Alagamentos e chuvas em excesso afetaram o movimento comum nas lojas da capital

Alagamentos e chuvas em excesso afetaram o movimento comum nas lojas da capital A população do Grande Recife enfrentou um …
Alagamentos e chuvas em excesso afetaram o movimento comum nas lojas da capital A população do Grande Recife enfrentou um …
Alagamentos e chuvas em excesso afetaram o movimento comum nas lojas da capital
Na tarde de ontem, 04/02, a diretoria da CDL Recife se reuniu com a secretária Ana Paula Vilaça e a …
Na tarde de ontem, 04/02, a diretoria da CDL Recife se reuniu com a secretária Ana Paula Vilaça e a equipe do Recentro, para tratar das ações previstas para o Centro do Recife, neste ano de 2025.
Estiveram presentes o presidente da CDL Recife, Fred Leal, os diretores Paulo Monteiro e Ivson Barbosa e o cunsultor Francisco Cunha.
Quais as tendências para o futuro do comércio varejista no Brasil? Para dar conta da resposta, a Federação do Comércio de …
Quais as tendências para o futuro do comércio varejista no Brasil? Para dar conta da resposta, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio) promove nesta quinta-feira (7) o webinário O Futuro do Varejo – Tecnologias e Estratégias da NRF 2025, voltado aos empresários do setor para sinalizar os cuidados e preparativos necessários, tanto a curto quanto a médio e longo prazos.
Integração entre lojas físicas e digitais e serviços de entregas rápidas são dois pontos levantadas pela entidade que merecem atenção por parte dos varejistas que quiserem crescer, ou pelo menos manter-se, em atividade. A avaliação partiu da assessora técnica da entidade, Kelly Carvalho, a partir das discussões de outro evento, realizado em janeiro nos Estados Unidos, organizado pela National Retail Federation (NRF).
“A digitalização deve ser priorizada, com investimentos em e-commerce, marketplaces e integração entre canais físicos e digitais. O varejo de bens essenciais tende a se beneficiar do aumento da renda e do emprego, enquanto segmentos dependentes de crédito devem focar em promoções e condições facilitadas de pagamento”, disse Kelly.
Para a assessora, “o futuro do comércio online e do varejo tradicional será marcado pelo equilíbrio cada vez mais dinâmico, onde a integração dos dois formatos se tornará essencial para o sucesso das empresas”.
A integração entre os meios físico e digital (modelo omnichannel) será indispensável, comentou Kelly, ao acrescentar que as lojas físicas deixarão de ser apenas pontos de venda e passarão a atuar como centros de experiência, distribuição e suporte, “onde os consumidores poderão experimentar produtos antes de comprar online, retirar pedidos feitos pela internet e contar com um atendimento mais personalizado”.
Além disso, ela disse também que “o conceito ‘phigital’, que mescla o ambiental com o físico, será cada vez mais explorado com tecnologias como provadores virtuais, realidade aumentada e pagamentos sem contato”.
Quanto aos setores do varejo que têm boas perspectivas para o futuro estão beleza e bem-estar, impulsionado pelo envelhecimento da população, com o crescimento das farmácias, suplementos e cosméticos. Também é o caso do segmento de casa e construção, pelos interesses em reformas e automação residencial, “além da crescente demanda por soluções sustentáveis, como energia solar”.
Já as redes de shopping centers sem presença digital forte podem perder espaço, prevê Kelly. “O segmento de eletrodomésticos e eletrônicos, dependente de crédito, enfrenta desafios devido às taxas de juros elevadas, que levam os consumidores a adiarem compras de alto valor. O fast fashion sofre concorrência crescente de gigantes asiáticos como Shein e Temu, enquanto cresce a demanda por moda sustentável”, completou a assessora.
FONTE: Agência Brasil
Confira algumas ideias para mudar sua relação com o dinheiro, ajudando a alcançar metas e evitar sustos Cuidar do dinheiro …
Confira algumas ideias para mudar sua relação com o dinheiro, ajudando a alcançar metas e evitar sustos
Cuidar do dinheiro é essencial, faz parte de uma vida saudável e traz tranquilidade emocional. Por isso, a educação financeira oferece ferramentas essenciais para tomar decisões inteligentes, evitar dívidas desnecessárias e alcançar sonhos, como comprar um imóvel, investir em projetos pessoais ou garantir uma aposentadoria tranquila.
