitalização e as mudanças no comportamento do consumidor criam desafios, mas também oportunidades valiosas para empresas que souberem inovar e investir na capacitação de sua força de trabalho.

Aqui estão 5 dicas essenciais para o varejista que deseja se manter competitivo neste cenário de mudanças:

  1. Invista em capacitação contínua – ofereça treinamentos para sua equipe em tecnologia, atendimento ao cliente e gestão digital.
  2. Adapte-se à digitalização – implemente soluções tecnológicas para melhorar a experiência do consumidor, como pagamento digital e integração omnichannel.
  3. Aposte em logística eficiente – invista em soluções de entrega rápida e eficiente para competir no e-commerce.
  4. Valorize a experiência do cliente – personalize o atendimento e crie diferenciais que fortaleçam a fidelização do consumidor.
  5. Formalize e incentive a inovação – busque formas de regulamentar e qualificar sua equipe, promovendo um ambiente de trabalho mais seguro, produtivo e inovador.

Se o Brasil conseguir enfrentar esses desafios de forma eficiente, poderá não apenas reduzir os impactos negativos das transformações no mercado de trabalho, mas também se posicionar como referência em inovação varejista na América Latina.

FONTE: MERCADO E CONSUMO

Temporal no Grande Recife: Comércio tem dia perdido e prejuízo

10 de fevereiro de 2025

Alagamentos e chuvas em excesso afetaram o movimento comum nas lojas da capital

A população do Grande Recife enfrentou um dia atípico causado por chuvas intensas durante a quarta-feira (5). Com impacto nas diversas áreas da capital pernambucana, registradas como principais focos de precipitações e alagamentos, o movimento no comércio também foi afetado. Segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Recife) e do Sindilojas Recife, Fred Leal, esse foi um dia “perdido” para o comércio na capital.
De acordo com Fred Leal, ainda não é possível estimar um dado concreto, mas esse foi um “dia de perda” para o comércio. “Foi um dia a menos de venda, se o comércio vendeu 10% comparado aos dias normais foi muito. Inclusive, a maioria dos funcionários não conseguiu chegar no trabalho porque a chuva forte a partir das 8h. Entre os que conseguiram chegar, muitos largaram mais cedo”, afirma.
Ainda de acordo com ele, um dia a menos no faturamento mensal reflete nos trabalhadores do comércio como um todo, já que a remuneração é composta por uma variável, que são as comissões. “Representa um prejuízo, um dia sem vendas, mas as despesas como o pagamento de funcionários e aluguel continuam”, aponta.
Segundo o presidente da CDL, o comércio de rua é o que mais sofre impacto, já os Shoppings são menos afetados, pois uma parte dos consumidores ainda conseguem chegar de carro, mesmo assim o movimento foi reduzido. “A Avenida Agamenon Magalhães, principal via para alguns shoppings como o RioMar, fechou, o que dificultou o trânsito das pessoas. Já no centro do Recife e no bairro de São José muitas lojas não abriram”, disse.
Considerando os alertas emitidos pela Agência  Pernambucana de Águas e Climas (APAC), ao longo do dia, universidades, redes de ensino e alguns estabelecimentos comerciais suspenderam o funcionamento.
As chuvas também afetaram o funcionamento do transporte público na capital. Inclusive, durante o dia, a linha Centro do metrô e algumas linhas de terminais integrados de ônibus, como o TI Xambá, em Olinda; TI CDU, na Várzea; TI Getúlio Vargas, no Cordeiro, na Zona Oeste do Recife, ficaram fora de operação, de acordo com o Consórcio de Transporte Metropolitano (CTM).

Diretoria da CDL Recife se reúne com secretária do Recentro

7 de fevereiro de 2025

Na tarde de ontem, 04/02, a diretoria da CDL Recife se reuniu com a secretária Ana Paula Vilaça e a equipe do Recentro, para tratar das ações previstas para o Centro do Recife, neste ano de 2025.

Estiveram presentes o presidente da CDL Recife, Fred Leal, os diretores Paulo Monteiro e Ivson Barbosa e o cunsultor Francisco Cunha.

Integração entre lojas físicas e digitais é aposta de futuro do varejo

Quais as tendências para o futuro do comércio varejista no Brasil? Para dar conta da resposta, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio) promove nesta quinta-feira (7) o webinário O Futuro do Varejo – Tecnologias e Estratégias da NRF 2025, voltado aos empresários do setor para sinalizar os cuidados e preparativos necessários, tanto a curto quanto a médio e longo prazos.