Pensando nisso, a fintech Koin traz 5 dicas práticas para ajudar você a controlar seus gastos, poupar dinheiro e garantir um ano mais tranquilo. “O começo de ano é fundamental, porque precisamos lidar com as despesas típicas do período e não podemos nos comprometer para o resto de 2025″, destaca Juana Angelin, Chief Operating Officer da fintech.
Ela lembra que há muitas contas nestes dois, três meses, como impostos (IPVA, IPTU), material escolar e as contas de fim de ano no cartão de crédito. “Agora é o momento ideal para reorganizar as finanças e se programar para comprar com planejamento e tranquilidade ao longo do ano”, diz.
Avalie sua situação financeira
Antes de qualquer decisão nova, é essencial entender como estão suas finanças. Liste seus ganhos e despesas, separando-as entre fixas (como aluguel e contas de casa) e variáveis (lazer e compras). Isso ajudará a identificar onde estão os gastos e a definir prioridades.
Crie um orçamento que funcione para você
Com base no diagnóstico financeiro, elabore um orçamento mensal realista. Priorize os gastos essenciais, defina limites para despesas extras e reserve uma parte da sua renda para poupança.
Construa uma reserva de emergência
Imprevistos acontecem – e estar preparado faz toda a diferença. Comece a guardar, mensalmente, uma quantia para formar uma reserva de emergência, idealmente capaz de cobrir de três a seis meses de despesas básicas.
Se programe para grandes despesas
Contas anuais, como impostos e seguros, podem pesar no orçamento se você não se planejar. Divida esses custos ao longo dos meses, reservando pequenas quantias com antecedência para evitar apertos no futuro.
Adote o consumo consciente
Antes de comprar algo, pergunte-se: “Eu realmente preciso disso?”, “Posso esperar por uma promoção?” ou “Esse gasto está alinhado com meus objetivos financeiros?”. Isso ajuda a evitar compras por impulso e economizar
Novo índice foi definido em reunião do Copom, nesta quarta-feira (29) O Comitê da Política Monetária (Copom) definiu, durante reunião …
Novo índice foi definido em reunião do Copom, nesta quarta-feira (29)
Os pagamentos digitais não são apenas uma tendência passageira, são o futuro do comércio. Imagine-se em uma fila interminável no …
Os pagamentos digitais não são apenas uma tendência passageira, são o futuro do comércio.
Imagine-se em uma fila interminável no supermercado, carteira em mãos, contando as moedas para pagar suas compras. Agora, pense em simplesmente aproximar seu smartphone de um terminal e… pronto! Compra realizada em segundos. Bem-vindo ao mundo dos pagamentos digitais, onde a conveniência reina suprema e a sua carteira física está se tornando tão obsoleta quanto uma máquina de escrever!
Nos últimos anos, houve uma verdadeira revolução na forma como lidamos com dinheiro. De acordo com um relatório da Statista, espera-se que as transações de pagamento digital atinjam US$ 16,59 trilhões em todo o mundo até 2028. Isso não é apenas um número impressionante; é um sinal claro de que estamos caminhando a passos largos para um futuro sem dinheiro físico. A evolução dos pagamentos digitais tem sido nada menos que espetacular:
Mais do que apenas conveniência
O varejo nunca mais será o mesmo, e isso é uma ótima notícia! Segundo pesquisa da KPMG, 58% dos consumidores globais consideram os métodos de pagamento oferecidos como um fator crucial na escolha de onde comprar. Isso significa que as lojas que abraçarem os pagamentos digitais não estão apenas facilitando a vida dos clientes, mas também ganhando uma vantagem competitiva significativa.
O futuro dos pagamentos é tão empolgante quanto um parque de diversões high-tech. Imagine pagar com um piscar de olhos (literalmente, com tecnologia de reconhecimento facial) ou fazer uma transferência bancária com um comando de voz. De acordo com um relatório da PwC, 86% dos bancos acreditam que as interfaces de usuário baseadas em voz se tornarão mainstream nos próximos cinco anos.
Os pagamentos digitais não são apenas uma tendência passageira, são o futuro do comércio. Eles estão transformando a maneira como compramos, vendemos e interagimos com o dinheiro. À medida que avançamos para um mundo cada vez mais conectado, é crucial que consumidores e empresas abracem essa mudança.
Fonte: Varejo S.A
O encantamento do cliente interno traz bons resultados junto ao cliente final, além de levar economia para o negócio Para …
O encantamento do cliente interno traz bons resultados junto ao cliente final, além de levar economia para o negócio
Para convencer o consumidor de que seu produto é bom, é preciso antes que você mesmo esteja convencido – e isso se estende a todo o time que forma um negócio. Por isso, trabalhar com a motivação e encantamento de seu cliente interno é tão importante e estratégico quanto a comunicação com o público final.
Em geral, é preciso focar no bem-estar e na valorização dos colaboradores, o que ajuda para a retenção de talentos e o crescimento sustentável das empresas. Com o avanço acelerado da tecnologia e um contexto mundial que tem impacto na mudança rápida de comportamento do consumidor, atrair e reter profissionais qualificados não é apenas uma questão de benefícios financeiros, mas de criar uma cultura organizacional que promova propósito, engajamento e reconhecimento.
De acordo com Alexandre Slivnik, especialista em excelência de serviços, palestrante com mais de 20 anos de experiência e vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), estratégias de retenção de talentos, como programas de desenvolvimento contínuo, reconhecimento personalizado e ambientes que estimulem a inovação, são fundamentais. “Mais do que prevenir a rotatividade, essas práticas constroem equipes que entregam resultados superiores”, explica.
Colaborador feliz, cliente satisfeito
“Quando as empresas colocam os colaboradores no centro de suas estratégias, o impacto nos resultados é imediato. Funcionários engajados e reconhecidos não apenas permanecem na empresa, mas também transformam a experiência do cliente em algo memorável. Isso gera um ciclo de encantamento que beneficia todas as partes envolvidas”, destaca Alexandre.
Ele ressalta que investir na retenção de talentos também se traduz em economia para as empresas. Com a diminuição de custos relacionados a novas contratações e treinamentos para adaptação, as organizações podem concentrar esforços na inovação e na entrega de valor ao mercado e capacitação dos próprios funcionários. Além disso, colaboradores que se sentem parte do propósito organizacional tornam-se agentes ativos de fidelização de público, ajudando a construir marcas fortes e diferenciadas.
Em 2025, empresas que integram práticas de encantamento do cliente interno a seus pilares estratégicos estarão melhor posicionadas para enfrentar os desafios do mercado. “Retenção de talentos e foco no bem-estar dos colaboradores são tendências importantes e fatores essenciais para transformar organizações em protagonistas de excelência e crescimento sustentável”, conclui o especialista.
Fonte: Varejo S.A
Na tarde desta terça-feira (28), Fred Leal, presidente da CDL Recife, juntamente com os diretores Hugo Philipssen (Executivo) e Paulo …
Na tarde desta terça-feira (28), Fred Leal, presidente da CDL Recife, juntamente com os diretores Hugo Philipssen (Executivo) e Paulo Monteiro (Institucional), recebeu Guilherme Cavalcanti, secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco, na sede da instituição para debater estratégias de fomento ao comércio por parte do governo.
O encontro também contou com a presença de Fred Vasconcelos, secretário executivo de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco.
Apesar dos benefícios evidentes, a implementação de uma estratégia omnichannel não é isenta de desafios No cenário atual do varejo, …
Apesar dos benefícios evidentes, a implementação de uma estratégia omnichannel não é isenta de desafios
No cenário atual do varejo, a integração de múltiplos canais de venda tornou-se não apenas uma tendência, mas uma necessidade vital para o sucesso das empresas. O conceito de omnichannel surge como uma estratégia revolucionária, prometendo transformar a experiência do consumidor e impulsionar as vendas de forma significativa.
Basicamente, o omnichannel refere-se à estratégia de integração seamless de todos os canais de venda e pontos de contato com o cliente, proporcionando uma experiência de compra unificada e consistente. Seja online, offline ou através de dispositivos móveis, o consumidor deve poder interagir com a marca de maneira fluida e sem barreiras. De acordo com uma pesquisa da Harvard Business Review, 73% dos consumidores utilizam múltiplos canais durante sua jornada de compra. Isso demonstra claramente a necessidade de uma presença omnichannel robusta para atender às expectativas dos clientes modernos.