Integração entre lojas físicas e digitais e serviços de entregas rápidas são dois pontos levantadas pela entidade que merecem atenção por parte dos varejistas que quiserem crescer, ou pelo menos manter-se, em atividade. A avaliação partiu da assessora técnica da entidade, Kelly Carvalho, a partir das discussões de outro evento, realizado em janeiro nos Estados Unidos, organizado pela National Retail Federation (NRF).

“A digitalização deve ser priorizada, com investimentos em e-commerce, marketplaces e integração entre canais físicos e digitais. O varejo de bens essenciais tende a se beneficiar do aumento da renda e do emprego, enquanto segmentos dependentes de crédito devem focar em promoções e condições facilitadas de pagamento”, disse Kelly.

Para a assessora, “o futuro do comércio online e do varejo tradicional será marcado pelo equilíbrio cada vez mais dinâmico, onde a integração dos dois formatos se tornará essencial para o sucesso das empresas”.

A integração entre os meios físico e digital (modelo omnichannel) será indispensável, comentou Kelly, ao acrescentar que as lojas físicas deixarão de ser apenas pontos de venda e passarão a atuar como centros de experiência, distribuição e suporte, “onde os consumidores poderão experimentar produtos antes de comprar online, retirar pedidos feitos pela internet e contar com um atendimento mais personalizado”.

Além disso, ela disse também que “o conceito ‘phigital’, que mescla o ambiental com o físico, será cada vez mais explorado com tecnologias como provadores virtuais, realidade aumentada e pagamentos sem contato”.

Setores mais promissores

Quanto aos setores do varejo que têm boas perspectivas para o futuro estão beleza e bem-estar, impulsionado pelo envelhecimento da população, com o crescimento das farmácias, suplementos e cosméticos. Também é o caso do segmento de casa e construção, pelos interesses em reformas e automação residencial, “além da crescente demanda por soluções sustentáveis, como energia solar”.

Já as redes de shopping centers sem presença digital forte podem perder espaço, prevê Kelly. “O segmento de eletrodomésticos e eletrônicos, dependente de crédito, enfrenta desafios devido às taxas de juros elevadas, que levam os consumidores a adiarem compras de alto valor. O fast fashion sofre concorrência crescente de gigantes asiáticos como Shein e Temu, enquanto cresce a demanda por moda sustentável”, completou a assessora.

FONTE: Agência Brasil

5 dicas para organizar as finanças em 2025

3 de fevereiro de 2025

Confira algumas ideias para mudar sua relação com o dinheiro, ajudando a alcançar metas e evitar sustos

Cuidar do dinheiro é essencial, faz parte de uma vida saudável e traz tranquilidade emocional. Por isso, a educação financeira oferece ferramentas essenciais para tomar decisões inteligentes, evitar dívidas desnecessárias e alcançar sonhos, como comprar um imóvel, investir em projetos pessoais ou garantir uma aposentadoria tranquila.

Pensando nisso, a fintech Koin traz 5 dicas práticas para ajudar você a controlar seus gastos, poupar dinheiro e garantir um ano mais tranquilo. “O começo de ano é fundamental, porque precisamos lidar com as despesas típicas do período e não podemos nos comprometer para o resto de 2025″, destaca Juana Angelin, Chief Operating Officer da fintech.

Ela lembra que há muitas contas nestes dois, três meses, como impostos (IPVA, IPTU), material escolar e as contas de fim de ano no cartão de crédito. “Agora é o momento ideal para reorganizar as finanças e se programar para comprar com planejamento e tranquilidade ao longo do ano”, diz.

Avalie sua situação financeira

Antes de qualquer decisão nova, é essencial entender como estão suas finanças. Liste seus ganhos e despesas, separando-as entre fixas (como aluguel e contas de casa) e variáveis (lazer e compras). Isso ajudará a identificar onde estão os gastos e a definir prioridades.

Crie um orçamento que funcione para você

Com base no diagnóstico financeiro, elabore um orçamento mensal realista. Priorize os gastos essenciais, defina limites para despesas extras e reserve uma parte da sua renda para poupança.

Construa uma reserva de emergência

Imprevistos acontecem – e estar preparado faz toda a diferença. Comece a guardar, mensalmente, uma quantia para formar uma reserva de emergência, idealmente capaz de cobrir de três a seis meses de despesas básicas.

Se programe para grandes despesas

Contas anuais, como impostos e seguros, podem pesar no orçamento se você não se planejar. Divida esses custos ao longo dos meses, reservando pequenas quantias com antecedência para evitar apertos no futuro.

Adote o consumo consciente

Antes de comprar algo, pergunte-se: “Eu realmente preciso disso?”, “Posso esperar por uma promoção?” ou “Esse gasto está alinhado com meus objetivos financeiros?”. Isso ajuda a evitar compras por impulso e economizar