Impacto nas vendas
A implementação de uma estratégia omnichannel pode ter um impacto direto e mensurável nas vendas. Um estudo da IDC Retail Insights revelou que os compradores omnichannel que têm a capacidade de converter em qualquer canal têm um valor de vida útil 30% maior.
Além disso, a satisfação do cliente tende a aumentar significativamente. Segundo o relatório “State of the Connected Customer” da Salesforce, 75% dos consumidores esperam uma experiência consistente, independentemente de onde interajam com uma marca (redes sociais, atendimento ao cliente, website, etc.).
Casos de sucesso
No Brasil, temos exemplos notáveis de varejistas que abraçaram o conceito omnichannel com resultados impressionantes. A Magazine Luiza, por exemplo, em 2019 reportou um aumento de 56% nas vendas online, “coincidentemente” após integração de lojas físicas, e-commerce e marketplace, que faz parte de uma estratégia omnichannel.
Outro caso de sucesso é o da Riachuelo, em 2020, que viu suas vendas digitais crescerem 380% após investir em uma plataforma omnichannel robusta, permitindo que os clientes comprem online e retirem nas lojas físicas, entre outras opções.
Desafios na implementação do omnichannel
Apesar dos benefícios evidentes, a implementação de uma estratégia omnichannel não é isenta de desafios. Uma pesquisa da Retail Systems Research mostrou que 54% dos varejistas citam a dificuldade em integrar sistemas back-end como o principal obstáculo para uma verdadeira experiência omnichannel.
Outros desafios incluem:
O futuro
À medida que avançamos, espera-se que o omnichannel evolua ainda mais com a incorporação de tecnologias emergentes. A realidade aumentada (AR) e a inteligência artificial (AI) prometem elevar a experiência omnichannel a novos patamares, permitindo experiências de compra ainda mais imersivas e personalizadas.
A 25ª edição do relatório Accenture Technology Vision 2025 revela que a inteligência artificial (IA) está inaugurando uma nova era de autonomia para empresas. O relatório aponta que 69% dos executivos acreditam que a IA está acelerando a reinvenção empresarial, enquanto 77% afirmam que seus benefícios só serão plenamente alcançados com sistemas baseados em confiança
A estratégia omnichannel não é apenas uma opção, mas uma necessidade imperativa para os varejistas que desejam se manter competitivos no mercado atual. Ao integrar efetivamente todos os canais de venda e pontos de contato, as empresas podem oferecer uma experiência superior ao cliente, aumentar a fidelidade e, consequentemente, impulsionar as vendas.
Para o varejo brasileiro, abraçar o omnichannel representa uma oportunidade de ouro para se destacar em um mercado cada vez mais disputado. As empresas que conseguirem implementar com sucesso essa estratégia estarão bem posicionadas para prosperar na era do comércio unificado, onde as fronteiras entre o físico e o digital se tornam cada vez mais tênues.
De acordo com dados da Fecomércio-PE, de janeiro de 2023 a dezembro de 2024, a capital registrou uma queda de …
De acordo com dados da Fecomércio-PE, de janeiro de 2023 a dezembro de 2024, a capital registrou uma queda de 16,5% na inadimplência, que passou de 79 mil para 66 mil famílias no mesmo período
Setores como papelaria, vestuário e eletrônicos registram aumento na procura com a chegada do novo ano letivo A aproximação do …
Setores como papelaria, vestuário e eletrônicos registram aumento na procura com a chegada do novo ano letivo
A aproximação do início das aulas tem gerado um movimento intenso no comércio do Recife, especialmente nos segmentos de papelaria, vestuário, calçados e eletrônicos. Pais e responsáveis correm para garantir o material escolar, com destaque para itens como livros, cadernos, mochilas, canetas e artigos de papelaria. Para muitos, é o momento de completar as compras iniciadas com antecedência. Além disso, a demanda por roupas e calçados, essenciais para o retorno às aulas, também impulsiona as vendas na cidade.
No Centro do Recife, o fluxo de consumidores tem sido notável. O diretor institucional da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL Recife), Paulo Monteiro, destaca que a volta às aulas traz um impacto positivo ao comércio local. “A retomada das aulas reflete de maneira favorável ao comércio, animando os negócios do varejo no início do ano. Nossa expectativa com relação às vendas neste período de volta às aulas, no início do ano, é positiva”, afirmou Monteiro. Além disso, ele observa que a crescente adoção de aulas híbridas e o uso de tecnologias no ensino têm gerado uma demanda crescente por produtos tecnológicos, como notebooks, tablets e acessórios.
Outro reflexo da transformação no cenário educacional é o aumento da busca por eletrônicos. Com o ensino cada vez mais digital, a procura por dispositivos que atendam às novas exigências de estudo se intensifica. “A diversificação no formato de ensino, como o crescimento das aulas híbridas e a utilização de tecnologias no ensino, trouxe a busca por itens tecnológicos, como notebooks, tablets e acessórios”, complementou Monteiro. Esse cenário reforça a necessidade de adaptação do comércio às novas demandas dos consumidores.
Para quem busca economizar durante as compras, o diretor da CDL Recife sugere algumas estratégias. “Os pais e consumidores devem fazer pesquisas, procurar nas redes sociais e nas lojas, verificar quais são aquelas que estão oferecendo condições mais atrativas, não só de preço, mas até de parcelamento dos produtos”, orienta. Uma alternativa para reduzir os gastos é reutilizar materiais de anos anteriores, caso estejam em boas condições. Assim, é possível equilibrar o orçamento sem comprometer a qualidade das compras para o novo ano letivo.
Fonte: Algo Mais
A edição de janeiro do Panorama do Comércio, publicado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), já está disponível A …
A edição de janeiro do Panorama do Comércio, publicado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), já está disponível
A edição de janeiro de 2025 do Panorama do Comércio, publicado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), já está disponível. As projeções iniciais para 2025 indicam um crescimento econômico moderado de 2,0% e uma inflação de 5,0%, novamente acima da meta estabelecida. Os dados revelam a evolução recente das expectativas e destacam os obstáculos que o setor precisará enfrentar nos próximos meses.
Ainda que as projeções sejam preliminares, já se observa um ambiente macroeconômico mais pressionado, especialmente devido à escalada da taxa de juros. O Banco Central sinalizou novas altas da SELIC, que, segundo o Boletim Focus, pode encerrar 2025 em 15,0% ao ano, um patamar consideravelmente superior ao esperado. Além disso, a cotação do dólar deve permanecer elevada, com projeções indicando uma taxa de R$ 6,00, reforçando o impacto das incertezas externas e internas na economia brasileira.
Os principais desafios para o próximo ano se concentram em dois eixos: o ambiente externo e a questão fiscal. No cenário internacional, as decisões de política econômica dos Estados Unidos desempenham um papel crucial. A adoção de medidas expansionistas pelo governo norte-americano pode pressionar ainda mais a inflação global e, consequentemente, a taxa de câmbio no Brasil.
Já no ambiente doméstico, as preocupações fiscais persistem, exigindo do governo ações concretas para garantir a sustentabilidade das contas públicas. A credibilidade fiscal será um fator determinante para reduzir as incertezas e criar um ambiente mais previsível para o setor produtivo.
Desempenho do comércio em 2024
Em relação ao desempenho do comércio em 2024, o mês de novembro trouxe uma surpresa negativa. De acordo com o IBGE, as vendas do varejo registraram uma queda em comparação com outubro, mesmo com o impulso da Black Friday. No entanto, no acumulado de janeiro a novembro, o setor manteve um crescimento expressivo, refletindo a resiliência do consumo ao longo do ano.
Outro ponto de destaque foi o mercado de trabalho, que continuou aquecido. O comércio registrou um aumento na criação de vagas em novembro, acompanhando a tendência de expansão sazonal típica do fim de ano.
No entanto, os desafios para o consumidor permanecem. O levantamento da CNDL e do SPC Brasil aponta que o número de brasileiros inadimplentes chegou a 68,5 milhões, evidenciando a necessidade de uma gestão mais eficiente das finanças pessoais. O início do ano será uma oportunidade importante para renegociações, revisão de políticas de crédito e reestruturação do orçamento familiar.
O que esperar para 2025
Com um quadro quase completo de 2024, os desafios para 2025 já começam a se delinear. A expectativa de juros mais altos e um dólar valorizado exigirá cautela por parte dos empresários, que precisarão ajustar suas estratégias para um cenário de menor crescimento e maior custo de capital.
Assista também ao vídeo abaixo com a especialista em Finanças da CNDL, Merula Borges, com a análise do Panorama do Comércio deste mês.
Fonte: Varejo S.A
Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies. Confira aqui nossa Política de Privacidade.